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sábado, 1 de junho de 2013

Enjoadinha

A vida tem muitos momentos. Em quase todos, estamos ali escolhendo nossas preferências. Nosso querer. O que é que faz a gente feliz (né, Pão de Açúcar? Nem tão feliz assim porque o pessoal do meu trabalho já cansou de achar larvas nos sanduíches naturais, tá?). Feliz daquele que consegue escolher, em cada minutinho da vida, o que quer fazer. 

Eu sou uma pessoa feliz (fazendo compras no Carrefour, que além de mais barato, tem produtos com melhor procedência que o Pão de Açúcar) porque posso dizer que absolutamente tudo na vida eu faço porque eu quero. Tudo bem que toda regra tem sua exceção (tipo o creme de leite fresco Fazenda, que eu sou obrigada a ir no Pão de Açúcar pra comprar sempre que eu quero fazer chantilly porque no Carrefour não vende) e às vezes, raramente, eu preciso sair de meus planos e fazer alguma coisa que eu não queria tanto assim. Mas é raro.

Eu acordo 4:45h da manhã porque eu quero. Eu não sou maluca. Eu acordo essa hora porque eu quero morar em São Paulo, porque gosto daqui, gosto do clima, gosto da vida, gosto que tem tudo e que é o centro de todo um país, mas tem um trânsito infernal, então eu gosto de acordar 4:45h da manhã pra sair do trânsito. E, se eu pudesse e se meu estacionamento abrisse antes, eu com certeza acordaria mais cedo. 

Eu trabalho na empresa que eu quero, no horário que eu quero, tiro folgas quando quero, trabalho quando quero e quando eu não quero, não trabalho e passo o dia conversando. Na minha gaveta tem todas as guloseimas que eu quero, eu levo comida pra almoçar porque eu quero, e quando eu não quero eu também almoço em restaurante pra comer o que eu quiser. Eu visto roupa social e sapatilha porque eu quero, saio de casa maquiada porque eu quero, faço o tempo de almoço que eu quero e vou até passear na rua 25 de Março durante o almoço se eu quiser. E, depois de um dia, eu vou pra casa se eu quiser, vou na acupuntura se quiser, se não quiser eu vou fazer curso de jardinagem ou qualquer outra coisa que eu quiser. Chegando em casa, se eu quiser lavo a louça, se não quiser não lavo. Se quiser, eu vou fazer faxina, se não quiser eu não vou nem tomar banho. E nos feriados e finais de semana então, eu vou fazer até o que Deus duvidar. Mas só se eu quiser. 

E de tantos quereres, de repente, me vejo aqui na frente da tela do meu computador, com o mundo da internet a meus pés pra fazer o que eu quiser. Mas acontece que eu não quero. Acontece que, de tudo que eu já pude fazer aqui nessa tela um dia, quase nada que eu quisesse me restou. Eu quero a vida. Quero o sol lá fora, quero o mundo de coisas na minha casa e fora dela pra fazer. Quero abraços reais das amiguinhas lindas que eu fiz aqui. Quero o ar fresco, o vinho, a boa comida, a música, a festa do pijama, a balada, a patinha da minha gata, o beijo na boca e o amor. Eu quero tudo o que por tantos anos deixei de querer. Eu enjoei de internet e agora eu quero mais é ser feliz.


quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Meme

Um meme! Tanto tempo faz que eu não respondo um meme (mas tenho vários que foram indicados a mim que eu não esqueci tá, gente? Postarei todos com o passar do tempo, não desistam de mim)! Esse foi indicado pela Tary e tem tudo a ver com o blog, o que é legal para os novos leitores me conhecerem mais e para os antigos leitores lembrarem das minhas proezas da vida. Porque eu tenho uns leitores bem há quase 10 anos! Vamos lá:

1- Como escolheu o nome do seu blog?
Já diz  o perfil do mesmo: "Lonesome: retirado, arredio. Pumpkin de abóbora. Primitiva, da derivada abobrinha. Doce ou salgada, depende só do chef. De Halloween à carruagem de Cinderela - e é exatamente por isso que tudo faz tanto sentido. - Abóbora Selvagem, como disse a amiga. E não, isso não é um filme pornô." Eu estava em um momento mais introspectivo da minha vida, somado à palavra "pumpkin" que eu sempre achei de sonoridade bacana. Eu gosto de Smashing Pumpkins. Mas faz um tempo já que eu estou achando que não é mais a minha cara. Talvez eu mude daqui um tempo.

