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segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Lidia

(não é você não, engenheira. Seu dia de estrela ainda não chegou. Aguenta ae que no dia que chegar eu faço maionese pra gente comemorar.)


Sou uma pessoa que não chora em filmes. Na verdade eu choro muito pouco nessa vida, e nas poucas vezes que isso acontece quase sempre eu estou chorando de raiva. É mesmo bem raro alguém me ver chorando. Porque eu sou forte. Quase tanto quanto Lidia.


Lidia é uma mulher que um belo dia conheceu aquele que viria a ser seu grande amor. Ela, corpo magro e sedutor, deixou-se envolver pelos encantos dele, um negão de presença. Ele, casado, muito bem de vida, carro de luxo e conta bancária gorda, aproveitou-a até que ela engravidasse e tivesse seu corpo modificado por isso. Ela teve a filha dele e voltou a ter o corpo como o de antes. E então ele se apaixonou por ela novamente, mas ela, magoada, já não tinha por ele a mesma afeição de antes. Ele então gostou de ser pai e quis ter outro filho com ela, dessa vez um homem. Ela, ajudada por outra mulher, ligou as trompas e escondeu o fato do amante. Por anos seguidos ela afirmava que sim, fariam o filho homem que ele tanto queria. Ele, cheio da grana, pagou por anos a fio o tratamento dela para engravidar. Ela, pobre, trompas ligadas e coração cheio de mágoa, usou todo o dinheiro dele pra construir uma casa pra ela e para os filhos. E outra casa pra alugar. E outra casa. Ele, negão cheiroso, a usava estritamente para o sexo. Ela, apaixonada, tinha desejo por ele mas não conseguia mais se deitar. Comprou uma arma um belo dia. E decidiu matá-lo. Em uma carona no carro de luxo dele, ela apertou o gatilho. Uma, duas, três vezes. E a bala não saiu. E ela, no primeiro ato de dignidade que teve na vida, saiu do carro e voltou pra casa andando. Do dinheiro dele ela cresceu na vida. Fez cursos, mudou sua situação financeira. Ele morreu há alguns anos e deixou a certeza de nunca ter amado Lidia. Ela, olhando fixamente para a câmera, disse ter passado por tudo por ser forte. "Tenho tanto jogo de cintura que meu cabelo é duro e pixaim, mas quando eu balanço a cabeça ele balança junto." Lidia, que cantou em cena a música que a faz lembrar dele. A que tocava no toca fitas do carro de luxo, toda vez que ela ligava. E se imaginava nos filmes de Hollywood, feito Marilyn Monroe sentada em um carro conversível e com a echarpe sendo levada pelo vento. Lidia nunca andou em um carro conversível, mas tem várias echarpes. Lidia, uma mulher guerreira.

Que saiu de cena e chorou de soluçar por trás das cortinas.


E eu estou aqui até hoje desesperada querendo dar um abraço nela. Por toda essa sociedade que nos obriga a ser fortes quando tudo o que a gente quer é chorar. Por muitas vezes termos que levantar da cama todos os dias e responder a todos os bom dias e dizer que sim, está tudo ótimo. Quando a gente só quer morrer. Por ter milhares de pessoas todos os dias no Facebook fazendo competição de quem é mais feliz pra exaltar, na maioria das vezes, exatamente o contrário do que se passa por dentro deles. Obrigação de estar bem. Tristeza é guardar no coração, trancada a sete chaves, uma mágoa que não se pode expressar. Não se pode conversar a respeito, não se pode nem chorar. Porque isso é sinal de fraqueza. "Nossa, mas há tempos você já devia ter superado isso". Quem disse? Quem disse que tem tempo pra superar fatos? Quem foi que disse que os três dias que a lei trabalhista dá para luto por morte de familiar são suficientes pra chorar e se recuperar do ocorrido? Quem foi que inventou esse negócio de passar corretivo no rosto pra esconder as olheiras de uma noite mal dormida? Quem foi que disse que a gente tem obrigação de ser feliz?

Chorei junto com Lidia.


Filme "As Canções", de Eduardo Coutinho, foca o cancioneiro brasileiro e 18 personagens. Traz depoimentos que explicam escolhas de músicas como trilhas de suas vidas. (...) O melhor está na história que cada um conta pra explicar porque aquela determinada canção é a trilha da sua vida. (...) Não há grandes peripécias a contar nestas vidas, todas muito comuns e parecidas com a da platéia que as verá. (fonte)



E, fazendo da voz do Queimado as minhas: "quem não gosta de música não tem lembranças."


Mas gente. E o RAMON então? Tô chorando até agora.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

#10,5 Dream

Estava eu hoje de manhã ouvindo o rádio enquanto dirigia até o trabalho (quase morri por estar cantando e fechar um caminhão enorme) e pensei. Que incrível. Ando pensando tanto em músicas que talvez esse blog um dia se torne musical, como o do @_pozzi. Mas veja bem: música talvez seja a minha arte preferida. Capaz de nos fazer ter as mais diversas sensações com o simples fato de ouvir alguém exercitar as cordas vocais (lembrei que eu tava querendo morrer no domingo enquanto algum vizinho ouvia axé). Enfim, pensando eu a respeito de músicas, cheguei à conclusão que todas as músicas que falam sobre sonhos que eu já ouvi até hoje, acabei gostando. Claro, as da variante rock/pop somente, que é só o que eu permito que meus ouvidos ouçam, para que meu cérebro permaneça são. E então que eu sei que a maioria de vocês nem é tão ligado em música assim e muitos outros nem são acostumados a ver clipes e nem gostam e tal. Mas hoje eu quis vir aqui contar pra vocês e mostrar quão lindas são todas as músicas que falam de sonhos.

