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sábado, 21 de setembro de 2013

Da melancolia da música

Rock in Rio 2013. Sexta feira, 20 de setembro. Bon Jovi cantou com apenas metade da banda. E foi muito triste.

Eu, aqui, mesmo sabendo que isso aconteceria, estava animada. Apesar do sono incrível depois de estar quase virada por ter visto Metallica na noite anterior. Mesmo assim, Bon Jovi é Bon Jovi. É tudo o que envolve a trilha sonora da minha vida.

E então começaram as notícias a respeito de ele não querer dar entrevista para o Multishow. De estar mal humorado. De não olhar para os lados e demonstrar irritação. E foi só quando ele pisou no palco que eu entendi todas essas atitudes anormais quando vindas dele, sempre tão simpático e galanteador. Jon está triste.


Eu, na minha adolescência despreocupada, sempre amei música, mas nunca fui muito de me prender a detalhes. Nunca fui esse tipo de pessoa inteligente que só gosta da música se prestar atenção na letra e gostar. Eu nunca prestei atenção nas letras de músicas internacionais. Pra mim a melodia e voz do cantor sempre bastaram. E as poucas vezes que eu tentava ouvir a letra sempre me decepcionava com o conteúdo da música tão amada. Ossos do ofício de ter odiado inglês durante mais da metade da minha vida até hoje. Ou do resquício "este Romeu está chorando mas você não consegue ver esse choro".

Pra mim Bon Jovi sempre foi só Jon Bon Jovi e suas caras e bocas. Até que eu saísse da adolescência e me aprofundasse de maneira mais madura em tudo o que eu gosto. Capricornianos são velhos em corpos de jovens, já diz a astrologia. E eu sempre acho agora que tudo o que eu gosto tem que ser baseado em alguma coisa profunda e intensa.

Faz poucos anos que eu passei a me interessar pelos outros integrantes das bandas que eu gosto nessa vida. E me distanciei da origem de Bon Jovi ser somente Jon. De Aerosmith ser somente Steven Tyler. De Foo Fighters ser somente Dave Growl. De Guns ser somente Axl. De Queen ser somente Freddie. E isso se deu principalmente depois que eu passei a baladar nos shows e casas de rock da vida. Passei a acompanhar a virilidade dos bateristas. O charme dos guitarristas. A deselegância discreta dos baixistas. A sensibilidade dos tecladistas. Tudo o que uma banda precisa ter além da paixão de um vocalista.

Já faz tempo que ficou claro pra mim que uma banda é sempre uma composição de pessoas focadas em um comum. Mas foi só ontem que eu reparei a real falta que um desfalque faz. Só ontem eu entendi o que é a falta de um membro do grupo. E, se antes eu achava que um real desfalque em uma banda era percebido somente com a ausência de um vocalista, todo esse pensamento caiu por terra.


Richie Sambora sempre foi um nome pouco interessante na minha vida. Incomparável com Joe Perry, por exemplo. Muito menos incomparável com Slash ou Robert Trujillo também. Richie pra mim sempre foi um mero coadjuvante. Até que eu fosse no meu primeiro show do Bon Jovi da vida, em 2010. E, sem saber, ficasse ali posicionada na grade exatamente na frente de Richie. Por conta das amizades que eu fiz na fila, fãs dele, e que sabiam exatamente qual era o lugar dele no palco. Eu, fui na onda, e quando Jon entrou fiquei meio decepcionada por não ter ficado exatamente ali na frente dele. Mas foi só por alguns instantes. Foi só até Richie se mostrar o integrante mais interativo da banda. Simpático como poucos, passou o show inteiro brincando e sorrindo e conversando conosco, ali pertinho dele. Richie também se mostrou incrível com suas lindas guitarras, em especial a épica com dois braços. Richie me provou o quão importante é pra Bon Jovi. Mas eu só senti o que isso significa ontem.


Entre tantos shows, quase todos com integrantes "trabalhados no pó" loucamente, Rock in Rio se destacou pra mim como artistas com loucura insana. Desde Rogério Flausino não se contentando em somente cantar as músicas de Cazuza, mas querendo imitar também a opção sexual do outro, passando por Dinho Ouro Preto cara que coisa linda cara e daí velho não sei cantar minhas músicas cara, cantem vocês aí cara e chegando no absurdo de Bebel Gilberto e sua "vibe" vestido branco colado, até ontem eu pensei que a única banda que eu não senti estar completamente drogada, por incrível que pareça, foi Metallica. Mas isso foi até Jon Bon Jovi entrar pra cantar.

Eu senti daqui a tristeza de Jon. O esforço em cantar músicas onde o solo era feito desde sempre por Richie Sambora. A escolha de cantar somente as atuais, porque as antigas possuem os emblemáticos gritinhos agudos de Richie, que sempre deram o toque especial em tudo. Jon mostrou irritação quando a platéia morta gritou "volta, Richie", somente agradecendo. E, apesar de ter canalizado toda a culpa de sua dificuldade em Tico Torres, internado após duas cirurgias, eu sempre soube, Jon. Você está triste sim pela ausência de Tico. Mas está muito mais pela ausência de Richie.

Em tantos anos tão envolvida no mundo musical e integrante de uma família roqueira, eu sempre fui da opinião que bandas de música devem ter um relacionamento muito mais intenso entre seus integrantes do que cada um deles deve ter com sua própria esposa. Deve ser uma relação amizade-trabalho absurda de tão íntima. É aquela coisa de passar anos convivendo com aquelas pessoas inicialmente somente amigas 24 horas por dia. Viajando junto. Sabe, eu que sou uma reles mortal já penso que é complicado viajar com alguém que não é da sua família pra passar um Carnaval junto que seja, imagine esses caras. Eles são mais que colegas de trabalho. São mais que amigos. São irmãos. E cada um deles deve se sentir muito mais à vontade em viajar com os outros do que viajar com sua própria família. É a convivência que faz a vida.


Ontem Jon Bon Jovi sentiu na alma a falta do irmão de tantos anos. Ali, do ladinho, gritando junto. Dividindo o mesmo microfone. O "incrível Richie Sambora", como ele já disse tantas vezes nos shows. Irmãos. Que brigam, como a gente briga com nossos irmãos. Eu lembro bem que a única vez na vida que briguei com meu irmão eu quase morri de tristeza. E é exatamente isso que Jon está sentindo, por trás de toda a obrigação comercial de ter que fazer um show.

Richie foi demitido do Bon Jovi por "estar com problemas pessoais" vulgo alcoolismo. E Jon Bon Jovi, apesar de provavelmente já ter passado por essa experiência durante alguns anos, não gostou que Richie não parou na reabilitação. Richie, por sua vez, não aprovou a exposição que Jon fez dele ao divulgar ao público qual era a situação do cara. Jon então informou que Richie não é importante para a banda. E Richie foi demitido. Jon quis provar a sua capacidade de enfrentar um estádio sem Richie ao lado e vestiu a carapuça da irritação. Não deu certo, Jon. O Brasil inteiro reparou.

