Ai, gente.
Eu não sei ainda se estou preparada ou não para dar meu veredicto (jura que essa palavra ainda tem c ?) final. O que eu sei é que desde anteontem à noite quando a
Anna me indicou pra fazer o meme, que eu não consegui pensar em outra coisa. Também não consegui dormir direito. Mas eu explico: Anna Vitória, a bochechinha rosada (minha referência a meninas com menos de 18 anos - veja lá embaixo no fim da página o tanto de bochechinhas rosadas que me seguem!) mais nova (de idade!) e mais antiga (de leitora!) deste meu blog, e que, mesmo tendo metade da minha idade (olha aqui a minha ruga!) é uma das pessoas mais cinéfilas que eu conheço. E pior: não é cinéfila no sentido de sair assistindo todo blockbuster que sai no cinema não. Ela é cinéfila daquelas pessoas que chega na prateleira escura e escondida das locadoras, em busca daqueles filmes que ninguém vê e que é sorte se estiverem sem mofo (ah é, o negócio agora é dvd - e eu acho que dvd não pega mofo. Mas Anna Vitória devia ter vivido na época das fitas VHS, porque é a cara dela!). Anna assiste a filmes da época de 30 e é uma menina das antigas, mas também à frente do seu tempo: pois sabe que quase nada se cria e tudo se renova - e se hoje há grandes best sellers do cinema, a maioria só o são porque fazem referência à filmes feitos lá atrás, na época de nossas avós.
Repara na responsabilidade. Na minha responsabilidade, como mulher adulta e madura [não] e com o dobro da idade dela, de fazer uma lista de 10 melhores filmes de todos os tempos. Repara no meu peso nas costas em honrar 31 anos na cara não só de opinião, mas também de termos técnicos em diretoria, figurino, efeitos e tudo o mais que Anna Vitória, 16 anos, aparentemente uma adolescente com atitudes, gostos e argumentos adolescentes [não], tem de bagagem cinéfila nessa vida. Devo dizer que, anteontem quando eu li no blog dela a respeito da minha intimação (porque foi assim que eu me senti) toda a minha noite de sono ininterrupta se esvaiu sob meus dedos. Porque a partir daí, cada piscada de olho que eu tive durante a noite na tentativa de dormir, a cada viajada característica de alguém que está pegando no sono que a minha mente dava, de repente eu acordava aos pulos gritando TAL FILME! MEU DEUS, NÃO POSSO ESQUECER DESSE! Dormi com uma prancheta com papel e lápis ao lado da cama, tá Anna Vitória? Mas antes que você, Anninha querida, se jogue por aí de qualquer ponte de remorso (duvido) por ter me selecionado para uma tarefa que me deixou tão nervosa acabando assim com todo um futuro brilhante cheio de gostos e opiniões tão peculiares e tão ricas que com certeza está por sua frente, eu digo que tenho metade da culpa no cartório.
Tenho culpa sim. Porque eu não sei nem o que eu comi ontem. Porque meu irmão está aí pra provar pra quem quiser saber que eu quando começo a contar sobre um filme 'sabe, aquele lá?', se eu souber o título é lucro. Se eu acertar o nome do protagonista, idem. Mas não, você NUNCA vai me ver contar um filme e permanecer fiel à ele do começo ao fim da história. Eu NUNCA começo e termino contando do mesmo filme. Eu embaralho tudo o bagulho sem perceber e você é capaz de sentar pra me ouvir contar de Bastardos Inglórios e terminar me ouvindo dizer que "então Nemo encontrou seu pai e foi feliz pra sempre". Juro. E eu sou mesmo da comunidade 'Misturo Histórias de Filmes - pede pra sair, Zé Pequeno!' do Orkut. Mas em minha defesa eu posso dizer que isso não é coisa da idade. Eu sempre fui assim. A diferença é que quando eu era menor e ia contar de algum filme, chegava no fim da história eu dizia "ah, esqueci, lembra daquela parte lá do começo?" e então eu incluía mais alguma parte super importante que havia esquecido e então o coitado que começou a ouvir a história saía até meio tonto e sem entender nada quando terminava a conversa. Mas agora eu não conto mais filmes não. Agora se você conseguir a proeza DE EU ME LEMBRAR qual filme era o que e em qual acontecia o que e com quem já é um grande avanço da minha pessoa. Concluindo: se eu não sei nem o que comi ontem, como vou conseguir me lembrar dos 10 melhores filmes de todos os tempos na minha opinião, e ainda: como vou ter certeza que aquela parte fantástica daquele filme sensacional pertence mesmo ao título que estou pensando que pertence? Não é fácil essa minha vida, eu tenho a sensação que alguém chegou nos arquivos da minha memória, pegou todos os papeizinhos organizados de maneira tão perfeccionista (meu ascendente é virgem, oras!), pegou todos assim com as mãos e jogou tudo pra cima igual a Xuxa fazia no programa com as cartas gritando "Êêêh!" sabe? Não, você não sabe, eu sei.