Sonho. Nem é minha palavra preferida, nem em português nem em inglês. E eu nem gosto daquele doce mole e com aquele creme amarelo no meio. Sei lá, meio que me afoga. Mas no fundo, bem lá no fundo... talvez eu seja uma pessoa sonhadora. E sou feliz por isso. Triste é aquele que não sabe sonhar.

Para os sonhadores: ouçam as musiquinhas! Vale a pena. :)






All I Have to do is Dream, Everly Brothers - a qualidade da música deixa a desejar e o vídeo preto e branco mais ainda. Mas vejam bem: 1961, gente. A Segunda Guerra Mundial ainda estava fresquinha na mente e ninguém nem sonhava em ir à lua ainda. Minha mãe tinha 1 ano de vida e meu pai 3. E chegam os caras jovens porém com aparência sofrida (com terno, porque naquela época não devia ser permitido nem dormir trajando nada que não fosse terno) cantando sobre SONHAR, gente. :~ Com versos inocentes sobre romance (igualzinho o funk proibidão de hoje ¬¬), sobre pegar a mocinha nos braços e sentir o gosto dos lábios. Música essa que estamos nós aqui em 2011, exatos 50 anos depois e eu aposto que quase todo mundo já ouviu essa música por aí, até os mais novinhos. Na versão original ou nas muitas regravações que ela teve, a música está aí até hoje embalando casais e nas trilhas sonoras de novelas. Jajá alguém tipo Justin Bieber regrava, vocês vão ver. Ou pior: alguma dupla sertaneja traduz. Em versão mal e porcamente feita, como eles fazem com todas as músicas. Mas a original é isso aí. Linda.






Dreamer, Supertramp - já comentei no twitter que eu gosto dessa música e vira e mexe estou com ela na cabeça. Hoje, quando eu quase morri esmagada por um caminhão, era essa que eu cantava em alto e bom som no carro. E agora, passado o momento, devo dizer pra vocês que nem assustei. Porque se eu tivesse morrido estaria cantando Dreamer, olha que poético. 1974, eu nem sonhava em vir à vida ainda, mas hoje eu canto essa música como se tivesse vivido esse tempo. Porque meus pais viveram e eu cresci ouvindo o rock de 1970 - e sou imensamente grata a eles por ter tido essa formação.






#9 Dream, John Lennon - tá. Eu sei que apesar de ter sido o mais brilhante Beatle, John Lennon fez toda uma merda na vida. E que deixou filhos e família pra se juntar a uma japonesa estranha e cabeluda que separou o quarteto (antes quinteto!) mais famoso de toda a história da música e hoje é podre de rica sem nunca ter feito nada na vida. MESMO ASSIM, eu amo todas as músicas de John e Yoko quase tanto quanto amo as dos Beatles. Acho que talvez Woman seja a música dele que mais gosto, muito mais que Imagine. E gosto das músicas dele por falarem de maneira sutil e com musicalidade tranquila a respeito dos problemas do mundo e da necessidade de sermos alguém além dessa coisinha terrena e cheia de conflitos que somos. John pensava em algo além. Maior. Em #9 Dream (já existia hashtag, gente!), no sonho número 9, ele fala de sonhos que parecem reais e realidades que parecem sonhos. E eu tenho tantas sensações parecidas com essas na minha vida! Parece que foi ontem. Parece que foi sonho. Terá sido realidade?






Dream On, Nazareth - Nazareth foi uma banda de 1960 que durou tipo pra sempre, porque Dream On é uma música de 1982. Eu tinha dois anos. Mas o que eu lembro da banda era mesmo na época que eu tinha uns 6, 7 anos e que assistia Clip Trip com meu pai. E nos intervalos de Pink Floyd e Queen, passava assim esse momento glam com Nazareth. Propício pra passar no Clip Trip, que deve ter sido o primeiro programa de clipes que existiu muito antes da fundação da Mtv brasileira, o clipe mostra o início da era de vídeos musicais mostrando algo além da banda só tocando (início, porque Michael Jackson ainda devia engatinhar). Tá na cara (e nos dentes necessitados de aparelho) que de fato a época era o início e auge de Star Wars, o fenômeno. Em um vídeo bizarro (já existiam anões em 1980!) e com efeitos especiais bizarros, porém revolucionários para a época, O Dream On de Nazareth fala a respeito de continuar sonhando, apesar de parecer que a gente se engana quando faz isso.






Dreams, The Cranberries - Cranberries chegou na minha vida exatamente naquela época que a gente para de gostar de músicas infantis (no meu caso, Trem da Alegria e Angélica) e passa a olhar mais o mundo em volta e reparar na música pop. Era aquela fase de pré-adolescência e as minhas amigas gostavam de Cranberries, Roxette, The Cardigans e outras bandas pop femininas da época. Foi nesses mesmos anos que eu passei a amar Bon Jovi, mas ali bem no comecinho eu também compartilhava do gosto musical das amigas, porque eu ouvia muito. Dreams de Cranberries diz exatamente o que se passava comigo na época: mudanças. E apesar delas, a esperança de que sonhos se realizassem, mesmo não sendo exatamente o que pareciam ser.