Por trás daqueles lindos olhos azuis, da pele branquinha e perfeita, do corpo ainda tão em forma, e das reboladinhas e biquinhos, está toda a tristeza perceptível e clara em cada canção. Que ele, esperto, desfocou chamando uma baranga da plateia e beijando na boca. Ah, Jon, Tão profissional. Tão homem de negócios. E tão fugitivo de seus próprios sentimentos.


Amanhã a essa hora eu estarei lá na fila na porta do estádio. Conversando com as outras fãs indignadas com a ausência de Richie. E pensando nas relações pessoais, tão complicadas mesmo nas vidas das pessoas que a gente acha "supermans". Amanhã o show vai sim ser lindo, com todas as músicas que eu sempre amei, com toda a beleza do cinquentão mais lindo do mundo todo. Mas não estará completo. 

Amanhã toda música cantada terá som de melancolia. O que, pensando bem, sempre tiveram as músicas do Bon Jovi na minha vida. O momento meu comigo mesma, pensando na vida com ar de tristeza. Amanhã o Bon Jovi será pra mim mais uma intensidade do que sempre foi. Phil X se esforçando ao máximo pra substituir Richie. Rich Scannella não chegando nem aos pés de Tico. David intermediando tudo e dando o seu melhor, como sempre. A platéia paulistana, felizmente e muito provavelmente bem mais animada que a carioca, fatalmente fará manifestações pela falta de ambos. E Jon tentando esconder seus tristes desfalques.

E o que seria a música, senão uma grande expressão de melancolia?

Please, não demorem uma eternidade pra voltarem a ser fofos e felizes assim.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Lá vem o sol, tchurururu. Lá vem o sol - sim eu já sei, PORRA.

Faz bem um mês que as pessoas estão reclamando disso. No meu twitter. No meu facebook. Dia desses eu vi até um desenho do pobre São Pedro com problema no encanamento. É a pobre da Analu, que saiu do frio congelante de Curitiba doida pra suar no calor do Espírito Santo e tá chovendo. É a Jana, que saiu de Porto Alegre pra se esbaldar no Rio e tá chovendo. É o resto da população brasileira espraguejando e xingando o pobre Pedrinho que está fazendo "frio" e chuva em pleno verão.

Mas São Pedro é camarada. São Pedro é meu amigo.

São Pedro sempre soube que eu não gosto de sol. Ok, também não é assim. Eu gosto. Eu acho mesmo lindo todo nascer e todo pôr de sol e acho que eu sou uma das poucas pessoas que repara nisso todo santo dia. Oi, eu moro no vigésimo segundo andar e o grande motivo pra isso, além de gostar de altura, é poder ver o céu mais de perto. Eu realmente reparo nessas coisas. Hoje por exemplo o céu estava lindamente azul, mas estava mais lindo ainda porque as nuvens desenhavam grandes paisagens no meio de toda a imensidão. Eu acho o céu muito mais lindo quando tem nuvens. E acho clichê quem acha o contrário. Ai, modinha essa coisa de querer o céu totalmente azul e sem nenhuma nuvem. Vai lá dançar o tchererê-tche-tchê, vai?

Então. São Pedro sempre soube que eu curtia mais os dias sem sol. Mesmo quando nem eu sabia disso, quando eu era criança e sonhava que PELO MENOS parasse UM POUCO de chover no dia do meu aniversário pra ver se, quem sabe, talvez, ALGUÉM aparecesse na minha festa. Mas não, não parava. E não, ninguém ia, fazendo chuva ou sol. E eu demorei pra descobrir isso, demorei mais ainda pra descobrir que eu não gostava de sol. Demorei pra parar de desejar que fizesse sol quando eu fosse à praia nas férias de julho. Demorei. Demorei pra descobrir que eu era mais feliz nos dias de chuva.

E então que hoje, depois de vários dias, resolveu fazer sol em São Paulo. Bem agora que as pessoas já estão voltando de férias. E que elas estão acabando. E que mesmo assim o bem-te-vi já cantou hoje cedo e eu já sei que quando der umas 16h vai cair todo o mundo na cabeça das pessoas. E eu, diferente de todos os brasileiros, tou super curtindo. Nunca vi um verão tão lindo. Tão friozinho, tão chuvoso, tão supimpa. E aí foi pensando nisso que eu resolvi enumerar aqui pra vocês exatamente todos os motivos que fazem com que eu não goste de verão:

1 - Eu sou uma pessoa branca - E branco já é pouco pra mim, se levarmos em consideração que faz 2 anos que moro em um apartamento que não bate sol e deve fazer pouco mais que isso que não vou à praia. Minhas pernas estão verdes já, como diz a amiga. E eu sempre fui dessas pessoas que quando tira a roupa na praia o pessoal em volta olha e chama de palmito. SEMPRE. Isso quando eu ia à praia uma vez por mês, hein. Imagine hoje.

2 - Eu tenho sardas - Demorou bem uns 20 anos pra eu descobrir. Ou pra elas começarem a aparecer. Foi num belo dia que eu resolvi chegar em Porto Seguro pra passar uma semana com a escola, cheguei lá e passei CENOURA E BRONZE. Renata, a louca do Cenoura e Bronze na Bahia. Foi bonito. Foi beleza. Tanto, que eu tava lá pegando o menino e o máximo que dava pra encostar nele era a boca mesmo (e ele beijava mole tá, Anna?). Foi bom, porque ninguém pode sair falando que eu estava no "agarramento". Foi supimpa também porque como foi com a escola, o lema da galera era não dormir durante uma semana. E vocês sabem, né? Eu preciso dormir 10 horas por noite pra me sentir feliz. Então. Eu ardia TANTO que não conseguia encostar no lençol. Não conseguia virar o pescoço. Conclusão: não conseguia dormir. Pelo menos não nos dois primeiros dias, porque depois disso eu desmaiei de sono mesmo. Mas foi bom. Ninguém pode dizer que eu era mole e dormi mais do que aproveitei. A aventura com Cenoura e Bronze na Bahia por uma semana me rendeu sardas no peito PRA SEMPRE. E eu não tinha nenhuma. E apesar de saber por experiência própria que tem muito homem com fetiche por sardas, eu não gosto. Depois disso, fui reparando que todas as vezes que eu tomo sol elas aumentam. Agora, não só no peito, mas na barriga e nas coxas. E comecei a reparar nas minhas tias, tão sardentas quanto. Enfim - NO MORE sun for me.