"Por que você aceitou o convite então?" - eu ia perguntar se esse texto não fosse meu e se eu fosse uma terceira pessoa lendo isso. E então eu te respondo: porque eu quis. Aceitei porque, diferente de Anna Vitória e Rob Fleming (que ela conta a respeito no post), que esperaram a vida toda para que alguém lhes perguntassem 'qual é sua lista dos 10 melhores filmes de todos os tempos?", eu sempre tive um certo pavor à essa pergunta. Porque eu tenho opinião sobre quase tudo na face da Terra, eu sou uma pessoa extremamente pensante e descobri semana passada no Soletrando que eu tenho enxaqueca porque meu cérebro é hiperexcitável. E eu nunca soube disso assim oficialmente, mas no fundo, no fundo eu sempre soube que é. Meu cérebro é hiperativo. Ele não para um segundo. Ele tem quase que vontade própria e consegue não só comandar meu corpo fazendo várias coisas ao mesmo tempo mas ainda consegue pensar em muitas coisas ao mesmo tempo. E isso não é uma coisa assim rara não. É todo dia. O tempo todo. Dormindo, inclusive. Eu tenho em média uns 5 sonhos por noite, todas as noites. Que a Superinteressante já falou que a gente só lembra um terço de nossos sonhos, mesmo assim a gente só lembra mesmo se forem importantes. Conclusão, tenho 15 sonhos por noite. Todos importantes pra mim, porque geralmente eu lembro quase tudo. E mais: dizem eles que pessoas que têm pesadelos mais de 3 vezes por semana é porque o cérebro se prepara para lidar com situações. Que um dia, quando acontecerem, se acontecerem, a pessoa vai saber quais as melhores atitudes a tomar porque o cérebro a treinou durante seus pesadelos conforme a vida foi passando. Eu tenho em média 5 pesadelos por semana. Ôpa que se eu dedicasse ao resto do meu corpo todo o empenho que meu cérebro tem por si só não ia ter gostosa sarada no mundo que me encarasse.
Voltando ao assunto, meu cérebro é hiperexcitável e sobre quase tudo no mundo eu tenho minhas opiniões. E sendo interessada em músicas, filmes, livros e cultura, eu tenho minhas preferências e rejeições. E já tentei, muitas vezes mesmo, fazer minha lista de melhores filmes, mas nunca consegui. Porque meus melhores livros, minhas melhores músicas, meus melhores jogos, eu tenho tudo lá guardado. Eu tenho minhas bibliotecas reais de livros, de cds. Provas concretas de meus gostos, que me lembram todos os dias de minhas referências. Mas filmes não. Filme pra mim é uma coisa que tem demais, muitos, muito parecidos, muita variedade. E então você vai me dizer 'mas música também!'. É. Só que música não é uma coisa complexa. Música você não precisa ficar 2 horas assistindo, analisando, se emocionando ou odiando alguma coisa. Música dura 3 minutos e é aquilo: ou você gosta ou não gosta. E elas estão aí todo dia pra te lembrar, no rádio do carro, nas mp3 do computador, nos carros de som na rua, na balada, no bar ou alguém que passa cantando. Música é uma coisa constante na vida. Música você ouve um pedacinho e já sabe qual é. Filme não. Filmes são lançados, você assiste, gosta, e depois vai assistindo e assistindo e assistindo outros e então a variedade é tanta... que eu me perco. Um belo dia eu não me lembro mais. Então não sei mais dizer se esse filme que eu vi ontem no cinema é melhor que aquele que eu assisti há 20 anos atrás na Sessão da Tarde. Porque aquele eu sei que também gostei, mas nunca mais o vi. Talvez eu tenha gostado porque eu era uma criança de 10 anos na tranquilidade de uma tarde vendo tv e que gostaria de qualquer filme nessas condições, por pior que fosse. Mas talvez eu tenha gostado porque era realmente bom. Mas como saber? Assistindo de novo. E então você não acha que se eu começar a rever todos os filmes que já assisti e já gostei em alguma fase da minha vida, quando terminar de assisti-los eu vou voltar à minha estaca zero e não lembrar do primeiro? Eu acho. Por isso eu nunca fiz uma lista de meus melhores filmes. NUNCA. Lá no meu perfil do Facebook eu tenho alguns filmes que gosto, mas até a sugestão da Anna pra eu fazer um meme eu não sabia se eram os melhores. Até ontem eram só alguns filmes que eu gostei. Por isso cheguei à conclusão que, passada a hora de eu ter uma opinião concreta sobre isso, é um convite que já veio tarde. Temido, sim. Mas necessário. E está na hora de enfrentar esse problema de frente e saber dizer quais são os 10 melhores filmes de todos os tempos na minha opinião.
Mas então. Se eu mal sei associar nome de filme com ator protagonista, imagine se eu sei lá quem é o diretor, ano ou em que é baseado. Não, não sei. E pra quem como a Anna ficou na expectativa de saber quais eram os filmes da minha lista por causa do tamanho do meu nervosismo e da minha dedicação em tentar lembrar de todos os meus preferidos, olhando várias vezes minha modesta coleção de dvds, a lista dos melhores filmes de todos os tempos no Google ou ainda perguntando para o meu irmão quais são os 10 melhores filmes na opinião dele (nenhuma das pesquisas foi para me influenciar, e sim para me LEMBRAR de meus filmes) e sabendo que ainda tive vontade de pegar meu papel e caneta e passar uma tarde lá na locadora catalogando os filmes, caiu do cavalo. É. Porque dependendo do tanto de tempo que você me lê e do tanto que me conhece deveria saber que eu não vou fazer uma baita lista digna de qualquer exigência e pra ninguém botar defeito. Não, não vou. Não vou sequer mencionar, na minha lista de 10 melhores filmes de todos os tempos, algum que tenha ganho ao menos um Oscar. Não. Nada contra premiações nem nada do tipo, eu também não sou do tipo alternativo e que gosta daquelas coisas que ninguém vê. Eu sou toda integrada nos lançamentos, nos hollywoodianos, naquele sucesso que todo mundo está falando. Eu ainda não fui ver o Black Swan porque todo mundo falou e porque depois do Oscar deve ter ficado aquela multidão de gente sentando uns em cima dos outros no cinema, mas assim que sair pra alugar eu vou sim pegar e assistir no conforto do meu lar. Porque todo mundo falou, todo mundo viu. E eu também quero saber do que se trata e ter a minha opinião.