Sweet Dreams, La Bouche - veja bem: La Bouche foi um grupo alemão de eurodance. E eu só descobri isso agora, ali na Wikipédia, 15 anos depois. Concluindo: um grupo alemão de eurodance já foi o meu grupo musical favorito. Em 1994, quando eu tinha 14 anos, no auge da oitava série de um colégio onde esse era o último ano e eu dizia de boca cheia que era veterana. Que eu sempre quis ser. Mais velha que todo mundo, da temida oitava série. Nessa época eu tinha o primeiro amor platônico da minha vida. Fernando, que arrumou o primeiro emprego dele como promoter do Resumo da Ópera, a matinê mais famosa de São Paulo. Matinê mesmo, porque era dentro do shopping. E tudo o que eu queria aos 14 anos de vida era ir no Resumo. Que a minha mãe, claro, nunca deixou. Mesmo assim, essa foi a época da minha vida que eu passei a ouvir rádio e o meu estilo musical preferido era esse tipo de "dance", avó da eletrônica de hoje. Aos 14 anos meu grupo musical preferido era o La Bouche, e a minha música preferida era Sweet Dreams. Mesmo com o típico estilo "tou falando muito mas não digo nada", característica das músicas dos anos 90, quando eu ouvia Sweet Dreams era bem a sensação de 'sonhos encantados de ritmo e dança através da noite' mesmo. Eu amava.






Sweet Dreams, Marilyn Manson - daí chegou Marilyn Manson e transformou meus sonhos encantados de dança em 'sonhos que as pessoas sonham - e algumas sonham em te usar, outras sonham em ser usadas por você, algumas sonham em te abusar e outras sonham em ser abusadas por você'. Marilyn Manson tinha na época toda uma lenda por trás dele que dizia que ele era o Paul, de Anos Incríveis e que ele tinha se revoltado por ter feito um papel de banana por tantos anos na série mais famosa da época e então se pintou e entrou pra música fazendo performances sadomasoquistas pra se vingar de todo o bullying (não existia essa expressão na época) que havia sofrido em sua infância por isso. E então eu digo pra vocês que Marilyn Manson e Matanza fazem mesmo parte de meu gosto musical, talvez exatamente por serem estranhos e chocarem a maioria da população por dizerem verdades em suas músicas. Marilyn Manson trocou meus sonhos por realidade e foi nessa música que eu passei a achar que o cara merecia ter algumas músicas na pasta de mp3 que eu teria no meu computador futuramente. E a versão dele de Tainted Love também é sensacional.






Just a Dream, Nelly - e eu sei que disse lá no primeiro parágrafo a respeito de só gostar e ouvir pop/rock. E é exatamente essa a razão dessa música estar aqui. Apesar de Just a Dream ser uma música de 2010, é de Nelly, um cara que cantou Dilemma, lá em 2002. Uma música que me marcou por tantos motivos e cada vez que eu ouço (e até hoje eu não consigo ouvi-la e continuar sã) me lembra tantas coisas que hoje, na atualidade, só me fazem pensar que tudo foi "just a dream". Nelly foi esse cara que por embalar vários anos da minha vida fez com que hoje eu odiasse todas as rádios "mainstream" da atualidade, porque todas elas só tocam esse R&B / Black Music tããão amado (e que um dia eu também gostei), mas que pra mim hoje só lembram momentos e pessoas das quais eu não quero lembrar. Just A Dream de Nelly mostra imagens e fala uma letra que bate exatamente com meu interior: "hoje eu abro meus olhos e sim, foi apenas um sonho. Deveria ter feito? Deveria ter comprado aquele anel? Porque eu ainda posso sentir isso no ar. Quando eu estou dando um rolê, eu juro ver o rosto dela por qualquer canto. Tentando apagar tudo, eu posso deixar doer." Nelly atualizou Dilemma para Just a Dream. Exatamente nos mesmos compassos da minha vida. E eu odeio ele por isso.






Teenage Dream, Katy Perry - então que quem vive de passado é museu e eu também gosto de músicas atuais. Katy Perry não é nada que se compare com o fenômeno Lady Gaga, e apesar de eu saber que ela ao vivo não canta NADA (just like Ke$ha) e que com certeza ela vive de playback (just like Britney Spears) e que apesar de eu ter visto esses dias o clipe de Last Friday Night e ter achado um absurdo de bizarro (para o sentido ruim) e que mesmo tendo Rebecca Black coadjuvando e apesar de eu ter achado o máximo a lavada na cara que Katy Perry dá nela (algo tipo 'olha como eu faço com muito menos uma música imensamente melhor que a sua sobre uma simples sexta-feira), ainda assim eu conversei com a amiga sobre algo no gosto musical dela ter dado tilt por começar com Creedence Clearwater Revival e terminar com.................... Katy Perry. Mesmo assim, em outras situações, não menosprezo a moça. Tanto, que Teenage Dream é a minha música preferida dela apesar de achar o clipe de California Gurls o máximo. E apesar de "você é um fooooooooogo de artifício" ter uma letra simpática, é em Teenage Dream que eu me acho. Primeiro porque eu acho que ela está linda no clipe, segundo porque essa pegada viajar de carro por um lugar lindo com o sol na cara e vento no rosto aproveitando o dia é super a minha cara (oi, eu sou uma pessoa diurna, à noite eu preciso dormir), e terceiro porque eu acho a letra da música ótima. Essa coisa de gostar da pessoa pelo que ela é, mesmo sendo desastrada e sem maquiagem e curtir as coisas simples da vida, sem preocupações e correndo na praia - eu acho lindo. Viver um teenage dream é tudo o que eu faço quando estou nos momentos mais felizes da minha vida. Tomando sorvete em uma tarde de sol ou conversando sobre coisas inúteis com amigos que me permitem ser quem eu sou sem que eu precise me preocupar com o que eles estão pensando a meu respeito.