2- Há quanto tempo tem o seu blog?
Esse blog tem postagens desde 2007, mas ele é sucessor de um blog antigo que eu tinha desde meados de 2000. Tenho saudades dos meus posts antigos, da época que eu tinha 20 anos e escrevia tudo bem florzinha. Apaguei esses posts. Sabe como é, um dia deu um surto. Pena.

3- Como você divulga o seu blog?
Não divulgo. Eu sou contra a divulgação do meu blog. Sou contra divulgação de blogs no geral, porque eu acho uma coisa muito íntima. Poucas amigas reais têm o endereço do meu blog e as duas vezes que mudei de blog foi justamente para despistar pessoas. O meu blog é, depois do twitter, o único lugar desse mundo que eu posso ser eu mesma e compartilhar com as pessoas os meus pensamentos mais malucos. E não quero ver ninguém na rua me apontando o dedo e me julgando por isso. 

4- Quais assuntos têm mais visualização no seu blog?
Ah, só assuntos malucos, que de tão estranhos eu nem lembro pra citar. No momento, de acordo com as estatísticas do blog, as pessoas chegam aqui pesquisando por "fim do mundo", "lugar de poltronas", "atriz do filme exorcista", "axl nariz perfeito", "como renovar meu sofá", "era venenosa", "meme o homem polvo", "como fazer para um bebê de verdade", "gato cor de marmelada", "homem mais lindo do mundo pelado" e "nuvens a deitar chuva". Bem característico assim. Eu falei que é só maluco que frenquenta esse lugar.

5- O que motivou você a criar um blog?
Eu sou dos tempos antigos, da era em que não existia computador. Sou do tempo do diário, das várias folhas trancadas à cadeado e da ânsia absurda de ler o diário alheio (eu era dessas). Mas, já que eu era das que roubavam o diário dos outros pra ler, nunca fui tonta o suficiente para ter os meus ou deixá-los à mercê de qualquer um. Na internet eu vi uma forma de poder dizer o que eu penso e sem deixar pessoas conhecidas lerem, mas com um plus: sabendo a opinião dos desconhecidos. Curti.

6- Onde você mora?
Na minha casa. Hahaha. Em São Paulo, capital.

7- Quais são os objetivos do seu blog?
Poder dizer o que eu penso sem reprimendas e sem ter que pensar que vou agredir alguém. É um lugar de lazer.

8- Quais blogs você visita frequentemente?
So-contagious, Minha vida como ela é, Verdade mal contada, Ela Rafaela, Doces Rodopios, Tantos Clichês, Eu não tenho conserto e Edgariando. E todos os meus outros links, aleatoriamente de acordo com a minha vontade ou com meu tempo ou com meu interesse relacionado aos títulos dos posts que as pessoas escrevem.

9- O que te inspira na hora de criar os posts?
Minha vida, a vida alheia, alguma coisa que eu ouvi no trabalho, na rua, no metrô. Ou os pensamentos malucos que passam pela minha cabeça.

10- Qual é a sua idade?
33. E, a propósito, eu amo ter essa idade.

11- Além do blog, tem alguma outra ocupação? Se sim, qual?
Ah, é bom, né? Ainda mais na terceira idade em que eu estou. Trabalho, cuido da casa, alimento a filha, mantenho a proximidade das amigas, presencio os almoços de família, pratico jardinagem, culinária, tricô, crochê, bordado, corte e costura, pintura a óleo, academia, aula de dança e natação. Pretendo voltar para o meu curso de idiomas, estou pesquisando outra pós graduação e busco liquidar toda a minha lista de livros a ler, filmes e séries a assistir e shows de rock a presenciar. Quero viajar. E ah é: eu voltei pra acupuntura.