Mas apesar de saber que um top 10 melhores filmes influenciará a opinião de vocês a meu respeito (as pessoas sempre gostam de 'gostar' do que é mais bem cotado), eu não tenho uma lista com grandes obras. Não tenho porque não sou apegada a grandes detalhes, a melhores direções ou atuações. Não presto atenção se foi uma história do além ou se foi sucesso de crítica. Pra mim um filme bom é um filme que eu gostei de assistir. Ou ainda, que fez parte da minha vida em algum momento. Não importa muito se foi o maior romance mela-cueca e com atores de quinta ou se foi um grande sucesso de efeitos especiais com grandes nomes ou baseado em fatos reais. Um bom filme pra mim é um filme que me emociona. Que me deixa pensando nele depois. Que faz com que os anos passem e eu continue com vontade de revê-lo e que, apesar de todo o meu esquecimento e confusão cinéfila do meu cérebro, eu ainda consiga lembrar da maior parte das cenas e encaixá-las como referência em partes da minha vida.
O que eu sei é que, mesmo com a minha simplicidade de escolher filmes que eu considere bons (e que com certeza todo mundo vai ler e pensar que puts, essa mina não entende nada de filmes), mesmo assim foram muito bem escolhidos. E por terem tamanha importância na minha vida (mesmo sendo filmes simplórios e sem nenhum grande valor cultural ou polêmico) ainda assim eu acho que escolhi, aqui dentro de mim, os 10 melhores filmes de todos os tempos da minha vida. Acredito então que eu tenha executado com louvor a tarefa que a pequena (maior que eu) Anna Vitória me passou. Porque mesmo sendo ela tão envolta nos quesitos técnicos do cinema, acredito que saiba exatamente que um filme é um bom filme quando te faz feliz em assisti-lo. E ainda, lisonjeada com o convite para um simples meme em um simples blog (mas com grande valor para mim), eu acredito mesmo que a Anna tenha me convidado justamente por saber que, diferente da lista que a maioria das pessoas faria - baseada em grandes filmes de grande renome (para simplesmente ter os louros de pensamentos alheios do tipo 'óóó, fulano só gosta de filmão') eu estou bem longe de citar filmes para me lisonjear por opiniões que eu não tenha.
Ah, quer saber? Eu ia dividir o post em dois pra ficar mais fácil pra quem lê e tal. Mas eu nunca fiz isso e vou continuar não fazendo. Tá grande, é isso aí mesmo, eu sou assim, se você desistir da leitura tá beleza, se quiser continuar, ótimo. Porque eu ainda tenho uma hora pra escrever essa bagaça e tou super a fim de continuar com a minha empolgação em mais um texto que vai ficar uma bíblia. Ótimo. Continuando:
Eu comecei a bíblia dizendo que não sei ainda se estou preparada para o meu veredicto (continuo não acreditando que ainda tem c nessa palavra) de top 10 melhores filmes de todos os tempos na minha opinião. Mas como eu não dormi direito a noite passada pensando nisso e fiz várias pesquisas para conseguir me lembrar de filmes, eu acho que olhando assim meu papel rabiscado que dormiu comigo durante a noite eu me sinto satisfeita. Talvez daqui algumas horas depois de postado esse texto eu esteja lá no meio da pizza com as amigas e me lembre de algum filme e pense que PUTS, ESQUECI ESSE! Mas por agora, estou feliz com minhas conclusões. Também não sei se daqui algum tempo minhas opiniões vão mudar só porque alguém me contou que o ator principal do filme tal que eu amei foi parar no hospital com uma garrafa enfiada em lugares impróprios (as pessoas fazem isso com meus atores de novelas preferidos) e eu passe a achá-lo nojento e odiar um de meus filmes preferidos até a última encarnação. Mas pensar no futuro nos dá incertezas com relação a tudo na vida e eu me limito a ficar feliz agora. Por hora, Anna Vitória, eu Renata, aos 31 anos de vida e exatamente nesse dia e nesse horário, tenho meu top 10 filmes preferidos de todos os tempos. No presente.
DEZ, eu digo. A lista é feita de dez. Somente. Mas isso não me impede de citar, entrelinhas, muitos outros filmes que eu lembrei no decorrer da execução da minha lista. Memoráveis sim, mas por hora somente coadjuvantes. Vamos lá então:
OS DEZ MELHORES FILMES DE TODOS OS TEMPOS NA MINHA OPINIÃO: (pense num efeito sonoro tipo o do Desafio do Beakman)
Oi. Vim dizer que eram 10, mas Anna Vitória, a mandante do crime, selecionou 12. Então assim, eu também tenho direito. E mais: a ordem aqui é aleatória. São 12, alguns que eu gosto mais, outros que gosto menos, mas todos me provocaram sentimentos marcantes por motivos diferentes. E sentimento é uma coisa que não dá pra mensurar, né? Preparados?

Dirty Dancing: É frufru, é romancinho, é mimimi, mas eu tinha 7 anos de idade quando ele foi lançado e claro que eu não fui ver no cinema nem nada e deve ter demorado mais uns 3 anos pra eu poder assistir porque só a partir daí é que deve ter começado a passar na Sessão da Tarde. E então eu te digo que eu já vi esse filme MUITAS vezes, que é o filme que pode estar passando na tv pra preencher qualquer horário vago em canal de quinta que, se eu ver que está passando, é lá que eu deixo e só paro de assistir quando o filme acaba. Não importa quantas vezes eu já vi, quanto já passou de filme, se está no começo ou no final. Dirty Dancing é o filme que eu assisto sempre como se fosse a primeira vez e não é nada surpreendente se no fim da dança (eleito por mim o melhor trecho de filme de todos os tempos) você me pegar com os olhos meio marejados. Babybrother sempre que diz "está passando o filme da sua vida!" pode crer que é Dirty Dancing e, apesar de ele não ter razão a respeito de ser o filme da minha vida, numa coisa preciso concordar: entre todos os filmes de música modinha dos anos 70/80, entre
Flashdance,
Footloose,
Grease e
Os Embalos de Sábado à Noite, devo dizer que apesar de eu ter em dvd e gostar de todos, Dirty Dancing é pra mim o mais rico em contexto, coreografia, figurino e nos braços largos e fortes que seguram Baby fortemente independente da insegurança da mocinha. Eu sei que o rebolado de
John Travolta em Saturday Night Fever é sensacional, mas eu ficava com o abraço do sensacional e imortal
Patrick Swayze. Ô se ficava!