Sing for the Moment, Eminem - não, eu não gosto de rap (morram, Racionais). Mas eu vou com a cara do Eminem. Muito provavelmente porque ele é um cara branco fazendo música de negro, como todo mundo diz. Que fez modinha e tals. E daí? Minha preferida dele é Cleaning out my Closet claro, porque música mais dark e polêmica eu não poderia escolher. Eu não sei exatamente porque Eminem resolveu "estragar" a melhor música de todos os tempos, porque de "sonhar" mesmo, a versão dele nada fala. Mas apesar disso fala sobre essa coisa de rigidez da sociedade que pega nos pés dos jovens que usam brincos e fones de ouvido e que ao invés de atingirem seus objetivos tornando seus filhos médicos e advogados, só se bloqueiam na vida deles. E aí tudo fica pior. Eu, adepta dos cabeludos e tatuagens, concordo plenamente. Já cantava Pink Floyd em Another Brick on the Wall.






Dream On, Aerosmith - desculpem. Infelizmente essa música não tem clipe. Mesmo assim, saibam vocês, que é a minha música preferida. DE TODAS. Não, muito se enganou quem pensou que a minha música preferida de todos os tempos seria do Bon Jovi. Não é. É assim, Aerosmith, com Steven Tyler gritando contidamente uma prévia do que gritaria hoje, mas já tão brilhante quanto, lá em 1973. E, apesar de ter sido gravada em 1973, estava eu ali, em 2007, no primeiro grande show de rock da minha vida, cantando (e chorando) a plenos pulmões ali, ao vivo e pessoalmente, junto com essa que é a minha segunda banda preferida. Steven Tyler e eu, eu e Steven Tyler. A MINHA MÚSICA PREFERIDA DE TODAS FALA SOBRE SONHAR. Essa sim, a forma mais pura (e mais real) que a palavra "sonho" pode ter. Sonhar, apesar do passado, apesar do futuro. Sonhar, apesar das dificuldades e dos percalços da vida, que tantas rasteiras nos dá. Sonhar, apesar das pessoas bobas e das sábias que passam em nossas vidas. Apesar de nossos erros e acertos. Apesar do riso e apesar das lágrimas. Sonhar, só por hoje. Sonhar, porque a vida é curta. Sonhar, até seu sonho se realizar.




PS: (quem entendeu porque o título do post se chama #10,5 Dream vai ganhar um beijo!)

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

WAR

WAR é só um jogo de tabuleiro que persiste bravamente nessa geração voltada para jogos eletrônicos. WAR é um joguinho simples, cujo objetivo é justamente chegar ao seu objetivo escolhido previamente. Em WAR você conquista Ásia, África e mais um continente à sua escolha. Em WAR você conquista 24 territórios. Em WAR você destrói os exércitos azuis. Em WAR você conquista cinco pontos estratégicos e posiciona 10 exércitos em cada um.

WAR é um jogo que você leva pra jogar com os familiares na viagem. Porque família sempre resolve viajar praquela cidade que para de funcionar antes das 10 horas da noite. Que você tem que correr pra jantar antes disso enquanto as pizzarias e lanchonetes ainda estão abertas, porque quando passar das 22h tudo fecha e a cidade dorme. Cri cri cri...

WAR é um jogo pra se levar quando ninguém é viciado o suficiente pra saber jogar truco. Nem há tantos controles suficientes pra todo mundo jogar Super Nintendo no emulador do notebook do seu irmão. WAR é aquele jogo que demora 2 ou 3 horas pra acabar. E que apesar de seus pais e avós gostarem de assistir sua prole jogando, sempre vão dormir e acabam por saber o resultado final da partida só no dia seguinte.


WAR é aquele jogo bonito que todo mundo começa a jogar feliz e sorridente. Mas, nessa família, ninguém gosta de perder.


WAR é um jogo que faz com que emoções aflorem. De acordo com as sensações durante o jogo, ou de acordo com as vontades que temos de expressar nossos sentimentos familiares, o que importa é que é um momento único da vida. Momento esse que depois você vai poder passar o resto de seus dias dizendo que "fiquei nervosa por causa do jogo". E todo mundo vai entender, vai aceitar.

Eu joguei WAR com os tios e irmão 3 dias entre o Natal e Ano Novo.

- No primeiro dia eu fiz beicinho porque perdi e era meu aniversário, eles não tinham mais que a obrigação de ter me deixado ganhar. Então me deram um abraço coletivo de parabéns com a esperança de que eu ficasse feliz com isso. Eu não fiquei não. Eu perdi o jogo, caramba! Ainda se tivessem me dado uma grana, mas abraço? Façam-me o favor.

- No segundo dia implicaram porque eu tinha muitos exércitos na Alemanha, que é um território pequeno e me roubaram porque não me deixaram usar minhas próprias peças. Alegaram que mentira que estava tudo lá. Mano, a peça é minha. O território é meu. EU QUE SEI, tá sacando? Então joguei tudo as bolinhas pra cima e foda-se a dona do jogo que ia ter que procurar pelo chão depois.

- No terceiro dia eu tava toda empolgada porque agora sim estava ganhando, todos os meus exércitos no tabuleiro, todos os aviões atacando. Muito empenho. Pra dona do jogo roubar assim na cara dura e ganhar de repente. Eu fiquei com cara de tacho. A indivídua ganhou todas as três vezes que jogamos. Tipo assim, ela deve fazer só isso na vida. Além de toda a robalheira de mudar os exércitos de territórios sorrateiramente durante o jogo e tals. Eu falei que nunca mais jogo essa merda. Pelo menos não a dela. Então eu fui contra todos os meus 31 anos de educação e verifiquei se a minha mãe estava dormindo mesmo, que eu não sou besta nem nada. Daí abri a porta e mandei todo mundo pra fora da minha casa.