12- O que mais gosta de fazer nos finais de semana?
Todos os itens da lista anterior, tudo junto e misturado, menos trabalhar. Frequentemente também eu coloco na lista o item "arrumar o armário". Eu curto. É relaxante.

13- Gosta de café?
Eu gosto somente de manhã ao acordar. Café passado, sem ser solúvel nem de cafeteira. E achei essa pergunta super aleatória.

14- Pretende fazer algo em 2013?
Ah, eu pretendo. Além de continuar em todo o meu ritmo citado nos dois itens anteriores, pretendo me dedicar mais a esse blog e aos blogs favoritos. As pessoas que gostam de ler as insanidades que eu penso e escrevo e as pessoas que gostam de meus comentários em seus blogs agradecem.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Oito-quase-Onze coisas que eu queria fazer E FIZ!

Porque está todo mundo falando sobre as coisas que gostaria de fazer e ainda não fez. E eu vou lendo os posts e pensando "isso eu fiz, isso eu fiz, isso eu também fiz". E sabe, nem é pra sambar na cara de vocês dizendo que eu já fiz o que vocês gostariam de fazer nem nada. É que, pensando bem, veja bem, eu tenho em média 10 anos a mais que a mulheradinha ali que está fazendo o post das coisas que gostaria de fazer. E gente, com 10 anos a mais, eu tenho todo o direito de ter feito a minha lista inicial de coisas que gostaria de fazer, né não? Sinal de que eu vivi muito bem esses 10 anos a mais que eu tenho, oras. Já pensou se aos 30 eu ainda tivesse vontade de fazer as mesmas coisas que eu tinha aos 20? Podia ter jogado pela janela meus 10 últimos anos de vida, afinal eles não teriam servido pra nada. Não que a minha lista de coisas que ainda quero fazer na vida tenha acabado, porque não acabou não. Mas os itens que eu tinha nela aos 20 anos eu já fiz. E acho digno compartilhar com vocês (e dizer que SIM. Vocês também podem realizar os itens de suas listas nos próximos 10 anos que ainda estão por vir. É perfeitamente possível. EU FIZ!)



Assistir o show da minha vida
(leia: assistir o show da minha banda preferida de todos os tempos)

Eu não precisava botar foto pra vocês, leitores meus há mais de um ano, saberem né? Mas caso você seja leitor novo: show da minha vida, dia mais lindo de toda a minha vida, eu na pista premium paguei o olho da cara pra ficar na grade e cantar e pular e chorar e descabelar do começo ao fim. Saí quase que carregada desse lugar. E ainda tive um plus. Caso você ainda não tenha lido meus posts sobre esse dia e esteja cheio da coragem, se aventure aqui, aqui, aqui, aqui,aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui e aqui. E, se você for uma pessoa de outro mundo que não sabe quem são esses caras aê, legenda: Bon Jovi.



Fazer uma tatuagem

E pra mim não servia uma estrelinha. Nem um coraçãozinho. Nem uma borboletinha. Nem um frufruzinho qualquer desses que as meninas têm de monte por aí. Não. TATUAGEM pra mim é um desenho maior, pelo menos, que a palma da mão. Um desenho que não seja óbvio nem daqueles que você chega lá no estúdio e escolhe nas milhões de pastas disponíveis um que todo mundo tem só porque você achou bonito. Não. Tatuagem pra mim tem que ter significado, tem que ter profundidade. Afinal de contas é um desenho que vai ficar na sua pele para a vida toda. Tatuagem que é tatuagem tem que ser grande pra dar tempo de você sofrer bastante e pensar que porra foi essa ideia que você teve de chorar de dor gratuitamente assim. Porque foi isso que eu pensei durante as 4 horas que demorou pra fazer a minha. Que pega metade das costas (tá, tia da Analu?), mas que as minhas tias não ligam não porque quase todos os meus primos têm várias tatuagens no corpo. O Rafael é o campeão com um dragão que pega as costas inteira. Minha tatuagem são flores de lótus, desenho original feito pelo meu tatuador, com base em detalhes que eu pedi. A flor de lótus nasce em lodo e esgoto, como um símbolo de renascimento da esperança onde não há mais possibilidade. Vários deuses são caracterizados sentados em flores de lótus. Pra mim foi um marco de ter feito 30 anos de vida. Auto-presente. Uma coisa que eu sempre amei, sempre quis fazer e apesar de ter sido a maior dor da minha vida (não pari ainda, gente, quando isso acontecer eu conto pra vocês se dói mais), foi uma das melhores coisas que eu fiz.