Entrevista com o Vampiro: Sabe quando você era criança e ia passar férias na casa do primo de idade igual e então vocês planejavam fazer várias coisas inclusive assistir filmes e então seu primo pegava lá um mesmo filme e passava o mesmo toda semana ou então te esperava todas as férias pra vocês assistirem juntos àquele mesmo filme? Então. Principalmente as meninas, já ouvi muita gente que tinha como tal filme o Dirty Dancing e tal. O meu filme favorito de assistir em todas as férias era Entrevista com o Vampiro. Pra você ver meu nível de meiguice. E se você vai me dizer algo do tipo "também, tem Brad Pitt, Antonio Banderas e Tom Cruise!", eu já me adianto pra te responder: é, tem. E eu confesso que teve uma época que eu era mesmo super fã do Tom (olha eu íntima) e minha música preferida era a de
Top Gun, e o
personagem dele é realmente o meu favorito do Entrevista com Vampiro, mas eu sempre achei que o Brad se achava muita areia pro caminhãozinho de qualquer pessoa e sinto dizer que beleza, beleza mesmo, nele, eu só vi em
Lendas da Paixão. Porque meu negócio é homem com cabelo claro e comprido (oi,
Sawyer, te amo!). O bom é que hoje eu gosto do Brad sim, mas pelos personagens muito bons que anda fazendo nos filmes atuais. Brad Pitt se tornou um bom ator, na minha opinião. Mas não bonito. E Antonio Banderas nunca fez meu tipo (só no Zorro, de máscara!), nem faz um personagem de muita importância no filme, então dispenso. Devo dizer que Entrevista com o Vampiro foi meu filme favorito, de todos, número 1, bem por uns 15 anos da minha vida, mas pela riqueza de história. Eu sempre gostei de vampiros e foi esse filme que me fez ter curiosidade pelo assunto. Depois disso,
Drácula de Bram Stoker, que eu só vi o real filme esses dias, em 2010, mas JOGUEI MUITO um
jogo pra PC baseado nele, com Keanu Reeves ofegando de medo e a voz assustadora de
Gary Oldman (prefiro você como
Sirius Black, beibe) me assustando com imagens assustadoramente bem feitas para um game em um modesto Windows 98. A partir daí,
Crepúsculo (porque nem vale a pena falar de
Anjos da Noite e
Van Helsing), sua história é
SÓ bonitinha. Porque no quesito vampiro, vampiro mesmo, eu quero é mais. Ah, quase esqueci: atuação SENSACIONAL da fofíssima
Kirsten Dunst, ainda criança, mas talvez o papel mais memorável da vida dela na minha opinião (que Spider Man que nada, gata, o negócio é ser vampira!).

O Sexto Sentido: Sabe. Você até hoje com certeza já assistiu muitos filmes de terror, mas nesse quesito suspense espíritos e tal. Porque eu já assisti. Muitos. MUITOS. Porque talvez esse seja o meu estilo de filmes preferido. Mais que romance. Mais que comédia. Simplesmente porque filmes desse tipo me prendem a atenção de uma forma fora do comum. Mas muitos dele só prendem ali, enquanto estou assistindo. No máximo à noite, quando vou dormir (e por isso nunca mais vi filmes desse meu gênero preferido depois que passei a morar sozinha - oi, sou cagona, beijos.). Mas O Sexto Sentido, um filme que todo mundo deve achar fichinha, nem dá medo nem nada. Mas em mim dá. E dá porque foi o único filme de suspense com fantasmas que eu achei real. Isso aí. Eu disse REAL. Porque quem vê espíritos, quem sente, quem ouve, quem sabe, quem TEM o sexto sentido sabe que é o filme mais real a respeito que fizeram até hoje. E eu nem estou falando daqueles fantasmas gosmentos com a cabeça estourada que aparecem puf assim embaixo do lençol de repente e dá aquele baita susto. Tou falando das sensações do menino que vai dizer eternamente "I see dead people". Aquele frio que ele sente. Aquela sensação que tem alguém olhando. Aquele vento que bate e você arrepia os pelos das pernas. Ó, deixa pra lá. Mas eu te digo que é assim.

Os Outros: Filme que faz parte do gênero que eu já disse ali em cima ser meu preferido, não posso deixar de citar entre meus 10 melhores filmes de todos os tempos. Mas esse não pelo gênero em si, tampouco pela atuação de Nicole Kidman, uma das minhas atrizes preferidas (mas tem atuações melhores em muitos outros filmes) e nem ainda pela minha associação com o real, como falei a respeito dO Sexto Sentido. Os Outros pra mim foi marcante não por um momento específico, como foi O Chamado (e olha que o telefone lá de casa tocou quando o filme terminou) e a cena clássica da mãe de Samara penteando os cabelos no espelho (uma cena coadjuvante como tantas outras, mas pra mim foi a que mais me arrepiou - e a minha mãe conseguiu comprar um espelho igualzinho àquele, sem saber!), mas Os Outros me cativou por ter um desenrolar característico e específico, que faz com que a gente assista ao filme já sabendo um fim certo. Aquele fim que chega uma certa parte do filme e você grita JÁ SEI, os mordomos são os fantasmas, simples! Mas não. A surpresa do final de Os Outros faz com que ele seja, pra mim, um filme rico pela simples inteligência do autor em mudar o óbvio. E repentinamente. E aquela coisa de terminar o filme incrédulo e com a boca aberta porque não era aquilo que você esperava de um fim me deixa excitantemente super feliz em tê-lo assistido.