Sentimento natalino. Emoções familiares. É bonito mesmo. Eu acho.

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Sobre a Noite

Então que a noite, quando chega, é sempre linda a meu ver. Aprecio muito o amanhecer e o anoitecer. Acho lindo ver o céu passar de azul claro e amarelo, laranja, pink... a azul escuro. Acho que o brilho da noite é diferente. Excitante. Apesar de tudo, não sou uma pessoa noturna. Gosto sim, de sair às vezes. Como toda mulher, gosto do preparar para sair. Gosto de olhar lá fora e pensar que logo estarei aproveitando a noite. Dançando, na maioria das vezes. Quando não, a noite é bem aproveitada dormindo. E eu gosto muito mesmo de dormir.

Ultimamente, infelizmente, tenho tido oportunidade de analisar que o êxtase de aproveitar a noite acaba por volta de 2 horas da manhã. E que, a partir daí, quem não dormiu... encontra-se na solidão de sua própria consciência. A calmaria e o silêncio da madrugada me trazem à tona os fatos do cotidiano que não tive tempo para pensar durante o dia. As situações, os problemas, as coisas que eu deveria ter dito e que na hora não o fiz. E tudo parece maior. Tudo parece quase sem solução. Insônia me faz pensar em problemas, e problemas me dão insônia. Eu e o círculo vicioso, andando de mãos dadas na escuridão da noite.

Nas minhas poucas noites de insônia, levanto pra tomar um chá de camomila. Porque apesar de gostar muito mais de café, camomila não ataca a enxaqueca. E então enquanto o mundo dorme, tomo meu chá encostada na sacada do vigésimo segundo andar. Sentindo o vento no rosto e olhando tudo lá embaixo. Escuro e pequeno. Ninguém. Ninguém pra conversar além de minha própria consciência. Que, como sempre, fala pelos cotovelos. Mas apesar da solidão, não me sinto sozinha. Eu quase nunca me sinto sozinha. Só assustada com o tanto de coisas que ouço de mim mesma.

Eu, o chá e o ar gelado da madrugada. Na melhor das hipóteses, conversando e decidindo dias seguintes diferentes. A mudança radical. A fuga. A luta de espadas. Batalha com leões. Na pior, sempre lembro da frase antes escrita em um desses blogs aí que eu leio diariamente: 'todo blogueiro é um suicida em potencial'.

Alguns minutos, algumas horas. Até o chá acabar e eu perceber que está frio demais para um reles pijama de florzinhas. Até lembrar da cama quentinha, do sono perfeito que sempre tive. E voltar ao mundo real.


Num canto escuro, pequenos goles de solidão.
A noite esclarece o que o dia escondeu...

terça-feira, 20 de julho de 2010

Cheguei.

Eu sabia desde o início que não ia me ausentar do mundo virtual por muito tempo. Porque escrever faz mesmo parte de mim, sinto necessidade de dizer para o mundo que a vida não é esse frufru todo que todo mundo pensa. Gosto de ser eu mesma, dizer o que quero e não ter medo do que os outros vão pensar. E cada vez estou mais assim. Cada vez sou mais eu. Um blog aberto, como tem que ser.

Então. Sou feliz pela mudança de blog. Para mais informações sobre o novo nome e endereço, é só clicar ali em visualizar meu perfil completo. Tudo tem seu motivo de ser. E aproveito para dizer para vocês não deixarem de ver, lá dentro do meu perfil, o clipe de áudio. ♥

Daí que, mesmo com o blog novo, minha inspiração ainda não está 100%. E juntando isso à minha atual falta de tempo livre para escrever diariamente e mais - à grande reclamação por eu ter deletado os posts antigos, dos meus blogs antigos... decidi. Que postarei de novo meus antigos textos. Cronologicamente, cada dia um, e com os comentários antigos. Pra quem não leu, ler de novo, pra quem leu, reler. Re-comentar, re-palpitar..... re-meter o pau e tal. Farei algumas observações e algumas atualizações, quando necessário. E vou intercalar os textos antigos com novos, pra todo mundo se sentir feliz e pra que eu tenha aqui o arquivo de antigos posts. Pra posteridade, para pesquisas de escola, para que vocês percebam meu desenvolvimento literário.... e pro mundo internético poder ter certeza que eu sou mesmo bem supimpa. ;)

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Sobre Reencontros

Passa gente pra caramba na vida da gente. Uns passam rápido, outros lerdam. E daí tem sempre aquele que fica mais tempo e diz "leeeembra do fulano?". E eu sou sempre o ser que responde "não, nunca vi mais gordo". É, porque eu já sou um ser esquecido mesmo, distraída, muita coisa pra pensar, muita coisa pra fazer, muitos planos de vida e nenhuma agenda. Fica mesmo tudo no cérebro e daí até a Superinteressante já disse que o cérebro é tipo um CD-RW. Informações novas e importantes apagam as antigas e menos importantes. E nem adianta me perguntar quem foi Pero Vaz de Caminha que eu te digo que essa informação já foi sobrescrita muitas e muitas vezes.

Sei que tem sempre um fulano ou outro que faz uma diferença. Que era especial. Ou que você teve uma relação mal resolvida com a pessoa. E aí cada um segue a sua vida, mas a lembrança está sempre lá. E aí não tem telefone, e-mail, orkut (esse tipo de pessoa nunca tem orkut) que você saiba, e fica a critério do destino você encontrar aquela pessoa saudosa novamente. E então quando acontece você passa a acreditar que o mundo é mesmo uma coisa mágica.