Ter um grande amor

Eu sei que o ideal era que ele tivesse durado a vida inteira. Mas apesar de não ter sido um felizes para sempre, foi um conto de fadas. Sem clichês, sem querer maximizar o ocorrido nem nada. Foi um relacionamento de filme. E desses mais comédia romântica possível. Cheio de coisas fofas pra lembrar, eu vejo naquele namoro não a tristeza por ter acabado, mas a ternura da lembrança de ter tido uma coisa que poucas pessoas têm. Eu escrevi aqui esses dias mesmo que as pessoas se juntam por conveniência. E que suportam absurdos na ânsia de mostrar que têm um relacionamento, por pior que seja. Não é assim que funciona, gente. Aquela coisa que a gente vê nos filmes e nos finais de novela e sai suspirando pensando que queria um amor desse pra gente; eu tive. O ideal de namoro que eu tinha quando era criança. Existe. Guardado pra sempre na memória e com a consciência que quase todo mundo morre sem ter. Mas na minha vida aconteceu. E fato: está listado aqui como coisa que eu fiz, porque amor não acontece simplesmente. A gente é que faz acontecer.



Conhecer o paraíso

Entenda por "o lugar mais lindo que eu já fui na minha vida", e classifique por um supérfluo "viajar". Galinhos, no Rio Grande do Norte, por enquanto tem na minha vida a classificação de paraíso. Uma ponta de areia que se estende por dentro do mar e que vai desaparecer em alguns anos com o fato do aquecimento global e aumento do nível do mar. Claro que tudo na minha vida tem que ter uma história que vai além e se você quiser ler sobre a minha visita peculiar ao paraíso, clique aqui. Mas eu acho que dá pra incluir aqui nesse item todos os prazeres por ter conhecido todos os estados brasileiros que já fui. Do clima lindo e cidade civilizada que é Londrina - PR, à imensidão da cidade que é sim maravilhosa Niterói - RJ, passando pelas montanhas de gente-da-gente que me faz ter fome de pão de queijo e doce de leite com queijo branco São Lourenço/Caxambu/Soledade de Minas - MG, chegando na delícia que é ter praias e mais praias sem onda porque são formadas em baías Porto Seguro - BA, e pisar nas dunas mais branquinhas do Brasil em Natal - RN e que estão ali bem pertinho da Ponta do Seixas - eu fui até para João Pessoa - PB nessa vida já. Mas oi, Deyse, não conheço o Maranhão ainda. \o/



Morar sozinha

É o item que deveria estar em primeiro lugar nessa lista. Porque desde que eu me entendo por gente, é tudo o que eu sempre quis. Juro, desde quando eu tinha uns 5 anos. E eu não sei se acontece com vocês pessoas que pensam em morar sozinhas, mas eu sempre me senti estranha no ninho quando morava com meus pais. Aquele sentimento de não pertencer àquele lugar, aquela sensação de ser a forminha de brigadeiro que não cabe na travessa. Eu. Aos 5 anos de vida. Some aí mais alguns anos e imagine o que foi passar adolescência e parte da vida adulta, incluindo medos/decepções/falta de privacidade/vontade de fazer as coisas e não poder e afins que a gente sempre tem enquanto se desenvolve como ser humano. Pois eu moro há pouco mais de 2 anos sozinha. E por mais que o meu avô sempre tenha me dito que seria triste voltar pra casa sem que alguém estivesse esperando, desculpa vô, não acho não. Acho lindo. Chegar na minha casa, com as minhas coisas, um espaço meu e só meu, como uma extensão do meu quarto só que tem mais cômodos. É um prazer indescritível. E não. Eu nunca senti solidão.