Os Fantasmas Contra-Atacam (1988): Ah, pípou. Eu sei que vocês nem são dessa época, que nunca devem ter visto esse filme na locadora pra alugar (porque ele não foi remasterizado para dvd e simplesmente não existe mais) e que o mais próximo que vocês sabem do Fantasma do Natal Passado é a versão animada de nome A Christmas Carol (mesmo Scrooged, mas dessa vez em desenho e com atuação pobre de Jim Carrey), que saiu dia desses. E então eu digo pra vocês que eu sou feliz por ter sido criança nos anos 80. Por meu primeiro filme visto no cinema ter sido Um Hóspede do Barulho, e não um filme qualquer da Xuxa e tal. Sou feliz por ter assistido milhares de vezes Os Fantasmas se Divertem, minha primeira paixão de Tim Burton (e a cena FANTÁSTICA do pó que encolhe cabeças - cara, queria MUITO um desse!). Mas nenhum desses se compara a Os Fantasmas Contra-Atacam, aquele lá, em filme, de 1988. Com a atuação sensacional e as maiores caras e bocas de Bill Murray (que me faria gostar muito de Ghostbusters também - além da fantástica Sigourney Weaver, minha eterna Alien favorita!), Os Fantasmas Contra-Atacam é aquele filme que já contei pra vocês que eu passava as tardes discutindo a respeito de cenas com meu tio mais novo, numa empolgação típica de quem começa a entender o mundo com outros olhos. É na cena do Fantasma do Natal Futuro que eu pensei quando fiquei presa no elevador e penso mais em várias cenas desse que com certeza é a obra prima de todos os filmes de todas as Sessões da Tarde que eu já vi até hoje.

Os Deuses Devem Estar Loucos (1 e 2): Daí que comédia não é um dos meus gêneros preferidos de filme e eu já vou te dizendo isso porque uma coisa é fato: eu odeio comédia escrachada. Odeio aqueles filmes pastelões, aquela coisa ridícula, aquele humor óbvio. Não gosto. Eu até dou risada nesse ou naquele filme, na ceninha do Pânico escondido atrás da cortina em Todo Mundo em Pânico ou no Débi se lascando pra fazer a descarga funcionar em Débi e Lóide. Mas não. De maneira geral eu sempre acho que foi mais perda de tempo do que diversão ter parado pra assistir uma comédia. Mas em Os Deuses Devem Estar Loucos (esse ainda existe pra alugar, corre lá!) o humor apesar de ser aquela coisa de acelerar as cenas como era em Os Trapalhões, não é aquela coisa ridícula. É um filme de uma história séria, cheia de dificuldades, em um estilo de vida antigo e primitivo. Que você se pega chorando de rir no final. Simples assim. E é uma coisa meio sarcástica (apesar de ser humor simples) você rindo aqui da desgraça do outro ali no filme, sabe? Humor sarcástico, gente. Eu nasci pra isso!

Kill Bill (mais o 2 do que o 1): Kill Bill é aquele filme que quando eu vejo o comercial na tv eu digo "esse filme é sensacional". E quando alguém me diz que viu eu digo "esse filme é sensacional". E quando eu vejo que tá 12 reais nas Lojas Americanas eu penso "hoje eu vou levar esse outro filme aqui que é um dos clássicos da Sessão da Tarde que tou fazendo coleção mas eu preciso urgente voltar aqui pra comprar esse Kill Bill - porque esse filme é sensacional". Inclusive eu estou pensando agora se devo passar lá pra comprar hoje. Porque esse filme é sensacional. Kill Bill pra mim começou num filme estranho que estreou no cinema e todo mundo foi ver e todo mundo só falava disso. Eu achava o cartaz feio e não fui. Eu achava a capa do dvd feia, então não aluguei. E não lembro muito bem como foi, mas sei que uns longos 3 anos depois que lançou que eu pensei "não tou fazendo nada mesmo, deixa eu ver esse filme feio". E, gente. Uma Thurman passou pra mim de uma reles maria-ninguém para uma fantástica protagonista que nem nome tinha de um filme fantástico e cheio de histórias de superação e poder feminino. E olha que eu sou machista. Mas a força, a perseverança, as lições, a energia, a vontade de vencer e a simples luta por matar para sobreviver de qualquer mulher fazem com que eu me sinta nas nuvens. Uma Thurman virou de "uma atriz loira qualquer lá" pra minha heroína, rainha, toda-poderosa-salve-salve. E esteve linda-linda-linda também como Hera Venenosa no Batman & Robin e Medusa, em Percy Jackson-preciso-comprar-esse-livro. E sabe, Tarantino. Pulp Fiction pode ter sido seu filme mais famoso e com mais repercussão, que eu quando vi achei sem pé nem cabeça e todo mundo me olha como se eu fosse um ET por isso. Mas por Kill Bill, e só por ele... eu te acho um cara foda.