3 - Eu viro pimentão - Não é regra o fato de ser branca e virar pimentão. Juro. Eu tenho uma prima branca e sardenta que depois de um dia na praia sai MORENA. Sem brincadeira. Mas essa não é a minha realidade e eu, depois de um dia de sol, saio parecendo que passei a cara na frigideira. Protetor solar pra mim tem que ser de fator 30 pra cima (mesmo assim na cara tem que ser o 50) senão não funfa não. Mesmo assim, a gente já sabe: NINGUÉM tem a capacidade de passar protetor solar bonitinho de 2 em 2 horas e de maneira uniforme no corpo todo. NINGUÉM. E é fato que eu sempre saio marcada e manchada aqui e ali. Meu maior feito nesse sentido foi o dia que eu passei protetor solar na barriga enquanto estava sentada na cadeira e no fim do dia saí listrada feito tigre. Do Rio de Janeiro. E as pessoas rindo da minha cara de paulista. Mas eu conheço gente pior: uma amiga que passou todo o protetor, lindo, uniforme, de 2 em 2 horas....... e no fim do dia estava com a orelha e os pés vermelhos feito pimentão. Ficou bonita. E ela é trollada por isso até hoje.

4 - Eu tenho tatuagem - Depois de anos e anos de tentativa frustrada de ser uma garota esperta e ~da cor do verão~, desisti. Porque finalmente eu ouvi aquelas mesmas tias sardentas e comecei a reparar nas pessoas brancas do mundo. E descobri que eu gosto delas. Gosto de gente branca, acho bonito. Eu quando saía da praia e tirava foto no meio dos meus primos brancos, me sentia destoada. E eu não gosto de destoar assim. Achava os outros mais bonitos porque eles eram mais brancos que eu. Mas um dia meu cérebro funcionou e eu descobri que se parasse de querer ser o que eu não sou, eu seria exatamente igual à eles: branca. Fato que se eu for olhar pra um cara na rua vai ser o mais branco. Não necessariamente o loiro (ok, em grande maioria, sim). Mas o que for mais branco de pele mesmo, independente da cor do cabelo. E aí que esse gosto por tatuagens que me invade tem bem uns 20 anos se incluiu na categoria. Eu acho que tatuagem foi feita pra existir em pessoas brancas. Pra destoar da cor da pele. Pra aparecer mais. E pra não ficar com cara de tatuagem de cadeia. Porque gente que toma muito sol ou tatuagem de gente com pele morena demais tem cara de que foi feita na cadeia.

5 - Eu acho feio gente de "roupa de banho" - Gente, seguinte. NINGUÉM fica bonito de biquíni. Nem de sunga. Nem de bermuda. nem de maiô. Ninguém tem o corpo perfeito. NINGUÉM. Ok, deve ter uma porcentagem de uma pessoa pra cada milhão só. Daqueles que não fazem mais nada além de passar o dia todo na academia e come só alface com frango há bem uns 10 anos. Mesmo assim, periga ser uma pessoa muito amarela. Eu concordo sim com o negócio de que todo mundo é igual e que a ditadura da magreza não tá com nada e que nesse BBB tem uma meia dúzia de gordos e tem que ser assim mesmo. Claro. Mas concordo do outro lado: não é que todo mundo é bonito. É QUE TODO MUNDO É FEIO. Desculpa. Mas arrumadinho, de roupa, maquiagem, ou ao estilo "descabelado-acordei-agora-sou-chique", tudo bem. As pessoas podem ficar até apresentáveis. Mas tira a roupa da galera e manda passear como veio ao mundo durante o dia e no sol. NÃO. Fato que se você for magra, vai ter celulite na bunda. Vai ter escoliose. Vai ter a barriga flácida. Peito caído. Periquita de biquinho. Cicatriz. Perna torta. Pé chato. Unha encravada. Culote. Pelanca do tchau. Careca. Pelo onde não devia. Ninguém é bonito na praia, gente. NINGUÉM. E os maiôs/biquínis/sungas/bermudas decididamente não ajudam. Desculpa.

6 - Eu passo mal - Não, eu não sou aquele povo mole que sai de casa morrendo porque a pressão baixa e desmaia nos ônibus da vida e dá trabalho para os outros. Eu não fico doente. Faz mais de três anos que eu não tenho uma gripe. Mas das últimas vezes que eu acordei de manhã e disse "bom dia sol, olha que dia supimpa, vou passear" eu não me senti bem. Aquela moleza, aquela falta de fome (isso pra mim é grave), aquele cansaço, aquela cabeça no sol (e eu sou meio careca, fica ardendo o couro cabeludo depois), tudo o que me faz pensar que o que eu queria mesmo era tomar um banho e deitar na minha cama ao invés de ficar ali andando debaixo de sol e com calor e com o pé suando no meio da rua inutilmente.

7 - Eu fico feia no verão - Não só eu, mas o mundo inteiro. Eu sei que eu já falei das pessoas feias na praia, mas fora dela também todo mundo fica feio no verão. As pessoas transpiram. Ficam com aquela cara brilhando. A mulherada prende o cabelo e fica com cabeção. Os caras saem de casa se sentindo gatos quando na verdade tudo o que eles têm é um cabelo ensebado. As pessoas usam roupa de malha no verão, gente. E eu tenho bastante roupa de malha no armário, mas já decidi que pretendo me desfazer delas pouco a pouco porque é fato: malha é uma roupa que deixa as pessoas feias. Pobre. Mostrando as banhas. Ontem eu tava reparando na bunda de uma mulher que estava na minha frente na fila do banco e ela realmente tinha uma pelanca fora do comum ali na popa da bunda. Tudo por que? Porque ela usava uma calça de malha colada. Se estivesse usando uma calça de um tecido mais nobre não deixaria isso aparente e ia mostrar a pelanca da bunda só lá na praia e cairia apenas no item 5 de meu texto. Mas não. E os gordos então? Gordos transpiram muito mais. E ficam com a roupa melada e grudando. E cheiram azedo.

8 - Eu durmo mal - Já falei que pra mim dormir é fundamental. Eu durmo bastante. Eu durmo de edredon. Mesmo no frio. Eu preciso de ventinho no clima pra dormir bem. E de ar relativamente frio, mas sem ser de ventilador nem de ar condicionado porque eu tenho rinite. Dormir pra mim é um negócio que precisa de qualidade. Dormir bem é qualidade de vida. E dormir no calor é um porre. Você fica lá suando. Fritando na cama. Quanto mais tira a roupa na tentativa de ficar com menos calor, mais gruda no lençol. Demonstrativo de inferno.