Aprender a dançar

Visualize a cena: três anos atrás. Eu em festas/aniversários/churrascos/bailes/comemorações. Sentada na cadeira mais longe possível do palco. No canto, pra não ter como nenhum inconveniente me chamar pra dançar. E quando alguém olhava pra mim, eu tinha a capacidade de me abaixar. Timidez em certas situações, oi. Desengonço total em todo e qualquer movimento que lembrasse sequer uma dança (leia-se varrer a casa), eu. Mas a minha vida mudou. Um belo dia estava eu lá sendo arrastada (à força, não duvidem!) pra uma aula de dança. Zouk, merengue, salsa, samba no pé, rock, samba de gafieira, tango, valsa, twist, rock, samba rock, bolero, tcha tcha tcha, pagode, soltinho, forró. Aprendi tudo o que eu tive direito, cheguei no mestrado de um curso em que os níveis são básico, intermediário, avançado, mestrado e doutorado. E eu ainda vou voltar lá pra terminar. Dançar mudou a minha vida não só no quesito 'deixa eu ficar aqui nesse canto bem escondida pra ninguém me ver' em festas, mas também na auto-estima. No prazer de ter cavalheiros me chamando pra dançar "porque você é a dama que dança melhor nesse lugar". No exercício físico que eu mais me identifiquei nessa vida, eu posso dizer que é a melhor meditação que você pode fazer nessa vida. Porque enquanto você está preocupado em seguir os passos e fazer direito, não dá tempo de pensar.



Ter todas as músicas da minha vida

Já que estamos aqui no meio das artes, era uma coisa que eu sempre quis. Quando eu nasci e comecei a gostar de música vivíamos no meio dos LPs e fitas K7. Depois eu assisti de perto a evolução para o CD. E lembro de mim até hoje, no primeiro dia do meu primeiro estágio, ouvindo o orientador dizer que "não quero ver ninguém baixando mp3 hein?". Mp3. Um negócio que quando ele falou eu fiquei aqui pensando que raios devia ser isso. Pois descobri. Alguns anos depois, me encontro aqui com mais de 20 Gb de mp3 no computador. Porque sim, eu fui alheia à recomendação do orientador, procurei saber que bagulho era esse e de lá pra cá eu só baixei TODAS as músicas que eu sempre quis ter na minha vida. Da discografia completa de Bon Jovi (óbvio que eu tenho todos os cds também, afinal preciso dar dinheirinho pra ele continuar fazendo musiquinhas) a Dançando Lambada, do Kaoma. De Beethoven a Malha Funk. De Dalva de Oliveira a Lady Gaga. Eu tenho uma pasta (e vários backups) invejável (teve várias noivas vasculhando meus arquivos pra escolher músicas para o casamento já) de músicas de hoje e sempre. Das chiques às bregas. Do último disco de Britney Spears à Carmen Miranda cantando Tico Tico no Fubá. A minha vida tem trilha sonora. E a minha trilha sonora tem 20 Gigabytes.



Aprender a bordar

No início da minha vida, eu ficava com uma tia avó enquanto meus pais iam trabalhar. Juju, já avó porém não minha, assim como as irmãs sempre foi dada a trabalhos manuais. Ela tinha um grande vidro branco, redondo como esses aquários de desenho animado, cheio de missangas e contas coloridas. Que ficava alto na estante e talvez por isso era sempre a minha dádiva quando ela me deixava brincar com aquilo. Eu já tinha uns 3, 4 anos e ela, imagine, tinha medo que eu engolisse. Juju não sabia com que tipo de criança estava lidando. Ela achava que eu era uma anta. Juju fazia bolsas de crochê, sachês de sabonete, chinelos de vovó e todos os outros trabalhos manuais que se possa imaginar. E eu estava sempre do lado, olhando curiosa tudo. Talvez por isso eu sempre quis aprender. A bordar, a tricotar, a fazer tudo que a tia Juju fazia. E assim foi com a minha mãe, que fazia a própria unha. E com a minha avó, que sempre foi a rainha do meu coração no quesito culinária. E a minha prima, quando começou a ter aulas de pintura. E a vida foi indo a ponto de hoje eu saber fazer tudo isso. Tricô, crochê, bordado, costura, jardinagem, cozinho, pinto, canto, danço e sapateio. Ok, sapatear ainda não. Mas o resto tudo eu sei fazer. Moça prendada, eu sou.