Harry Potter (mais A Pedra Filosofal do que os outros): Porque eu gosto de todos os filmes e livros, mas o primeiro filme, aquele que foi novidade, que saiu no cinema e foi diferente... tem um valor especial pra mim. Vamos lá: nessa época eu era estagiária de informática no SESC, trabalhava no prédio da Av. Paulista, sem piscina, nem esportes, nem cultura. Ali era a diretoria do SESC, todo mundo correndo e engravatado e cheio dos afazeres e com pedidos pra ontem. Nem parecia o mesmo SESC que todo mundo conhece. Daí que eu era estagiária (reparou na palavra? = camelo?) de informática, uma área que possui 80% de profissionais do sexo masculino e, veja bem, eu era a única menina do setor. Única mulher, única estagiária. Em um lugar cheio de homens novos (na faixa dos 25, 30 anos), imagine. Não, se você acha que eu era a musa inspiradora do local, tá enganado. Só é musa quem está na tv, na Playboy ou o homem só encontra de vez em quando. Esposa, mãe, irmã, E FUNCIONÁRIA são todas muito mais pra camelas que pra musas. Conclusão: eu odiava aquele lugar. Eu aprendi muito, muitas coisas que eu sei hoje devo àquele ano, mas eu odiava aqueles meninos mandando em mim e rindo da minha cara por alguma coisa inútil. Se tem alguma coisa que eu odeio nessa vida é alguém rindo da minha cara. Daí que eles liam Harry Potter. Levavam os livros pro trabalho e liam lá. E comentavam do filme quando saiu. E eu odiava Harry Potter como se fosse um dos meus colegas de trabalho. Não queria ver. Coisa idiota. História infantil pra imbecil ler. E não li. Mas saiu o filme. E eu vi o trailer. E então fui assistir no cinema, só assim pra ver como é que era. E então todo aquele mundo de magia, de Chapéu Seletor, de varinhas feitas pra cada um, de Beco Diagonal, de balas com gosto de vômito, de escola para bruxos, de trouxas, e de tantas-tantas-tantas outras coisas, tantos detalhes pensados, tanta imaginação, tanta coisa que faz com que eu queira estar lá. Ouso dizer (e eu sei que vai ter gente que vai me bater) que Harry Potter talvez seja o único filme que supera o livro. Não no quesito boa escrita e detalhes e fidelidade ao livro, mas na imaginação que se teve para tornar a fantasia, tão fantasia, para a versão cinematográfica. Cada coisinha, cada detalhe, cada brasão de escola, cada cor de uniforme, fotos que se movem, cartas que gritam, escadas que mudam de lugar. Cada item que faz com que tudo seja tão completo e tão especial. Eu me apaixonei quando vi Harry Potter e a Pedra Filosofal no cinema. Saí literalmente encantada. E fã fiel da história, já que a partir daí o namorado da época me deu todos os livros que existiam e mais os que foram lançados depois. Mas a minha paixão são os filmes: a Murta Que Geme num banheiro tão cheio de detalhes. Uma poção polissuco aqui, uma penseira ali. Lindo. É tudo lindo. E então eu devo dizer que, sempre fã de bruxas que eu sou, todos os detalhes dos filmes de bruxas que eu já gostava tanto antes do sensacional boom de Harry Potter não chegam aos pés dos detalhes deste. RIP
Da Magia à Sedução (menos a parte da lista do príncipe perfeito e da chuva de sapos - linda, linda!),
Abracadabra,
As Bruxas de Eastwick,
Elvira, a Rainha das Trevas e
Convenção das Bruxas. Todos perfeitos. Antes de Harry Potter. Obs: MORRA
A Bruxa de Blair, o pior filme de todos os tempos lançado nesse mundo. Tá vai. Tirando aquelas cenas lindas de Michelle Pfeiffer e suas súditas em
Stardunst, o resto do filme eu achei uma merda. Pior que A Bruxa de Blair.

O Fabuloso Destino de Amélie Poulain: Eu não sou fã de filmes que não são Americanos/Ingleses. Não sei, pode ser um pouco de preconceito. Mas talvez seja porque eu repare mais no som das palavras de um idioma diferente do que no filme em si. E então fico eu ali, reparando nos biquinhos franceses ou nas muitas palavras que se usa a língua muitas vezes do espanhol, ou na agressividade do idioma alemão ou russo. Nos japoneses que não sabem pronunciar o R e eu me pego adivinhando o que dizem e dublando suas frases com coisas nada a ver. Não sei. Se não é filme em inglês eu não consigo prestar muita atenção. Mas Amélie Poulain fugiu à regra. E foi a sensibilidade do filme que me chamou a atenção. A delicadeza. O sutil. A inocência. A mão dela enfiada no saco de feijão, coisa que eu sempre adorei fazer. O gnomo que viaja e tira fotos. Assim como Harry Potter, O Fabuloso Destino de Amélie Poulain é cheio dos detalhes, mas dessa vez sutis. Singelos. É uma narrativa em poema. É uma paquera bonitinha. E tudo é tão meigo. Tão romântico. Tão sensível. Tão leve, tão lindinho. Tão eu lá por dentro, beeem por dentro. Lááá no fundo, onde ninguém consegue ver. Sabe?

Desventuras em Série: Eu não sei se eu já falei que gosto de detalhes. Já? rs. O meu amor por Desventuras em Série começou pelo tom sépia que é dado às fotos do filme. E continuou pela edição de fundos. E enveredou pelo figurino bem elaborado e de época de seus personagens. E por cada detalhe de cada casinha, cada cenário, cada coisinha. E caminhou pelo meu gosto pelo sobrenome. Baudelaire. Eu gosto de quase todas as palavras polissílabas em inglês (eu acho que essa palavra é trissílaba, mas tá valendo). Ainda mais assim, com esse esbanjo de vogais. Baudelaire. É sonoro. E eu colocaria esse nome num gato. E essa, aliada à informação de que se eu fosse americana minha filha se chamaria Violet (porque eu adoro essa cor, esse nome - e jogo Detetive com a Dona Violeta) pode parecer simples, mas é um detalhe de um todo que faz a diferença. E mais: eu tenho um certo gosto por desventuras. Acho que é mais legal. Tenho gosto pelo melancólico. Pelo difícil. Pelas lições retiradas de histórias aparentemente tristes, mas que no fim têm seu valor. Eu fujo de filmes de mauricinhos e patricinhas, cheios de facilidades na vida e que esbanjam tudo. Eu gosto do sofrido. Do chorado. Do esforçado. Mas com finais felizes. E acho que assim, a compensação e os louros da vitória no final são muito mais cheios de valor. Merecer, é a palavra. Mas eu devo dizer o que muito me desagrada no filme: Jim Carrey. Não por ser o vilão ou coisa do tipo, mas meu filho, você já foi melhor. Belos tempos que não voltam mais aqueles de O Máscara, Ace Ventura - Um maluco na África, O Grinch, O Todo Poderoso e O Show de Trumman - eu não gosto de Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembranças porque assisti num momento não muito legal da vida). Na minha opinião Jim Carrey estraga o filme. Com humor escrachado, que eu já disse que não gosto. Em compensação, tem a LINDA da Meryl Streep. LINDA, assim em caps lock, porque a melhor atuação dela na minha opinião foi em O Diabo Veste Prada, mas o melhor figurino, cabelo, apresentação e personagem.... foi em Desventuras em Série.