9 - Envelhece - E eu não vou colocar só eu nessa categoria. TODO MUNDO envelhece mais no verão. Você, bonitona, que tá lendo esse texto e pensando que eu sou uma mal amada que não sabe curtir a vida e que devo ser gorda e por isso não gosto do verão: você vai envelhecer bem mais que eu. Porque enquanto você está lá estatalada debaixo do sol, rugas vão se formando na sua pele (além das sardas e do câncer de pele e tals). Quando você não está dormindo bem à noite mas acha que isso é o melhor porque quem dorme muito não aproveita a vida, você é que não está produzindo colágeno para retardar o envelhecimento da sua pele. E quando você está lá tomando banho por mais tempo porque é calor e você fica uma hora no chuveiro e foda-se o mundo se você está jogando fora à toa toda a água do planeta: está envelhecendo a sua pele. Está tirando a proteção natural. Está de molho debaixo da água quente que vai te deixar enrugada feito uma uva passa não só ali no banho, mas também para o resto da vida.

10 - Eu sou uma pessoa saturnina - E deixo todo o crédito desse item com a Priscila. Porque eu sempre gostei de dias chuvosos e nublados, por mim seria sempre outono e fazendo no máximo 20º C. E nunca soube o porquê (Lidia: usado como substantivo = junto e com acento) desse meu gosto peculiar e que quando eu conto para as pessoas todo mundo me acha doida. Mas o meu irmão também prefere o tempo assim. E um belo dia, a Pri (a louca da astrologia) me contou: sou capricórnio, que tem como planeta regente Saturno. Apesar de ser o planeta mais bonito (ele tem anéis, né? ) é o planeta mais denso (lembra do "retorno de Saturno"? então). Saturno é um personagem austero, ligado à solidão (a cabra sente-se feliz ao subir a montanha sozinha, já diz Susan Miller). Representa a paciência, a prudência, a meditação. Conectado com o oculto, quem tem saturno como regente é mais ligado às trevas que à luz (oi que eu sou louca pra fazer tour monitorado no cemitério). Desempenha um papel na fatalidade, na doença e na ruína (e deve ser por isso que todo mundo só me liga quando tem problema). Mas ok que claro que nem todos os capricornianos são assim - e eu conheço um monte deles que curte bem mais o sol que a chuva. O que não é o meu caso e a mim se aplica perfeitamente todo esse esquema de gostar de tempos "feios" muito mais que dos "bonitos". Eu juro pra vocês que eu acordo bem mais feliz e cheia de vida e disposta quando o tempo está nublado e chuvoso. Ao mesmo tempo que o mundo inteiro tá achando um horror o verão ser chuvoso e tem gente morrendo e a enchente e o deslizamento... cá estou eu, do alto do meu vigésimo segundo andar, acordando feliz e abrindo a janela e dizendo

Bom dia, chuva. Que dia lindo. \o/



quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Sobre Zumbis

Eu gosto de zumbis. Sei que para o mundo sair da onda dos vampiros deu-se mais ênfase aos zumbis em 2010, mas foi exatamente ontem que eu estive pensando no assunto. Pensando em zumbis. E eu vou com a cara deles, sabe? Nem é uma coisa assim recente que eu estou na modinha nem nada. E assim como meu gosto por vampiros vem desde a época de Entrevista com Vampiro (muuuuito anterior a Crepúsculo e The Vampire Diaries e True Blood), meu gosto por zumbis vem de tempos já. E eu acho bom gostar de zumbis. Tipo que não sinto aquela vergonha alheia que sinto sempre que assisto filmes com ETs. Aquela decepção fora do comum que eu senti quando assisti Independence Day. E em Contatos Imediatos de Terceiro Grau. E em 2001: Uma Odisséia no Espaço. E sei lá, O Milagre Veio do Espaço e Cocoon são belezinhas porque são clássicos de Sessão da Tarde dos anos 80 e E.T. é de Spielberg, mas eu tenho cá comigo a opinião de que talvez tenha feito sucesso só pela excelente atriz que Drew Barrymore já era, apesar de não ser dela a célebre semi-frase "et-telefone-minha-casa", então não consigo considerar como sensacionais esses três filmes sobre extraterrestres. Assim como MIB, não são filmes sérios sobre o assunto. E eu ainda não assisti Distrito 9, mas por toda a minha experiência em Guerra dos Mundos (o filme só foi bom porque no cinema eu estava fazendo algo melhor do que assisti-lo) e, meodeus, Sinais (100% de decepção depois que aparece o et), devo dizer que sempre vou achar filmes com extraterrestres ridículos. Porque eu acho, sabe? E esse é só o grande motivo pelo qual eu nunca na minha vida assisti um episódio sequer de The X-Files, apesar de saber que todo mundo ama. Eu ODEIO filmes de extraterrestres. Mas ok, toda regra tem sua exceção: toda a trilogia (ou quadrilogia) de Aliens está no topo da minha lista de melhores filmes de todos os tempos. Tia Sigourney Weaver arrasa (e está no topo da minha lista de melhores atrizes). E bom.. Star Wars é um filme sobre extraterrestres também, não? (Sou fã do Chewbacca e do Jar Jar, precisava falar deles! xD).

Mas esse post é sobre zumbis. E eu devo dizer pra vocês que, na minha opinião, um dos melhores filmes de terror de todos os tempos é Madrugada dos Mortos (claro, depois de Poltergeist, em uma época em que Carol Anne já morria de verdade enquanto Samara ainda fazia curso de teletransporte poço-televisão). Sei que eu penso muito, muito mesmo, sobre como seria se o mundo acabasse em zumbis e eu ficasse presa em um shopping. Acho sensacional a sensação de pensar que tem que ser um shopping que tenha um mercado (de preferência Pão de Açúcar - porque lá tem ketchup Heiz) e uma livraria tipo Cultura ou Saraiva. E tá, que uma loja de colchões também é importante. E aí ôpa que eu resolvi procurar aqui agora no Google qual seria o shopping mais simpático para minha estadia caso o mundo acabe em zumbis e achei: Shopping Villa Lobos. Com Pão de Açúcar e super Livraria Cultura, cujos dvds eu poderia muito bem assistir lá no Cinemark, e ainda de frente para o Rio Pinheiros, para os dias que eu quiser treinar tiro-ao-zumbi-no-rio sentada no telhado do shopping.

Daí que eu estava ontem lendo o post dele e me lembrei de outro filme sensacional no quesito "o mundo acabou em zumbis e só sobrou você": Eu Sou a Lenda. Claro, com zumbis ridículos e o ridículo efeito computadorizado, mas mesmo assim a idéia geral é bacana. Mas sei lá, pra mim essa coisa de ficar em casa com o cachorro ouvindo Three Little Birds e poder sair na rua mas correr o risco de encontrar um zumbi de computação gráfica a cada sombrinha talvez seja meio que depressivo demais. Viver perigosamente não é comigo, eu ainda ficava com o conforto do shopping center. E eu não sei exatamente porque nunca assisti os clássicos A Noite dos Mortos Vivos, A Volta dos Mortos Vivos e Despertar dos Mortos, e apesar de [REC] ter deixado muito a desejar no quesito 'filmes bons de zumbis', Resident Evil é um filme muito legal com zumbis muito legais - mesmo sendo baseado em um jogo (porque filmes baseados em jogos são ridículos e vice-versa).





