Porque está todo mundo falando sobre as coisas que gostaria de fazer e ainda não fez. E eu vou lendo os posts e pensando "isso eu fiz, isso eu fiz, isso eu também fiz". E sabe, nem é pra sambar na cara de vocês dizendo que eu já fiz o que vocês gostariam de fazer nem nada. É que, pensando bem, veja bem, eu tenho em média 10 anos a mais que a mulheradinha ali que está fazendo o post das coisas que gostaria de fazer. E gente, com 10 anos a mais, eu tenho todo o direito de ter feito a minha lista inicial de coisas que gostaria de fazer, né não? Sinal de que eu vivi muito bem esses 10 anos a mais que eu tenho, oras. Já pensou se aos 30 eu ainda tivesse vontade de fazer as mesmas coisas que eu tinha aos 20? Podia ter jogado pela janela meus 10 últimos anos de vida, afinal eles não teriam servido pra nada. Não que a minha lista de coisas que ainda quero fazer na vida tenha acabado, porque não acabou não. Mas os itens que eu tinha nela aos 20 anos eu já fiz. E acho digno compartilhar com vocês (e dizer que SIM. Vocês também podem realizar os itens de suas listas nos próximos 10 anos que ainda estão por vir. É perfeitamente possível. EU FIZ!)
Assistir o show da minha vida
(leia: assistir o show da minha banda preferida de todos os tempos)
Eu não precisava botar foto pra vocês, leitores meus há mais de um ano, saberem né? Mas caso você seja leitor novo: show da minha vida, dia mais lindo de toda a minha vida, eu na pista premium paguei o olho da cara pra ficar na grade e cantar e pular e chorar e descabelar do começo ao fim. Saí quase que carregada desse lugar. E ainda tive um plus. Caso você ainda não tenha lido meus posts sobre esse dia e esteja cheio da coragem, se aventure aqui, aqui, aqui, aqui,aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui e aqui. E, se você for uma pessoa de outro mundo que não sabe quem são esses caras aê, legenda: Bon Jovi.
Fazer uma tatuagem
E pra mim não servia uma estrelinha. Nem um coraçãozinho. Nem uma borboletinha. Nem um frufruzinho qualquer desses que as meninas têm de monte por aí. Não. TATUAGEM pra mim é um desenho maior, pelo menos, que a palma da mão. Um desenho que não seja óbvio nem daqueles que você chega lá no estúdio e escolhe nas milhões de pastas disponíveis um que todo mundo tem só porque você achou bonito. Não. Tatuagem pra mim tem que ter significado, tem que ter profundidade. Afinal de contas é um desenho que vai ficar na sua pele para a vida toda. Tatuagem que é tatuagem tem que ser grande pra dar tempo de você sofrer bastante e pensar que porra foi essa ideia que você teve de chorar de dor gratuitamente assim. Porque foi isso que eu pensei durante as 4 horas que demorou pra fazer a minha. Que pega metade das costas (tá, tia da Analu?), mas que as minhas tias não ligam não porque quase todos os meus primos têm várias tatuagens no corpo. O Rafael é o campeão com um dragão que pega as costas inteira. Minha tatuagem são flores de lótus, desenho original feito pelo meu tatuador, com base em detalhes que eu pedi. A flor de lótus nasce em lodo e esgoto, como um símbolo de renascimento da esperança onde não há mais possibilidade. Vários deuses são caracterizados sentados em flores de lótus. Pra mim foi um marco de ter feito 30 anos de vida. Auto-presente. Uma coisa que eu sempre amei, sempre quis fazer e apesar de ter sido a maior dor da minha vida (não pari ainda, gente, quando isso acontecer eu conto pra vocês se dói mais), foi uma das melhores coisas que eu fiz.
Ter um grande amor
Eu sei que o ideal era que ele tivesse durado a vida inteira. Mas apesar de não ter sido um felizes para sempre, foi um conto de fadas. Sem clichês, sem querer maximizar o ocorrido nem nada. Foi um relacionamento de filme. E desses mais comédia romântica possível. Cheio de coisas fofas pra lembrar, eu vejo naquele namoro não a tristeza por ter acabado, mas a ternura da lembrança de ter tido uma coisa que poucas pessoas têm. Eu escrevi aqui esses dias mesmo que as pessoas se juntam por conveniência. E que suportam absurdos na ânsia de mostrar que têm um relacionamento, por pior que seja. Não é assim que funciona, gente. Aquela coisa que a gente vê nos filmes e nos finais de novela e sai suspirando pensando que queria um amor desse pra gente; eu tive. O ideal de namoro que eu tinha quando era criança. Existe. Guardado pra sempre na memória e com a consciência que quase todo mundo morre sem ter. Mas na minha vida aconteceu. E fato: está listado aqui como coisa que eu fiz, porque amor não acontece simplesmente. A gente é que faz acontecer.