Piratas do Caribe (mais O Baú da Morte do que os outros): Oi. Prazer, Renata. Eu gosto de detalhes, de artigos de época, de enfiar a mão no saco de feijão à granel, de palavras polissílabas do idioma inglês, de bruxas, vampiros, e piratas. Não sei, eu tenho problema. Mas eu tou no meu direito. E podia ser pior. Sei que, além de eu nunca ter ido em uma festa à fantasia na minha vida, porém ter o modelo de uma bela fantasia de pirata para mulher aqui no computador para o caso de, nos meus próximos anos de vida (eu devo ter mais uns 50 pela frente), aparecer uma festa por aí. E então tenho aqui, meu modelo, pra mandar fazer. Porque tem que ser do jeito que eu quero. Agora imagina você, eu lá, 60, 70 anos, no baile da terceira idade que um belo dia alguém inventou que tinha que ser à fantasia. Primeira festa à fantasia da minha vida. Eu vou de pirata. Com 60, 70 anos. E eu já vejo gente perguntando se eu sou O BARRIL do pirata. Então. Piratas do Caribe é o primeiro e único filme de pirata que eu saiba da existência. Lindo no quesito detalhes, diga-se de passagem. E o meu preferido entre os três (futuros 4!) filmes é o segundo porque meu personagem preferido de todos os filmes é Davy Jones. O cara com cara de polvo. E eu acho ele lindo. Mas vamos lá: Johnny Depp, seu lindo. Só você pra ser um cara feio (no quesito beleza) e ainda assim fazer com que a galera suspire de paixão. É o charme, eu sei. Fedido, trapaceiro, ensebado, mentiroso e esfarrapado, ainda assim você é um gato. E, aqui vai meu abaixo assinado: Tim Burton, pare de usar Johnny Depp em seus filmes. Porque mano... em todos os filmes de Tim que Johnny é o protagonista... ele é sempre igual! São sempre as mesmas caras e bocas. É sempre o mesmo jeito de falar. É sempre o mesmo tom de voz. Sabe? Johnny Depp é um cara sensacional, Tim Burton um diretor genial. E eu fui a-pai-xo-na-da por
Edward Mãos de Tesoura. E poderia ter sido também por
A Fantástica Fábrica de Chocolate (apesar de amar o original, de 1964),
Sweeney Todd,
Alice no País das Maravilhas (parênteses necessário para que eu possa ressaltar a SENSACIONAL
Elena Bonham Carter, que assim como Johnny Depp, ficou presa a mais da mesma
Bellatrix Lestrange, mesmo figurino e mesmo penteado descabelado em outros filmes de Tim Burton. Em Alice no País das Maravilhas, Elena se libertou e foi fantástica (e irreconhecível) na caracterização da
Rainha de Copas, meu personagem preferido!). Eu poderia ter sido apaixonada também por esses filmes, que são cheios de figurinos e detalhes, do jeito que eu gosto. Mas tudo que eles têm é mais do mesmo Johnny Depp de Tim Burton. Sabe, enjoei. Piratas do Caribe não é um filme de Tim Burton, e por isso mesmo é o meu preferido de Johnny Depp. Mais solto, mais engraçado, mais que um simples personagem principal. Por isso, pelo humor, pelo figurino, pelo romance, pelas trapalhadas, por tudo mais e, principalmente por Johnny Depp, Piratas do Caribe é um dos 10 melhores filmes de todos os tempos na minha opinião.

Curtindo a Vida Adoidado: Se você chegou até aqui nesse post, já sabe que eu tenho um fraco por filmes dos anos 80. Já sabe que eu sou cinéfila de Sessão da Tarde. E como ser uma cinéfila de Sessão da Tarde sem falar do FANTÁSTICO Ferris Bueller Day's Off? Não tem como. Não tem pra ninguém. Não tem cena de música mais clássica de filme que Ferris dançando Twist and Shout, dos Beatles. Não tem (e nunca vai ter) filme adolescente mais legal de assistir. Não tem comparação. Não tenho palavras. Eu só sei dizer que já vi esse filme tantas, tantas, TANTAS vezes que se eu fechar os olhos ainda sou capaz de vez a cara de Cameron quando a Ferrari cai pela vidraça. Sabe? Não tem pra ninguém. É o melhor. E SALVE FERRIS! \o/
Ué! Você ainda tá aí? Já acabou! Vai embora! Desliga esse computador!
Tá, não acabou não. Não acabou porque mesmo depois dos 10 (doze!) melhores filmes de todos os tempos na minha opinião, eu ainda não fiquei satisfeita. E porque eu acho que nem sempre só os vencedores é que ganham. Sempre tem uma medalha de honra ao mérito.
AS MINHAS MEDALHAS DE HONRA AO MÉRITO VÃO PARA:
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Wall-e, por ter sido a minha animação preferida de todos os tempos. Nada de Rei Leão, nada de Procurando Nemo, nada de Cinderela. O melhor pra mim é Wall-e. Levemente acima de
Coraline (sarcasticamente lindo!).