Aí que essas oito coisas aí de cima são as que eu queria muito ter feito e fiz (aposto que esqueci de citar alguma). Mas, lendo os posts das meninas eu li duas coisas que eu queria comentar aqui, não que estavam na minha lista de coisas a fazer, mas que mesmo assim foram passos importantes da minha vida. Acho bom citar.



Perder o medo de dirigir

Foi o que eu li lá no post da Isadora e vi também lá na Analu e na Rhaíssa que elas colocaram o item aprender a dirigir. Acontece que a Isa deu ênfase ao "perder o medo de", que eu já tive e as queridas amigas reais que leem o meu blog podem confirmar. O importante é que eu decidi colar aqui o que eu disse lá no comentário do blog da Isa: "Sobre perder o medo de dirigir: eu já tive. MUITO medo. Daqueles de dar dor de barriga minutos antes de ir pra aula de direção. Daqueles que meu pai olhava pra mim com cara de decepção ao pensar que deu um carro zero para a filha que nunca vai saber se virar sozinha e rala o carro na saída da garagem. Eu conto pra você que eu superei isso. O mais importante: ter do lado alguém que não tá nem aí para as barbeiragens que você sai fazendo pelo caminho. Que finge que não viu quando você fecha aquele ônibus ou morre na frente de um caminhão. Meu irmão fez essa parte por mim. E aos poucos fui pegando confiança até o dia que não quis mais ninguém do meu lado e hoje todas as minhas amigas dizem que eu estou entre as pessoas que elas conhecem que dirigem melhor. Fato: pare um dia na porta de uma escola e OBSERVE o quanto as outras pessoas do mundo fazem muito mais barbeiragem no trânsito que você." ;)



Doar sangue

Eu vi lá na Rafa, e não que algum dia na minha vida eu tenha desejado fazer isso. Pelo contrário. Apesar de não ter medo de agulha nem pavor de sangue, sei lá. Eu sabia que completamente incômodo não devia ser. Mas admiro muito a coragem e a solidariedade de quem doa. Muito mesmo. Tanto, que deixei a amiga (aquela mesma que me arrastou pra aula de dança) me arrastar para a doação de sangue. Com a desculpa mais deslavada da face da Terra, ela me convenceu e quando eu vi estava lá na cadeirinha incômoda com a enfermeira incômoda enfiando aquela agulha enorme incômoda no meu bracinho antes branco e que depois ficou roxo. Eu, nas duas vezes em que doei, quase desmaiei. Por ter baixado a minha pressão mesmo. Mesmo assim, acho que a experiência foi boa e dou o maior apoio pra quem é macho e vai lá com a cara e a coragem e dá de boa (o sangue, eu digo). Acho digno.


E, como não comentar, o item que eu vi na lista da Gabi (palmas pra ela!)



Dar.um.tapa.na.cara.de.alguém

Vide meu comentário no blog dela: "[Dar um tapa em alguém! DAR UM TAPA EM ALGUÉM!]² Gabi, só você. E, tipo assim, eu já fiz. Foi bonito, sabe? Eu enfiei a mão na cara de uma menina na escola. Naquele esquema que você se rala pra fazer o trabalho mais lindo possível, briga em casa porque a impressora dá pau na hora de sair no dia de entregar o trabalho, chega na escola depois de muito custo com o trabalho na mão porém no seu limite, e a menina que também é do grupo, além de não ter feito nada ainda fez uma piadinha que eu nem lembro mais qual foi, mas sei que pra mim foi o ápice. Foi bonito. Meus cinco dedos fazendo marca na cara dela. E eu até meio que controlei a minha força, mas mesmo assim ela era morena e eu pude ver a marca da minha mão na cara dela. Sensação indescritível de leveza depois disso. Recomendo! rs"

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Sobre Twitter

Então.