Conhecer o paraíso
Entenda por "o lugar mais lindo que eu já fui na minha vida", e classifique por um supérfluo "viajar". Galinhos, no Rio Grande do Norte, por enquanto tem na minha vida a classificação de paraíso. Uma ponta de areia que se estende por dentro do mar e que vai desaparecer em alguns anos com o fato do aquecimento global e aumento do nível do mar. Claro que tudo na minha vida tem que ter uma história que vai além e se você quiser ler sobre a minha visita peculiar ao paraíso, clique aqui. Mas eu acho que dá pra incluir aqui nesse item todos os prazeres por ter conhecido todos os estados brasileiros que já fui. Do clima lindo e cidade civilizada que é Londrina - PR, à imensidão da cidade que é sim maravilhosa Niterói - RJ, passando pelas montanhas de gente-da-gente que me faz ter fome de pão de queijo e doce de leite com queijo branco São Lourenço/Caxambu/Soledade de Minas - MG, chegando na delícia que é ter praias e mais praias sem onda porque são formadas em baías Porto Seguro - BA, e pisar nas dunas mais branquinhas do Brasil em Natal - RN e que estão ali bem pertinho da Ponta do Seixas - eu fui até para João Pessoa - PB nessa vida já. Mas oi, Deyse, não conheço o Maranhão ainda. \o/
Morar sozinha
É o item que deveria estar em primeiro lugar nessa lista. Porque desde que eu me entendo por gente, é tudo o que eu sempre quis. Juro, desde quando eu tinha uns 5 anos. E eu não sei se acontece com vocês pessoas que pensam em morar sozinhas, mas eu sempre me senti estranha no ninho quando morava com meus pais. Aquele sentimento de não pertencer àquele lugar, aquela sensação de ser a forminha de brigadeiro que não cabe na travessa. Eu. Aos 5 anos de vida. Some aí mais alguns anos e imagine o que foi passar adolescência e parte da vida adulta, incluindo medos/decepções/falta de privacidade/vontade de fazer as coisas e não poder e afins que a gente sempre tem enquanto se desenvolve como ser humano. Pois eu moro há pouco mais de 2 anos sozinha. E por mais que o meu avô sempre tenha me dito que seria triste voltar pra casa sem que alguém estivesse esperando, desculpa vô, não acho não. Acho lindo. Chegar na minha casa, com as minhas coisas, um espaço meu e só meu, como uma extensão do meu quarto só que tem mais cômodos. É um prazer indescritível. E não. Eu nunca senti solidão.
Aprender a dançar
Visualize a cena: três anos atrás. Eu em festas/aniversários/churrascos/bailes/comemorações. Sentada na cadeira mais longe possível do palco. No canto, pra não ter como nenhum inconveniente me chamar pra dançar. E quando alguém olhava pra mim, eu tinha a capacidade de me abaixar. Timidez em certas situações, oi. Desengonço total em todo e qualquer movimento que lembrasse sequer uma dança (leia-se varrer a casa), eu. Mas a minha vida mudou. Um belo dia estava eu lá sendo arrastada (à força, não duvidem!) pra uma aula de dança. Zouk, merengue, salsa, samba no pé, rock, samba de gafieira, tango, valsa, twist, rock, samba rock, bolero, tcha tcha tcha, pagode, soltinho, forró. Aprendi tudo o que eu tive direito, cheguei no mestrado de um curso em que os níveis são básico, intermediário, avançado, mestrado e doutorado. E eu ainda vou voltar lá pra terminar. Dançar mudou a minha vida não só no quesito 'deixa eu ficar aqui nesse canto bem escondida pra ninguém me ver' em festas, mas também na auto-estima. No prazer de ter cavalheiros me chamando pra dançar "porque você é a dama que dança melhor nesse lugar". No exercício físico que eu mais me identifiquei nessa vida, eu posso dizer que é a melhor meditação que você pode fazer nessa vida. Porque enquanto você está preocupado em seguir os passos e fazer direito, não dá tempo de pensar.