O caso é que às vezes eu paro pra pensar nos meus amigos. Nas amigas, mais especificamente. Porque se supõe que uma mulher tenha muitas amigas, adquiridas e cultivadas ao redor de toda a vida. Sei que as minhas amigas de verdade podem ser contadas nos dedos de uma mão só. E, sei lá, às vezes eu me incomodo com isso. Penso que não fui capaz de permanecer amiga íntima da fulana de pré-primário. E então, sempre que bate essa deprê eu saio deixando mensagens fofas para as pessoas (eu sei, motivo de internação, mas entenda, eu realmente não estou sã quando faço isso). E aí foi o que eu fiz um dia desses nessa semana. Acordei florzinha e deixei recado pra uma meia dúzia de meninas. Que não me responderam, que responderam grossamente, que não tiveram a delicadeza de retribuir o meu carinho, que apagaram meu recado. E aí é sempre a mesma coisa: decepção.

Então eu olho assim pro meu 'póprio' umbigo e penso que as poucas amigas verdadeiras que tenho hoje, é porque tinha que ser assim. É porque a vida me amadureceu a ponto de ter ao meu lado essas pessoas, com essas características, gostar delas assim e elas gostarem de mim, me entenderem e me suportarem assim como sou. Porque no dia que eu acordo florzinha elas me perguntam o que foi que eu bebi, sabe. E aí você vê que a pessoa é sua amiga porque tinha que ser e ponto final.

Postado por Renata às 15:38



Eh...tbm já passei por essa crise de "quem são meus amigos"...E fiz o memso processo de pegar orkut e ficar mandando mensagem de como vc tah, mas sab, que qdo é akele amigo mesmo, dakeles de contar no dedo (que no meu caso ainda sobra dedo prq eu sempre fui a nerd), vá lá. Mas qdo é um desses coinhecidos que nem amigos podem ser chamados, ae mesmo q responda, não rola mais, prq kd o assunto? no way... pelo menos comigo é assim...
e o Ben, hehheeh...realmente tem potencial pra desbocado esse guri que deuzulivre...hehe
bjks
kelly |
Homepage | 08.21.09 - 11:52 am

Das amigas chegarem a perguntar se tu bebeste algo qdo tu resolve ser fofa não é nada! Pior se elas perguntassem "O que tu estás querendo?"...
E agora que tu estás morando sozinha, verás que a gente aprende a valorizar "n" vezes mais os nossos amigos. Porque muitas vezes, teus amigos tornam-se a tua família (como no meu caso). Muitas vezes as atitudes deles são como as de familiares. E é por isso que eu prezo tanto as minhas, sempre cultivando. São poucas sim, mas boas.
Silvia |
Homepage | 08.20.09 - 5:40 pm

ahhhhhhhhhh q bom q vc me deu o seu novo end... estava triste pq vi o outro "fechado"...
sobre seu post...
também tinha essa mesma neura sua... mas depois descobri que isso se chama maturidade...
lembra de qd éramos adolescentes (tipo 13/14 anos) que todo mundo virava melhor amigo em um dia?? pois é... depois q a gente passa dos... 20 e poucos.. hauahua a gente aprende a filtrar isso...
qualidade amiga... é isso o q importa!!
bjo de saudade!!
Aprendiz de Sonhador |
Homepage | 08.20.09 - 11:43 am

Na vida nem sempre teremos o que queremos, então, o importante é aproveitar e dar valor ao que temos!!!
E para isso é importante ser sempre a Florzinha!!!
issamu |
Homepage | 08.20.09 - 10:28 am

Oi, tudo bom? Li seu comentário no meu blog... ficou confuso o post? Abraço
Nádia |
Homepage | 08.20.09 - 9:07 am

É verdade. Eu nem gosto de contar minhas amigas porque tem horas que parece que só tem uma, ou nenhuma. Mas é pq tinha que ser x)
nat |
Homepage | 08.20.09 - 12:11 am

Oi lindona!
Amei mesmo o seu post.
Super verdadeiro. É bem isso aí mesmo que você falou.
Se você não se tornou amiga intima da sua amiga do pré-primário é porque não tinha que ser.
Bjo
Evelyn |
Homepage | 08.19.09 - 10:30 pm

Hoje em dia tbm penso nos amigos, poucos, mas AMIGOS. Isso que importa
boa semana! =*
Verônica |
Homepage | 08.19.09 - 10:27 pm

Bem se serve de consolo, eu sou isso ai cuspida e escarrada, com a diferença de não mandar recado pras amigas do pré primário pq nem sei onda elas andam rs
saudades de tu mulher!
beijos
Jana |
Homepage | 08.19.09 - 6:50 pm

Esse seu texto parece que foi feito pra mim, eu sou assim meio relapsa com as amizades... O que faz eu gostar ainda mais das minhas amigas de tantos anos!
Beijos!
roHh |
Homepage | 08.19.09 - 4:48 pm

Eu sempre fui de muitas amigas, faço amizade muito rápido e sou leal a essas pessoas, mas nem sempre o contrário é verdadeiro. Por isso, hoje, posso contar nos dedos as que considero de verdade. E são assim e ponto.
beijo.
Ciça. |
Homepage | 08.19.09 - 4:38 pm

Sim. E quando você "quiser carinho", por serem amigas de verdade, não vão lhe ignorar ou responder grosseiramente.
Bjitos!
*Lusinha* |
Homepage | 08.19.09 - 4:33 pm

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Sobre memória

Estava eu vendo o programa da Penélope ontem (já disse que adoro ela, né? Aliás ontem ela ficou da vida com um cara que tava dizendo que quem tem o corpo tatuado tem a aura bagunçada, morri de rir) e aí que num dos tópicos do programa o assunto era sobre memória. A gente cansa de ver por aí curso de memorização rápida, e adolescentes que "dizem" esquecer das coisas na hora da prova. Daí fiquei pensando....