Eu sei que eu havia dito que Twitter era inútil. Que era blog de preguiçoso e tal.

Daí que um belo dia chegou o babybrother dizendo que era bom e que ía mudar a minha vida. Aham, fui. Algo me diz que eu caí na pegadinha, porque agora ele diz que não vê graça.

Tá no inferno, abraça o capeta. Então vamos nós brincar de esquizofrenia.

Postado por Renata às 13:59



Os chinesses nao tem nada mais pra inventar, igual os hospitais que deixam cicatrizes horriveis nos pacientes aventureiros.
Não tem diciplina nunca
Paullo | 06.26.09 - 2:20 am

Ah, pode deixar que eu vou lhe seguir lá também.
Bjitos
*Lusinha* |
Homepage | 06.25.09 - 2:56 pm

Eu li, reli, li de novo e mais quatro vezes, porque eu achei seu comentário no meu blog absurdamente lindo.
Mesmo.
Obrigada. :*
tatá, |
Homepage | 06.25.09 - 2:08 pm

kkk ainda bem que essa moda não me pegou rsrs
mais uma coisa pra que eu esquente a cabeça! kkkk
beijos
Jana |
Homepage | 06.25.09 - 10:21 am

E que não ouse largar nosso msn cheio de privacidade. rs
Café com Leite |
Homepage | 06.24.09 - 10:19 pm

ADOREI o blog novo, cheio de detalhes!!!
E confesso q tb to viciando no twitter e tb achava coisa de preguiçoso!! rs
Beijos, Dani
Dani |
Homepage | 06.24.09 - 7:01 pm

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Meme

Vi lá no blog da Taty. Como era pra tachar os que eu já fiz, mas o blog do uol não permite esse frufru, considerem como realizados os que eu colocar em vermelho, ok? Juro que vou mudar pro blogger, que esse blog do uol tá me irritando. Jana, querida. Dá um jeito no seu acesso aí.