Ter todas as músicas da minha vida
Já que estamos aqui no meio das artes, era uma coisa que eu sempre quis. Quando eu nasci e comecei a gostar de música vivíamos no meio dos LPs e fitas K7. Depois eu assisti de perto a evolução para o CD. E lembro de mim até hoje, no primeiro dia do meu primeiro estágio, ouvindo o orientador dizer que "não quero ver ninguém baixando mp3 hein?". Mp3. Um negócio que quando ele falou eu fiquei aqui pensando que raios devia ser isso. Pois descobri. Alguns anos depois, me encontro aqui com mais de 20 Gb de mp3 no computador. Porque sim, eu fui alheia à recomendação do orientador, procurei saber que bagulho era esse e de lá pra cá eu só baixei TODAS as músicas que eu sempre quis ter na minha vida. Da discografia completa de Bon Jovi (óbvio que eu tenho todos os cds também, afinal preciso dar dinheirinho pra ele continuar fazendo musiquinhas) a Dançando Lambada, do Kaoma. De Beethoven a Malha Funk. De Dalva de Oliveira a Lady Gaga. Eu tenho uma pasta (e vários backups) invejável (teve várias noivas vasculhando meus arquivos pra escolher músicas para o casamento já) de músicas de hoje e sempre. Das chiques às bregas. Do último disco de Britney Spears à Carmen Miranda cantando Tico Tico no Fubá. A minha vida tem trilha sonora. E a minha trilha sonora tem 20 Gigabytes.
Aprender a bordar
No início da minha vida, eu ficava com uma tia avó enquanto meus pais iam trabalhar. Juju, já avó porém não minha, assim como as irmãs sempre foi dada a trabalhos manuais. Ela tinha um grande vidro branco, redondo como esses aquários de desenho animado, cheio de missangas e contas coloridas. Que ficava alto na estante e talvez por isso era sempre a minha dádiva quando ela me deixava brincar com aquilo. Eu já tinha uns 3, 4 anos e ela, imagine, tinha medo que eu engolisse. Juju não sabia com que tipo de criança estava lidando. Ela achava que eu era uma anta. Juju fazia bolsas de crochê, sachês de sabonete, chinelos de vovó e todos os outros trabalhos manuais que se possa imaginar. E eu estava sempre do lado, olhando curiosa tudo. Talvez por isso eu sempre quis aprender. A bordar, a tricotar, a fazer tudo que a tia Juju fazia. E assim foi com a minha mãe, que fazia a própria unha. E com a minha avó, que sempre foi a rainha do meu coração no quesito culinária. E a minha prima, quando começou a ter aulas de pintura. E a vida foi indo a ponto de hoje eu saber fazer tudo isso. Tricô, crochê, bordado, costura, jardinagem, cozinho, pinto, canto, danço e sapateio. Ok, sapatear ainda não. Mas o resto tudo eu sei fazer. Moça prendada, eu sou.
Aí que essas oito coisas aí de cima são as que eu queria muito ter feito e fiz (aposto que esqueci de citar alguma). Mas, lendo os posts das meninas eu li duas coisas que eu queria comentar aqui, não que estavam na minha lista de coisas a fazer, mas que mesmo assim foram passos importantes da minha vida. Acho bom citar.
Perder o medo de dirigir
Foi o que eu li lá no post da Isadora e vi também lá na Analu e na Rhaíssa que elas colocaram o item aprender a dirigir. Acontece que a Isa deu ênfase ao "perder o medo de", que eu já tive e as queridas amigas reais que leem o meu blog podem confirmar. O importante é que eu decidi colar aqui o que eu disse lá no comentário do blog da Isa: "Sobre perder o medo de dirigir: eu já tive. MUITO medo. Daqueles de dar dor de barriga minutos antes de ir pra aula de direção. Daqueles que meu pai olhava pra mim com cara de decepção ao pensar que deu um carro zero para a filha que nunca vai saber se virar sozinha e rala o carro na saída da garagem. Eu conto pra você que eu superei isso. O mais importante: ter do lado alguém que não tá nem aí para as barbeiragens que você sai fazendo pelo caminho. Que finge que não viu quando você fecha aquele ônibus ou morre na frente de um caminhão. Meu irmão fez essa parte por mim. E aos poucos fui pegando confiança até o dia que não quis mais ninguém do meu lado e hoje todas as minhas amigas dizem que eu estou entre as pessoas que elas conhecem que dirigem melhor. Fato: pare um dia na porta de uma escola e OBSERVE o quanto as outras pessoas do mundo fazem muito mais barbeiragem no trânsito que você." ;)
Doar sangue
Eu vi lá na Rafa, e não que algum dia na minha vida eu tenha desejado fazer isso. Pelo contrário. Apesar de não ter medo de agulha nem pavor de sangue, sei lá. Eu sabia que completamente incômodo não devia ser. Mas admiro muito a coragem e a solidariedade de quem doa. Muito mesmo. Tanto, que deixei a amiga (aquela mesma que me arrastou pra aula de dança) me arrastar para a doação de sangue. Com a desculpa mais deslavada da face da Terra, ela me convenceu e quando eu vi estava lá na cadeirinha incômoda com a enfermeira incômoda enfiando aquela agulha enorme incômoda no meu bracinho antes branco e que depois ficou roxo. Eu, nas duas vezes em que doei, quase desmaiei. Por ter baixado a minha pressão mesmo. Mesmo assim, acho que a experiência foi boa e dou o maior apoio pra quem é macho e vai lá com a cara e a coragem e dá de boa (o sangue, eu digo). Acho digno.