Eu não lembro o que comi ontem. E não adianta você insistir, a não ser que seja um almoço/jantar de comemoração, ou lugar diferente do comum. Se eu comi em casa, dia normal, horário normal, esquece. Eu realmente já esqueci. O que? Eu, lembrar da roupa que usei tal dia quando aconteceu tal coisa? Mas neeeeeeem morta. Meu ex dizia que "ah, aquela blusa que vc estava quando a gente deu o primeiro beijo..." Que? Eu? Blusa? Vixe. Ele que ficasse satisfeito se eu lembrasse do beijo e olhe lá. Tá. Pessoas na rua. Vira e mexe eu olho pra alguém e penso "conheço essa pessoa de algum lugar". É, e vou mesmo ficar só nesse pensamento se o indivíduo não vier me falar algo do tipo "Renata, quanto tempo, a gente não se vê desde aquele dia tal, que aconteceu tal coisa, tal hora, e que depois disso você fez tal coisa!". Senão, esquece. Ah, tá. Lugares. Rua tal? Ha. A única pessoa que fala a minha língua é a tia: "Então, sabe aquele lugar, que a gente passou aquele dia que estávamos indo fazer tal coisa, e daí tava chovendo, e por causa disso não deu pra fazer tal coisa, mas aí você parou e disse tal coisa?" SEI! E mais: direita e esquerda pra mim é uma questão de lembrar! Não me pressione, quando me dizem à sua direita ou à sua esquerda, eu preciso pensar!

Mas...... eu sei de cor meu número de RG, CPF, agência, banco, senha, CPF do meu pai, agências, bancos e senhas (ele tem conta nuns 4 bancos), todos os 6 telefones fixos que envolvem a minha vida, mais os celulares meu, do meu irmão, do meu pai (ele tem 2), da minha tia e meu tio. E sei mais as datas de aniversário de todos os parentes próximos: pai, mãe, irmão, tios, tias, primos e avós. Sei as senhas dos meus 2 e-mails, orkut, blog, meus 3 msns e ainda lembro as senhas dos e-mails meu e do meu ex-namorado de quando estávamos na faculdade e usávamos os e-mails de lá (faz 6 anos que me formei). Agenda? Nem pensar. Só tive quando eu estava no colégio e a minha servia para as amigas escreverem recordação e só. Eu não esqueço de dias e horários de consultas em médicos, provas de concurso, revisão do carro, encontros com amigos, jantares de família, e quaisquer que sejam os outros compromissos, meu, do meu irmão e dos meus pais. Aliás dia 07/09 ele precisa ir jurar a bandeira. Que eu faço pra isso? Além do exercício diário, gosto de palavras cruzadas, leio bastante, e aquela palavra cruzada de lógica realmente é a minha preferida. Mas não acho nada fora do comum.

Agora, ontem no programa, ela perguntou pras pessoas o que elas lembram de útil, e o que têm guardado de inútil na memória. E se algum dia já esqueceram de alguma coisa muito importante pra fazer. Eu nunca esqueci nada de importante não (hehe, não que eu me lembre). De útil acho que tudo que escrevi no parágrafo anterior, e de inútil..... as datas de aniversário, senhas de banco e telefones dos meus ex-namorados! Um dia fui na exposição da Cecília Meireles no Museu da Língua Portuguesa, e teve um lugarzinho lá que me identifiquei bastante: um quarto inteirinho, cheio de gavetinhas, cobrindo todas as quatro paredes da sala. Eu me sinto assim com relação a meus arquivos de memória. Mas queria tanto poder limpar essas gavetinhas com as coisas dos ex!

PS: Sabe a penseira, do Dumbledore, do Harry Potter? Então, eu agradeço se alguém me der uma daquela no Natal. Muitas coisas no meu cérebro, queria poder guardá-las em algum lugar.

:: Postado por às 14h17



[e.]
minha memória é exatamente o contrário da sua!
10/08/2008 23:02

[Ninh] [www.devaneiosdeninha.blogger.com.br]
Eu sou boa de memoria....tb consigo guardar váriasssss coisas....e me esqueço fácil de coisas que não preciso lembrar...mais o nº do meu ex não sai da minha cabeça...já mandei ate msg errada ..rs bjos
08/08/2008 23:57

[Silvia] [www.degaiato.blogspot.com]
Eu tenho uma memória boa pra cacete...às vezes tenho até que disfarçar que não lembro de fulano, pq é capaz da pessoa se sentir "especial" por ter sido lembrada, e ficar se achando por isso (normalmente são leoninos). Ah, e se pessoa for tatuada tiver a aura bagunçada, realmente eu tou ferrada! hahahahahahahaha Beijos!
08/08/2008 15:35

Tenta formatar a cabeça. Ou pelo menos a partição de lembranças dos ex.
Thito | Homepage | 08.15.08 - 12:22 am

E se você ganhar a penseira, não esquece de perguntar pra pessoa onde ela comprou, pra eu poder comprar uma pra mim também.
Bjitos!
*Lusinha* | Homepage | 08.12.08 - 2:38 pm