1. Criou seu próprio blog. (este que vos fala)

2. Dormiu sob as estrelas. (não que senão eu teria dor de garganta)

3. Tocou numa banda. (e toquei sino!)

4. Visitou o Havaí.

5. Viu uma chuva de meteoros. (serve no Smallville?)

6. Doou mais do que podia pra caridade. (não que eu não dou nem dinheiro no farol)

7. Foi para a Disneylândia.

8. Escalou uma montanha. (Opa, chegamos. E aí, vambora?)

9. Segurou um louva-deus.

10. Cantou solo.

11. Pulou de bungee jump. (nem na próxima encarnação)

12. Visitou Paris. (em breve)

13. Viu uma tempestade de raios no mar.

14. Aprendeu uma forma de arte sozinho. (várias, a pessoa aqui é artista! rs)

15. Adotou uma criança.

16. Teve infecção alimentar. (a criatura nem come fora de casa, vai ter infecção alimentar?)

17. Visitou a Estátua da Liberdade ou o Cristo Redentor.

18. Cultivou seus próprios vegetais. (feijões, muitos feijões!)

19. Viu a Monalisa na França. (em breve)

20. Dormiu num trem-leito.

21. Participou de uma luta de travesseiros.

22. Viajou pedindo carona.

23. Faltou por estar doente quando não estava. (eu e o resto da humanidade)

24. Construiu um forte de neve.

25. Segurou um carneiro.

26. Mergulhou pelado. (sou comportada)

27. Correu uma maratona. (quem? eu? HA.)

28. Se escondeu em uma gôndola em Veneza. (esconder, né? Sei.)

29. Viu um eclipse total.

30. Viu o nascer e o pôr-do-sol. (quase todos os dias)

31. Fez um home-run. (home o que???)

32. Esteve em um cruzeiro. (medo!)

33. Viu as Niagara Falls ao vivo.

34. Visitou o lugar onde seus ancestrais nasceram. (tou indo. jajá)

35. Viu uma comunidade Amish.

36. Aprendeu uma língua nova sozinha.

37. Teve dinheiro o bastante pra ficar realmente satisfeito.

38. Viu a Torre Inclinada de Pisa. (em breve)

39. Escalou nas rochas.

40. Viu “David” de Michelangelo.

41. Cantou karaokê. (serve videokê, né?)

42. Viu um géiser em erupção.

43. Pagou uma refeição para um estranho.

44. Visitou a África.

45. Andou na praia à luz da lua.

46. Foi transportado por uma ambulância.

47. Teve um retrato seu pintado.

48. Pescou no alto-mar.

49. Viu a Capela Sistina.

50. Esteve no topo da Torre Eiffel em Paris. (um dia eu vou!)

51. Mergulhou ou fez snorkel.

52. Beijou na chuva.

53. Brincou na lama.

54. Foi em um cinema drive-in.

55. Visitou a Muralha da China.

56. Abriu seu próprio negócio. (abriram pra mim)

57. Teve aula de artes marciais.

58. Visitou a Rússia.

59. Trabalhou em uma cozinha do sopão.

60. Vendeu biscoitos de escoteiras.

61. Admirou as baleias. (Lindo!)

62. Ganhou flores sem motivo.

63. Doou sangue.

64. Pulou de pára-quedas.

65. Visitou um campo de concentração nazista.

66. Teve um cheque devolvido.

67. Salvou um brinquedo de infância.

68. Visitou o Lincoln Memorial.

69. Comeu caviar. (nunca comi nada pior)

70. Fez um quilt. (hein?)

71. Foi até Times Square.

72. Conheceu os Everglades.

73. Foi demitido. (mas não valeu)

74. Assistiu a mudança de guardas em Londres.

75. Quebrou um osso.

76. Andou em uma motocicleta de corrida.

77. Viu Grand Canyon ao vivo.

78. Publicou um livro.

79. Visitou o Vaticano. (jajá)

80. Comprou um carro zero.

81. Andou em Jerusalém.

82. Teve uma foto sua no jornal.

83. Leu a Bíblia inteira.

84. Visitou a Casa Branca.

85. Matou e preparou um animal para comer.

86. Teve catapora.

87. Salvou a vida de alguém.

88. Participou de um júri.

89. Conheceu alguém famoso.

90. Participou de um clube do livro.

91. Perdeu um ente querido.

92. Teve um bebê.

93. Viu o Alamo ao vivo.

94. Nadou no Great Salt Lake.

95. Processou alguém ou foi processado. (não sei. Isso só o tempo dirá.. rs)

96. Foi picado por uma abelha.

97. Foi ao Canal do Panamá.

98. Já namorou um gay.

99. Foi assaltada. (meu anjo da guarda é esperto. E segurança!)

100. Perdeu a lente de contato


:: Postado por
às 21h03



[JuJu] [www.felis.catus.zip.net]
Pelo visto, ainda falta muito para você deixar toda vermelhinha essa lista, não é? Passe lá no meu blog e deixe seu comentário!!!

Mal voltou de viagem e já ta pensando em ia a França?
Porra isso é humilhação de mais!
kkkkkkkkkk
PS: Se for blogspot e tiver holoscan, ta beleza, não pode ter a palavras blogger (motivo pelo qual não consigo postar daqui rs) e me falta vontade de postar em casa (tenho que mandar email contativo da minha nada mole vida, mas ainda to colocando a cabeça no lugar...)
Beijos
Jana | Homepage | 06.08.09 - 6:52 pm |

Nunca teve catapora Rê? que espécie de infância você teve? rs
o 46 virou uma constante na minha vida (entre aspas) rs
Adorei a lista Rê!
Saudades de você!
Fernanda | Homepage | 06.07.09 - 7:20 pm

Saudade daqui, flor :*
tatá, | Homepage | 06.07.09 - 12:43 pm

Toda vez que eu vejo alguém postando essa lista eu fico estressada. eu não fiz tanta coisa! XD hsaihsiuhsa
:*
Nat | Homepage | 06.06.09 - 3:38 pm

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Thah | Homepage | 06.05.09 - 10:33 pm