E, como não comentar, o item que eu vi na lista da Gabi (palmas pra ela!)
Dar.um.tapa.na.cara.de.alguém
Vide meu comentário no blog dela: "[Dar um tapa em alguém! DAR UM TAPA EM ALGUÉM!]² Gabi, só você. E, tipo assim, eu já fiz. Foi bonito, sabe? Eu enfiei a mão na cara de uma menina na escola. Naquele esquema que você se rala pra fazer o trabalho mais lindo possível, briga em casa porque a impressora dá pau na hora de sair no dia de entregar o trabalho, chega na escola depois de muito custo com o trabalho na mão porém no seu limite, e a menina que também é do grupo, além de não ter feito nada ainda fez uma piadinha que eu nem lembro mais qual foi, mas sei que pra mim foi o ápice. Foi bonito. Meus cinco dedos fazendo marca na cara dela. E eu até meio que controlei a minha força, mas mesmo assim ela era morena e eu pude ver a marca da minha mão na cara dela. Sensação indescritível de leveza depois disso. Recomendo! rs"
Minha amiga diva sambando na cara de nós, pequenininhas, que ficamos na vontade ainda, ao invés de realizar essas coisas! Preciso aprender com você, e quero chegar aos 30 tendo realizado as minhas coisas!!!
ResponderExcluirBeijos, te amo!
Ah Rê, achei fofo e fiquei toda orgulhosa de você. Não é todo mundo que chega na sua idade e consegue dizer que fez ao menos metade das coisas que você conquistou. Quando crescer quero poder dizer isso também!
ResponderExcluirE gente, morri com o ítem da Gabi do tapa e agora tô imaginando você batendo na menina por conta do trabalho. Já dei tapa na cara de alguém (vários!), mas essa do trabalho ficou faltando. Vontade eu tive muita, sempre, porque soi a louca do trabalho de grupo, vou deixar pra faculdade, hahahaha
beijo
Que lindo! Ótima lista, ri muito com "sambar na cara de vocês" KKKK
ResponderExcluirPelas coisas que você já fez, já deu para perceber o quanto é espirituosa, decidida e sonhadora. Amei muito, já estou te seguindo
BEIJOS XD
Gosto de saber qua as coisas realizadas que vc tanto gosta, normalmente estou junto....hehehehehe
ResponderExcluirDé
acho q morar sozinha deve ser mesmo uma das melhores realizações da vida... eu pulei essa etapa, uma pena...
ResponderExcluirsenti inveja do seu último item pq eu SEMPRE quis dar um tapa na cara de alguém
=)
Gente, que diva Rê!!! *-*
ResponderExcluirUm dia eu vou fazer um texto assim! :D
E que chique! Ganhei até palmas, hasduiashdisa. Quando eu der um tapa na cara de alguém, vou correr pra te contar! :D
E eu concordo muito com você sobre a tatuagem, tem que ter muito significado! E eu queria ver a sua! :P
Beijo, Rê!
Acho que parei lá no primeiro item, do show da tua vida.
ResponderExcluirMeu sonho é ir num show do Bon Jovi e do Aerosmith. Socorro. Sua louca sortuda que ganhou o coração do Bon Jovi. hahaha
Tatuagem, um grande amor e aprender a dançar já fiz. Falta perder o medo de dirigir que eu também tenho!
Beijo!
Caraca, quero ser igual a você quando crescer, Rê! HAUHAUAUH! Apesar de morrer de medo de morar sozinha e mal conseguir imaginar, olhando por esse lado de ter suas próprias coisinhas deve ser realmente muito bom...
ResponderExcluirNão vou nem comentar a parte do "amor é a gente que faz", porque, pra mim, matou a pau. Não poderia concordar mais. Espero que um dia possa dizer que vivi um grande amor também, apesar de estar meio descrente ultimamente...
O tapa foi épico, haha! Ando com muita vontade de fazer isso com uma guria lá da sala, gente do céu...
Beijos, Rê!
Dar tapa na cara de alguém foi o melhoor! kkkkkkk
ResponderExcluirPor isso que você é minha ídola <3
ResponderExcluirVocê vai ver: ano que vem eu vou fazer o update da minha lista. Você vai ver ;)
Haha, Rê, sua linda! Tão bom ver todas essas coisas que você já conquistou. Achei linda a ideia da sua tatuagem da flor de lotus. Uma amiga já pensou em fazer também. Bon Jovi? AMO AMO, nossa. Muito, muito bom! Imagino a sensação incrível que você sentiu. Perder o medo de dirigir: Espero colocar isso na minha lista de coisas que fiz, daqui há alguns anos, haha. Sem mais. Adorei tudo, e ah... sabe bordar? Menina do céu. Acho lindo! Beijos
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