E se nunca na minha vida eu assisti um episódio de The X-Files, devo dizer pra vocês que assisti o primeiro episódio de The Walking Dead assim que saiu a legenda em português pra baixar. E que apesar de ter tido só 6 episódios na primeira temporada, assisti cada um semana após semana e não vejo a hora de começar a segunda. Claro que, em matéria de séries nada supera a minha paixão por Lost (salve-salve!), mas espero muito-muito-muito mesmo que The Walking Dead cresça no quesito trama e qualidade tanto quanto. Não que precise de muito: os primeiros minutos do primeiro episódio da primeira temporada foram os melhores e fundamentais para que eu quisesse assistir a série. Tanto, que a vi em casa, sozinha, no computador, à noite e de costas para a porta. E gente, mudando de pato pra ganso mas ainda me mantendo no assunto séries de tv: e o episódio SENSACIONAL da sétima temporada de House com seus companheiros zumbis??? Desculpaí pípou que minhas séries preferidas passam longe de tramas cotidianos sobre relacionamentos pessoais. Na próxima encarnação prometo vir meiga. ;)

E o que dizer de meus aplicativos de iPhone? O primeiro que eu baixei foi ZombieBooth, que transforma fotos normais em zumbis, que rosnam e se mexem e mordem seu dedo quando você coloca na tela. Daí que a primeira foto tirada no meu iPhone foi minha. E fui transformada em zumbi, linda-linda. E o plus: é possível transformar todas as fotos de todos os contatos do telefone em zumbis. Sensacional. E seguindo meu gosto por zumbis, o primeiro joguinho que baixei no iPhone se chama Angry Zombies, em cujo qual eu já transformei toda a população do mundo todo, dividida por países, em zumbis. E devo dizer: o Brasil foi o mais fácil.





E, como esquecer: dia desses a amiga comentou que queria que tocasse Don't Stop Me Now, do Queen, em seu velório. E eu, LÓGICO, comecei a pensar qual música queria no meu. Rá, adivinhe. Qual mais teria feito tanto parte da minha vida e, em meu velório, seria tão legal por ser tão real? Não demorei a dizer. No meu velório vai tocar Thriller, galera. Vão treinando a coreografia pra me acompanhar!


Michael, querido. Agora que tava bom pra levantar do túmulo e fazer dancinha, hein?




Em tempo: eu não hesitaria em fantasiar meus filhos desse jeito (a primeira é a melhor).

E mais: isso deve ser pecado. Mas eu tinha que compartilhar.





Tão fofo o meu blog, né? xD


PS: Preciso URGENTE de uma festa pra ir fantasiada de zumbi.

sexta-feira, 11 de março de 2011

Morre Diabo

Eu gosto dessa expressão. Porque no Solitários (reality show do Silvio Santos pra combater o BBB) do ano passado tinha o Cadu, roqueiro (isso sim é um roqueiro, não aquele frufru do Mau Mau do BBB11), que fazia tudo ao contrário do que deveria fazer. Eu gosto de gente doida, já falei. Enfim, Cadu, diferente do comportamento submisso dos outros participantes, expressava seu ódio com relação às tarefas com um "morre, diabo!". Eu, aqui do outro lado da tv, ria. Daí que a expressão foi mais uma que entrou para a minha lista de favoritas, bem ali do ladinho do carimbo de "Morra!" (que é até uma tag aqui), idéia da fofa da Pri.

Vamos ao post: estava eu ontem chegando em casa, quando no elevador (estou acumulando histórias de "no elevador") acabei subindo com uma moça que devia ter mais ou menos a minha idade e sua mãe. As duas conversavam assim empolgadamente sobre as coisas do universo e tudo o mais quando a moça começou a dizer para a mãe que está com alergia nas mãos. A mãe comentou que tinha que ver o que ela fez, qual produto pegou. "Lavei louça ontem", disse a filha. Eu, cá com meus botões, reparando que o ato de lavar a louça deve ser um evento raro pra ela, tamanha intensidade de efeito isolado que deixou transparecer quando disse a frase. Rá que eu lavo louça todo dia há bem uns 25 anos de vida. E odeio (já fiz um post sobre lavar louça, eu sei). Mesmo assim acho o cúmulo quem acha que lavar louça é uma coisa assim do outro mundo. Enfim. "Você não lava a louça em casa e vai lavar na casa dos outros?" perguntou a mãe. "É que a fulana foi varrer a casa porque eu não podia por causa da dor nas costas. E então a siclana foi lavar o banheiro e eu não podia por causa do cheiro do produto de limpeza..." e saiu do elevador enumerando o tanto de tarefas feitas por pessoas que deveriam estar dividindo uma casa no carnaval, que ela não podia fazer por esse ou aquele problema. Sobrou lavar a louça. E daí deu alergia nas mãos.

Então eu lembrei do vídeo do prefeito amazonense que mandou a mulher morrer. E aí eu penso que beleza, ele é uma figura política, com salários pagos pela população, que não deveria dizer esse tipo de coisa porque o dever dele é justamente achar meios para que a sociedade viva melhor. Mas lá no fundo no fundo eu também tenho vontade de mandar o pessoal morrer às vezes, sabe. Pô. Não quer desocupar a casa que vai desabar? Morra. Não sabe ser útil pra ajudar em alguma coisa? Morra. Eu juro que se tivesse dividido uma casa com essa menina eu ia olhar bem pra cara dela e dizer "fulana, não precisa fazer nada não. Senta aí e morre." Por isso que eu não sou prefeita, sabe. Nem tenho nenhum cargo público. E aí eu sei que o prefeito não devia ter feito isso e blablabla mas no fundo no fundo eu soltei foi uma bela gargalhada quando vi o vídeo. Admirei a coragem do cara de dizer o que pensa, sabe? Porque ninguém gosta de ouvir verdades, muito menos as verdades que todo mundo pensa, mas ninguém fala porque tem que ser "político". E veja bem que coincidência o encaixe dessa palavra no contexto do meu texto - político é alguém que bota panos quentes nas coisas pra se dar bem com todo mundo e dá um sorrisinho engolindo o próprio pensamento polêmico. Mas muitas vezes dá mesmo vontade de falar o que a gente tá pensando, ô se dá. "Ah, minha senhora. Então morre."

Prefeito amazonense, cara. Sou sua fã.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Carlos

Eu vi que todo mundo postou sobre Black Swan. E eu não comentei no blog de ninguém porque eu ainda não vi. Porque o babybrother me contou que alguém arranca o pedaço do dedo de alguém e é nojento e eu não vou gostar. Conclusão: não sei comentar sobre esse filme ainda. Comentarei algo quase tão importante quanto o filme cuja atriz principal é a favorita para a estatueta do Oscar: eu vim falar do Carlos.