Memória seletiva.Bingo.É a melhor delas.Também tenho e quando alguém vem com essa conversa e com perguntas bobas eu digo que tenho ótima memória; não me lembro de nada.
Magui | Homepage | 08.09.08 - 3:18 pm

oii Renata...
olha, eu sou boa de memoria... graças a Deus!!!
mas nunca fiz curso de memorizacao e nem acredito q sejam bons...
raramente me falha a memoria... algumas vezes com nomes de pessoas da Tv... só...rs...
do resto estou bem de memoria... coisas uteis sempre lembro...
hehehe...
beijooo e bom fds!!!
Rosana | Homepage | 08.09.08 - 1:33 am

Uau!!
minha 1ª visita aki e já virei sua fã! To me divertindo aki lendo seu blog! Morrendo de riri com o post abaixo! rsrsrsrs
Já está nos meus favoritos!!
Bjsss
Eva | Homepage | 08.09.08 - 1:16 am

Nusss... que memória a sua!!! A minha anda meio que atrofiada, rsss
Tenha um ótimo findi..
Bjusss
Neli Carpinter | Homepage | 08.08.08 - 9:12 pm

Olá!
Que memória heim amiga..eu sou uma mente fraca, pois se bobiar esqueço a minha própria senha de acesso do meu computador do trabalho rsrs...
Olha já tem fotinho das minhas tetas novas lá no blog viu.
bjs lidi
lidiane | Homepage | 08.08.08 - 9:02 pm

Eu ia comentar alguma coisa aqui, mas esqueci o que! rs...
Bjm queridona
Lorita | Homepage | 08.08.08 - 7:14 pm

Eu tenho um grande problema com "essazinha" a tal memória, ou a falta dela...rsrs
Bjokas flor
Thefy | Homepage | 08.08.08 - 3:36 pm

Oi Rê,
Então menina!!! Não é que foi justamente por me sentir cheia de gavetinhas que o nome do meu blog é "Gavetas" ou "Gavetas da alma". Nem de longe chega perto do seu, aliás eu nem chego no dedão do seu pé quando se trata de escrever. Seus textos são relamente òtimos. Mas passa lá e dá uma olhadinha. Vou ficar muito feliz!
Bjs
Bom fds
Gi
Giovana | Homepage | 08.08.08 - 2:33 pm

Ahhh vc tem uma super memória!!!!
Numeros não ~são comigoooo!!! Odeio guardá-los!!!!
Ví o programa da Penélope, gosto dela, tem uma atitude bacana, sobre o idiota falando mal das tatoos da guria.
Credoo vou direto pro inferno com as minhas 8 tatoos então!!!
hahahahahaha
hahahahahaha
Beijos Rê
Dani faxina | 08.08.08 - 11:48 am

ixi... eu sou seu inverso...
números e senhas quase nada, agora o resto sei tudo!
*genius??? adoooooooooooro!
=)
Ju | Homepage | 08.08.08 - 10:50 am

Menina, sabe que me identifiquei muuuitooo com vc agora!! Tb não lembro o que comi ontem e tenho que me esforçar muito pra dizer, na segunda-feira, o que fiz no final de semana. Roupa então, afe, nem pensar. No máximo lembro as de casamento (algumas). Mas tb sei CPF, RG meus, da minha mãe, do meu pai, marido. Telefones de todo mundo, e compromissos. E ADOOOOROOO aquelas palavras cruzadas de lógica. São geniais. Ah, e tb amo quebra-cabeças. Será que ajuda a memória? Bjs
Adri | Homepage | 08.08.08 - 10:19 am

oi mocinha! td bem??
Eu tenho uma ótima memória tb! nossa.. as vezes até me surpreendo...
beijos
Mariana | Homepage | 08.07.08 - 10:34 pm

Pode crê, uma penseira seria bom né :P
iuahiahiuhaihau
É bom lembrar coisas importantes, antes esquecer o que comer antes, do que não lembrar o número do pai quando precisa né :D
;**
Jéssica | Homepage | 08.07.08 - 6:55 pm

"Mas queria tanto poder limpar essas gavetinhas com as coisas dos ex!"
As vezes eu vejo aquela bagunça de lembranças sólidas (e quase todas vencidas!) como um museu que minha mente adora "entrar" sem ter que abrir a porta, sozinha, sem deixar rastros, talvez pra ninguém perceber...
Fernando | Homepage | 08.07.08 - 6:21 pm

Adoro as revistinhas de lógica! rs.
Memória é coisa estranha: esquecemos coisas importantes, lembramos coisas q não tem nada a ver...
E tipo assim: eu sou igual a vc e sua tia! rsrs. Sou totalmente perdida! (pior q sempre morei na mesma cidade e mesmo assim me perco e não sei que rua é qual! rs)
Bjs.
Tathiana | Homepage | 08.07.08 - 5:08 pm

Aqui, cheguei a conclusão, eu sou vc kkkkkkkk
Nesse quesito, igual, idêntica, sem tirar nem por kkkkkkkkk
E tb queria a penseira kkkkkkkkk
beijos
Jana | Homepage | 08.07.08 - 3:04 pm

Ai, eu adoro Gênius!!!! Quero começar a apertar os botãozinho!!!
Bom eu sei as datas de aniversário de todas as pessoas ao meu redor que me dizem quando fazem aniversário! Lembro de cor os telefones celulares de quase todas as pessoas que eu ligo os costumava ligar freqüentemente. Eu sei o número de matrícula de todos os meus colegas!!!!
E isso serve para alguma coisa?? Sei lá, mas eu sei! Agora me explica porque eu não decoro o que os professores mandam eu fazer na prova?
Tssss!!!
Laura | Homepage | 08.07.08 - 3:04 pm