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10 Coisas que eu odeio em você, por ter feito com que eu me apaixonasse por Heath Ledger mesmo antes dele fazer um filme gay e ficar famoso. Ou ter morrido durante as filmagens de um filme estranho, estranhamente quando o personagem dele no filme também morre. E ainda, antes que ele fizesse o mais sensacional
Coringa (o filme devia ser do Coringa, e não do Batman!) de todos os tempos da face da Terra salve-salve. Nada que se compare a Jon Bon Jovi cantando pra mim, de pertinho, Pretty Woman. Mas eu me apaixonei por Heath Ledger quando ele cantou Can't take my eyes off of you. Para uma personagem de cinema com o gênio incrivelmente igual ao meu. 10 coisas que eu odeio em você foi o filme que eu comprei no Submarino e tive que pedir pra trocar cinco vezes. Porque todos os dvds que recebi estavam com defeito. Todos, no fim, na parte que ela descobre que era uma aposta. Troquei, 5 vezes. Maior trabalho. Mas consegui um filme perfeito, pra guardar, da cena mais romântica de Heath Ledger de todos os tempos.
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As Branquelas, por Terry Crews e sua performance fenomenal de A Thousand Miles, que já ganhou até um post a respeito nesse blog.
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De Repente é Amor, por ser meu filme de romance frufru do Ashton Kutcher preferido, pura e simplesmente porque ele toca desajeitadamente uma música do Bon Jovi na parte mais romântica do filme.
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O Óleo de Lorenzo, que eu vi pela primeira vez na escola, sétima série, e a partir daí ter visto muitas vezes e ainda estar chocada até hoje em como é que pode haver doenças que ninguém sabe o que é. Cadê o HOUSE nessa época, meodeus?
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A Casa do Lago, por ser um filme de romance com história tão incomum. E, assim como Os Outros, com fim incomum. E não, Cidade dos Anjos não está entre meus filmes de romance favoritos. Aliás, eu enjoei horrores daquela música.
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Cartas para Julieta, por ter me feito chorar no fim do filme, coisa rara. Pela história simples, pelo romance bonito, pela vontade de ter uma história igual. Ai, mulher é um negócio, né? Cartas para Julieta me lembrou de
Romeo + Juliet (aquele com Leonardo di Caprio), que eu também sempre gostei.
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Madrugada dos Mortos, por sempre me fazer imaginar em qual loja do shopping eu moraria (e o que faria nela) caso o resto do mundo se transformasse em zumbis.
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O menino do pijama listrado, que assim como
Bastardos Inglórios, se passa na época do nazismo. A diferença é que não tem o humor do, agora ótimo ator, Brad Pitt. E tem o fim que eu ainda não consegui engolir sem sentir aquele amargo na boca.
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Espíritos, porque apesar de eu ter dito não gostar muito de filmes onde o idioma não é inglês, eu gostei desse filme tailandês única e exclusivamente por não ter imaginado o final antes de acabar. E por aquela cena do cobertor, claro. Depois desse filme eu penso duas vezes quando alguém me diz que está meio com dor nas costas ou peso nos ombros.
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Comer, Rezar, Amar (Julia Roberts, sua linda!) e
Nosso Lar (brasileiro, yeah!), por terem feito com que eu pensasse na minha vida e esteja atualmente tentando mudar as coisas e as minhas atitudes para melhor.
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Mestres do Universo, por ser o filme de Sessão da Tarde mais rejeitado, apesar de muito parecido em muitos detalhes com o best seller Star Wars. Por ser um filme bem feito de um desenho animado (a maquiagem do
Esqueleto ficou ótima), coisa que dificilmente se repetirá, já que está para sair a versão anime-gay-constrangedora de Thundercats ao invés de uma coisa decente. E por ser um dos primeiros trabalhos da linda da
Courteney Cox, a supimpa Monica Geller, de Friends. Menininha, voz fininha, toda meiga. Ninguém imaginaria no que ela
ainda iria se tornar. rs
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Poltergeist, por ter sido por muitos anos meu filme de terror preferido. Não só pela história em si, mas pelo fato de muitos atores terem morrido depois que fizeram o filme (em filme bom o pessoal morre de verdade. Né não, Heath Ledger?). Inclusive a atriz de '
Carolaaaine', personagem principal. Foi de Poltergeist que veio toda aquela história Samara-sai-da-televisão de O Chamado. O Exorcista, Sexta-Feira 13, A Hora do Pesadelo sempre foram ridículos pra mim.
E, por fim, eu sei que vocês vão me bater mas eu me sentiria mal de deixá-los fora da minha lista de Honra ao Mérito. Porque não, não são mais meu filmes favoritos, mas já foram, durante alguns anos. Durante minha pré-adolescência, que na minha época as meninas COMEÇAVAM A GOSTAR dos meninos, e não tinha essa pegação-ralação-engravidação que é hoje. Aos 12 anos eu era uma menina, brincando de boneca e sonhando com príncipe encantado. E em recordação a essa época, meus últimos três filmes da minha lista de Honra ao Mérito:
Uma Escola Atrapalhada (por
Angélica e Supla serem o casal mais inspirador dos meus 12 anos de vida),
Lua de Cristal (porque eu curti ver a Xuxa em história de Cinderela - apesar de não ir com a cara dela - e até hoje é a música que eu canto com mais louvor num videokê) e
Sonho de Verão, que eu não lembro bem o que foi que aconteceu com paquitas e paquitos mas eu lembro bem que era a maior pegação (de selinhos) da época.
Tá. Podem ir dormir agora. Eu deixo.
Anna, vamos fazer um top 10 melhores clipes de música agora?? :D