Ontem eu cheguei em casa, lavei a louça, coloquei o jantar pra fazer, tirei o lixo. E nessa hora, resolvi enfiar junto um pé de hortelã morto que eu tinha lá em casa. Que eu comprei no Ceasa debaixo de argumentos da vendedora dizendo "não, só está feinho, morrer não vai não." Eu queria algumas folhas de hortelã pra me acabar num mojito, já que comprei rum pra dar e vender. E foi aquele vaso feio de hortelãs feias que levei pra casa. Por 3 reais. Hortelã mumificada, foi pro lixo com vaso e tudo. Mas no pratinho do vaso, uma surpresa. Um tatu-bola.


Quando eu era criança, minha brincadeira preferida era de panelinhas. Não sei exatamente porque não existem mais panelinhas de plástico pra vender, porque a minha avó me dava coleções e coleções de pratinhos e xicarazinhas e panelinhas e fogõezinhos. Eu tinha vários e passava horas brincando com aquilo. Brincadeira barata. E eu passava o dia investigando pelo quintal por ingredientes pra colocar nas minhas panelinhas. A maioria dos meus ingredientes era sempre folhas, mas vez ou outra eu colocava formigas também. E as comia depois, inclusive. Era mesmo uma brincadeira bem real. Fato é que meu ingrediente preferido eram os tatus-bola. Eu tinha vários, tinha coleções, e achava uma graça que eles ficavam lá acondicionados feito lindas bolinhas nas minhas panelinhas. Eu passava o dia rodando tatuzinhos pra lá e pra cá no meio das minhas brincadeiras. Eu era filha única. E os tatuzinhos eram minhas companhias.

Vinte e muitos anos depois fico aqui a pensar que talvez eles tenham entrado em extinção. Porque nunca mais eu tinha visto um. Acho mesmo que a globalização, o crescimento desenfreado das metrópoles, a poluição e o trânsito fizeram com que tatus-bola morressem por falta de lugares mais tranquilos pra morar. Não sei. Mas sei que ontem, no pratinho do meu vaso de hortelãs falecidas, havia um tatu-bola.

Pequenininho, bonitinho, cheio das patinhas. Cinza, como os de antigamente. Gordinho, ele andava esperto pelas beiradas do pratinho. E eu achei que ele tinha cara de Carlos. Eu fiquei ali olhando o Carlos e lembrando da minha infância tranquila. Sem preocupações. Sem obrigações. Minhas tardes quentes de brincadeira solitária. O cheiro do ar daquela época. O som dos passarinhos.

Pensei em jogar o vaso fora, mas deixar Carlos ali. Por me trazer tantas lembranças, Carlos não merecia terminar a vida num saco de lixo. Carlos merecia andar e correr e ter herdeiros que brincassem com crianças e suas panelinhas no futuro. Rá. Crianças. Dessas que já nascem em frente ao computador. Nem sabem o que é panelinha. Nem nunca viram um tatu-bola em suas vidas. Nos dias de hoje, no alto do vigésimo segundo andar de um apartamento, as grandes expectativas de Carlos se resumiriam a se aventurar pela minha própria casa e só. E então eu lembrei do meu tapete egípcio. De pelinhos. Aí eu olhei pro tapete e olhei pro Carlos. Para o Carlos, para o tapete. E assoprei o Carlos, varanda abaixo.

Carlos caiu do vigésimo segundo andar de um apartamento. Na contramão, atrapalhando o tráfego.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Beatriz

Todo feriado, todo final de ano. Desde que a vida ficou mais fácil e que é possível emendar, meus pais viajam. Praquela cidade que se você for sair perguntando, todo mundo é parente meu. Cidade essa que eu não posso chegar lá e ser simplesmente como sou aqui. Não posso sair na rua assim com essa minha cara de poucos amigos. Porque eu posso fazer cara feia pra alguém que é parente meu e eu nem sei. E aí depois eu já sei que vai ser pior pra mim.

Cidade pequena, cidade tranquila. Cidade que se diz bom dia para o vizinho. E quando você acorda e sai descabelada pela sala da sua casa e alguém do quintal do vizinho olha pra você e diz 'oooiii' e você olha pra ela como se fosse uma louca qualquer e continua na sua vida, uma hora você vai ouvir essa mesma louca qualquer falando com a sua mãe algo do tipo 'nooossa, falei oi pra Renata e ela nem respondeu'. Pronto. DA ONDE que a louca da vizinha sabe meu nome, meodeus? Bingo. Parente.

Eu não cresci convivendo com essas pessoas. E sou da comunidade 'desconheço parentes distantes' no Orkut. Mas não sei se é porque são mineiros (oi, você, você e você - eu já disse que amo os uai da vida?? ♪ Boorn to be uaaaii...), se é porque são meus parentes e mesmo sendo distantes têm muitos traços de personalidade que eu reconheço ou se é por toda aquela coisa de doce de leite com queijo branco, quando eu estou lá fico calma. Presto atenção nas conversas das tias-avós, dos primos. De segundo, terceiro, quinto, nonagésimo sétimo graus. E apesar do clima ser bastante diferente da minha terra natal (sou paulistana o-ô, não vivo sem poluição e trânsito iaiá) eu sou feliz lá. Mais ainda porque não faz nem um ano que a minha avó mudou pra lá. E mesmo ela me dando uma caneca de Natal, ainda é minha avó e eu a amo.

É lá que mora a Beatriz. Prima de terceiro grau, Beatriz é uma mocinha no auge de seus 15 anos. Faladeira pelos cotovelos, loirinha, olhos verdes, covinhas e que não gosta de ser chamada de Bia. Beatriz esqueceu de crescer direito e faz vários esportes extra-escolares por indicação médica. Mesmo assim, o máximo de altura que ela vai ter na vida é lá pelo metro e meio. Quem olha a Beatriz na rua acha que ela é uma criança de uns 10 anos, como a irmã mais nova, Mariana. E as moças das lojas oferecem vestidinhos de florzinha e anéis de borboletinha pra ela. Mas ela quer uma calça jeans de marca. Quer um Iphone. Quer trabalhar. Beatriz está na época de pensar o que vai prestar no vestibular. E quem olha de fora nos vê conversando sobre assuntos tão sérios com uma menina tão pequena. Mas é só chegar mais perto e ouvir a conversa que vai saber que a Beatriz já entende não só de assuntos sérios, mas também de sarcasmo e humor ácido. E se ela lesse metade das coisas que eu escrevo por aqui aposto que entenderia muito mais que muito marmanjo por aí.

Alguns dias com a Beatriz me fazem pensar que eu deveria conviver muito mais com ela. Porque é claro que, assim como as primas criancinhas vivem grudadas nela que é mais velha, ela acha muito mais legal estar com gente mais velha do que com as meninas frufrus da idade dela. Beatriz não é frufru. E tem exatamente a metade da minha idade, mas gruda em mim. E apesar de suas preferências de convivência, Beatriz é interessada em assuntos que correspondem à sua idade. E reclamou muitas vezes que ainda não assistiu Eclipse, já que o pai não deixou. E que gostaria de ter os livros de Crepúsculo, pra interagir mais com as meninas.

Beatriz é apaixonada pelo Luan Santana. E quando me contou isso e eu fiz careta, ela logo completou que antes isso que Restart. E eu concordei. "Ele é vesgo mas é lindo!!", ela diz. E então um belo dia Luan Santana foi fazer show na cidade. Em agosto passado. Ela, empolgadíssima, foi com os pais. O pai, razoavelmente importante na cidade, ganhou um ingresso para o camarim. Como Murph existe, um ingresso só para duas filhas histéricas. Beatriz, a mais velha. Mariana, 8 anos, mais nova. Mais mimada. Mais à mercê de todo e qualquer agrado que vier de qualquer um. A mãe pensou em uma boa alternativa: iriam as duas na entrada do camarim e quando a pessoa dissesse que só uma entraria, Beatriz se incluiria na conversa argumentando 'não, porque a minha irmã é menor, preciso acompanhá-la'. E num mundo perfeito, entrariam as duas.

O grande momento de entrar no camarim chegou e lá foram as duas. Quando a mulher comentou que só uma iria entrar e Beatriz abriu a boca pra dizer o combinado, Mariana respondeu: "ah tá, eu vou!" Quando a mulher falou "mas você é pequena, vai sozinha?", Mariana respondeu: "vou sim, claro!!" Deu o ingresso, fez tchau para Beatriz feliz da vida e entrou.

Beatriz olhou, da entrada do camarim, incrédula, a irmã saltitando para dentro. E o mundo dela nunca mais foi o mesmo. Mariana saiu muito tempo depois, sorrindo de orelha a orelha e comentando que Luan era muito bonito e cheiroso. Beatriz respondeu que "claro, ele é vesgo igual você, claro que você ia achar ele lindo!". Depois disso, Mariana pulou e gritou e cantou o show inteiro, a ponto de as outras pessoas do camarote repararem mais nela e tirarem mais fotos dela do que do próprio show. Beatriz ficou no canto. Emburrou, chorou. E esse se tornou o pior dia da longa vida de 15 anos dela.



Da última vez que o babybrother foi pra lá, conversou sobre Guns 'N Roses com a Beatriz. E dessa vez que fomos ela já conhecia uma quantidade considerável de músicas deles. Sabia cantar e tudo. Eu vi aí uma oportunidade de melhorar o gosto musical da priminha e contei pra ela do maravilhoso mundo Bon Jovi de ser. Bon Jovi nunca deixaria ela na mão. Bon Jovi cantaria um trecho de Pretty Woman olhando pra ela, sorrindo de cantinho e mandando coraçãozinho. Beatriz me contou que conhecia Always, a mais famosa. E pediu uma lista de músicas da banda pra baixar e ouvir. Eu, orgulhosa desse sangue do meu sangue, dei. E tudo bem que o babybrother abdicou de um lugar melhor no show e assistiu a tudo do lugar mais longe possível só pra que eu pudesse ficar no melhor lugar do mundo. Por mim, pra mim. Mas eu não comentei com a Beatriz que o meu irmão é melhor que a irmã dela. Mas eu sou muito feliz em ser irmã mais velha do Daniel, e não da Mariana.

Mas Beatriz, a prima mais querida das Minas Gerais da face da Terra, vai aprender. Vai aprender a gostar do que é bom. Vai aprender a ser roqueira. E já pediu um colar de cerejinhas (símbolo de mulheres roqueiras) de presente. E sem nem saber disso. Beatriz tem rock 'n roll na alma e um dia vai olhar pra galera e dizer 'Luan Santana quem?'.

Essa garota tem futuro, sabe? E é minha prima. :~

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Verônica

Era meu primeiro ou segundo ano escolar. Levando em consideração que eu entrei na escola aos 4 anos, eu tinha de 4 a 6. Algo entre Jardim 1 e Jardim 2. Era assim que se chamavam as séries que vinham depois do "maternal" e precediam o pré-primário naquela época. Lá nos idos de 1984, 1985. Eu sei, vocês ainda não tinham nascido.

Naquela época a ordem não era tanto ensinar matérias escolares pra nós. Mas eu já sabia ler, aprendi sozinha e em casa. Eu e um gibi da Mônica, um gibi da Mônica e eu. E sabia contar até 30. Sensacional para uma criança de 4 anos. Mas a ordem do negócio era exercer atividades de socialização. Como diz meu relatório de rendimento escolar, guardado até hoje. Lembro de ter que participar frequentemente de brincadeiras em grupos que as professoras que não tinham o que fazer inventavam. E agora aqui pensando nisso concluo que eu não gostava não.

Um dia tia Rose decidiu que tínhamos que formar uma banda. 'Fulano fica com o tambor. Ciclano com a sanfona. Beltrano com a corneta. Renata, escolha um instrumento.' Eu olhei assim em volta e decidi que não queria nenhum. 'Como não, criança? Olha aqui o reco-reco, que bacana!'. Blé. Coisa chata. Coisa sem graça. Rec-rec-rec. Não. 'Pegue aqui os pratos então, olha que legal'. Bló. Coisa chata, nem nota musical faz. Vou tocar isso e vai dar só eu. Não. E então, depois de muito insistir, tia Rose perguntava até dos instrumentos que outras crianças já haviam escolhido e eu pensava se ela teria mesmo a coragem de tirar o brinquedo dos outros pra dar pra mim. Uma hora olhei no fundo do baú e decidi. Eu ia tocar sino.

Na banda. E daí?

Toquei. Tava lá no dia da apresentação, todo mundo fazendo aquela zoeira quando de repente ficava um silêncio total e então era a minha vez. DOM-DOM.

Pronto. Ninguém podia dizer que eu não tinha participado da maravilhosa banda sensacional de atividade de socialização maravilhosa.


Um belo dia era perto do Natal e então algum girico inventou que íamos montar um presépio. Nós seríamos os personagens. E eu, do alto de meus 5 anos pensava. Eu já pensava bastante nessa época. Pensava que com a sorte que eu tinha, ia acabar sendo a vaca. O burro. Mal sabia eu que vinte e tantos anos depois eu gargalharia horrores em saber que alguém escolheu ser o peixe do presépio de Jesus que por acaso resolveu nascer numa manjedoura no meio do deserto. Porque presta atenção que naquela Jerusalém só tem pedra. Enfim.

Tia Vera lá separando os papéis e a primeira a ser escolhida foi a Verônica. Virgem Maria, claro. Porque ela tinha uma cara branca e comprida. Tinha cabelos loiros e lisos. E eu cá com meus pensamentos. Eu que não vou ser a mula. Se me botarem de galinha eu não vou, hein. E então fiquei feliz em ver que sempre tinha um louco ou outro coleguinha meu que dizia 'puxa, vou ser o burro?? que sensacional!'. E aí foi indo, de um em um e eu pensando qual papel naquele circo todo que ia sobrar pra mim, já que todos estavam ocupados. Vão criar personagens novos, pensei. Vai que tinha girafa e eu nem sabia. E então que de repente a tia Silvia, diretora da escola (que quando me vê hoje na rua me trata como se eu tivesse 3 anos - e eu juro que nunca vi mais gorda na vida) olhou bem pra mim e gritou "RENATINHA VAI SER O ANJO!"

Gentem, prestenção. Eu lá toda olhando pra Verônica e pensando que virgem maria dos infernos, que pegou o papel principal que eu queria mesmo sendo tímida, quando de repente fui escalada pra ser o anjo. O anjo! E hoje eu estou aqui pra falar pra vocês que eu já fui o anjo do presépio nessa vida. Com uma túnica de cetim branco e lindas asas enormes eu juntava as mãozinhas durante a apresentação e olhava angelicalmente pra Verônica pensando 'vai, fulana! olha eu aqui toda linda de anjo e você aí toda esfarrapada e ainda tem que ficar de joelhos pra sempre!'

Então que puxando aqui na memória penso que a Joyce também era anjo. Mas como ela tinha uma cara de quem comeu e não gostou e era metade do meu tamanho e ficava no canto do palco e com túnica cor de rosa, não conta. Esses dias eu encontrei com ela na fila da eleição. E não lembrei de onde a conhecia. Claro, não estava com a túnica cor de rosa. Mas a cara de quem comeu e não gostou continua igualzinha.

Verônica morou naquela rua por algum tempo. E se mudou depois. Mesmo assim, dia desses quando deu uma baita chuva e desbarrancou a rua toda e tiveram que fechar pra sempre, lembrei que ela morava ali. Vingança, Verônica. Até São Pedro concorda comigo.

Ah, o sentimento natalino...

quarta-feira, 22 de abril de 2009

ANGELICAL

Foi a palavra que o rapaz usou para me descrever, após me ver pela segunda vez na vida e tendo compartilhado algumas horas do mesmo ambiente que eu.

Em qual parte do processo será que eu me perco e viro Grinch??


:: Postado por às 21h10



[Taty] [http://praserfeliz.wordpress.com]
Ah, sobre o post das estatísticas do blog. Infelizmente muitas coisas tendem a diminuir, muitas vezes coisas ficam na peneira qdo a gente tem vontade q elas passem. É tal do crivo. E a maioria das vezes a gente nem impõe a tal peneira, né? A vida vem e taca o peneirão e vai tudo diminuindo. A parte boa é q as que passam são as q valem a pena mesmo. Outro beijo!!
24/04/2009 02:12

[Taty] [http://praserfeliz.wordpress.com]
Olha só: entrei aqui pra comentar, aí vi esse post e fiquei sem saber o que falar. Aí fui ler o post antigo, vi a parte do "mamma mia" e só sabia rir e rir! rsrsrs. Ficou difícil saber se o melhor era "uhlala" ou "mamma mia". rsrsrs. Adorei. Um beijo!!
24/04/2009 02:09

[Anna] [http://sooo-contagious.blogspot.com]
Pra você ver como as primeiras impressões são erradas. Não que você seja o Grint, você entendeu :) beijos

acho que na terceira vez... espere só! rs
essa de vermelinho aí na foto... tá vendo? é.. essa mesmo. na terceira vez ele conhece. hahahaha
beijo pessoa querida e fofa!
Fersi | Homepage | 04.25.09 - 7:53 pm

Cara, a história abaixo é hilária ! HAHAHAHAHAHAHH!
Hanny Meire | Homepage | 04.24.09 - 3:09 am

que medo.. ceis tavam onde???????
hehehe
ENGENHEIRA Li | 04.23.09 - 6:02 pm

Já me descreveram como meiga. HAHAA!
:*
Ciça. | Homepage | 04.23.09 - 1:58 pm

Oi lembra de mim?rsrsrs
bjs
Dri Viaro | Homepage | 04.23.09 - 1:52 pm

Eu acho que ele precisa de óculos! kkkkkkkkkkkkkkkk
Urgente!
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Sorry, mas foi impossível! rs
Beijos guria!
Jana | Homepage | 04.23.09 - 12:03 pm

terça-feira, 5 de agosto de 2008

Sobre A Múmia

Você é casada? Noiva? Tá namorando? Ah, que bom. Mas eu venho por meio deste informar que aqui no mundo das solteiras, o mar não está pra peixe não. "e aí, amiga, aquele cara que você saiu?" "ah, foi legal, gostosinho." "tá, e aí, vai rolar?" "não." "mas por que??" "ah, porque ele não tem carro." Certo. Gosto é gosto. Até que eu ontem lá, com outra amiga: "mas amiga, o que é que tal cara tem que você acha que ele não é namorável?" "bom, se eu quiser um carro de 50 mil ele não vai comprar....." "desculpa, mas você nunca vai achar um cara que te compre na hora um carro de 50 mil. Vamos voltar à vida real e me diga os reais motivos de você não querer namorar o cara." "ah, tá. Bom, ele não paga a minha conta, se a gente for dar uma de casal moderno, e cada um pagar a sua parte, eu vou comer uma comida de 15 reais e ele vai rodar o shopping à procura de uma de 2 reais e isso é injusto, ele é magro, raquítico, e isso quer dizer que se na hora do sexo eu pular em cima dele desmonto o cara, tem orelha de abano, o dedão do pé dele é horrível........." "amiga, peraí, como assim, explica.... dedão do pé?" "é, horrível! maior que os outros dedos, muito feio mesmo!" E o mundo não pára por aí, eu agora reparo nas mãos dos homens, porque um dia outra amiga veio me dizer que não namora homens com mãos feias. E também há as que me dizem "ele era ótimo, carinhoso, atencioso, gentil, ligava no dia seguinte... mas sabe como é, perfeitinho demais." E, claro, como poderia faltar? "sabe, o instrumento era pequeno, não fez meu tipo" e "bom, o cara falou que se sente um prostituto quando sai comigo, será que é porque eu só saio com ele quando quero sexo? Daí eu perguntei se ele tava precisando de dinheiro....." Além dos muitos "era feio, cara espinhenta, cabelo ruim, gago, fanho, sumiu no dia seguinte, cafajeste, me bloqueou no msn.." Tá, também sou mulher, solteira e pertenço ao mundo da caça. E claro, também tenho as minhas exigências. Foi superlegal quando a professora do inglês perguntou pra cada um o que a pessoa do sexo oposto deveria ter para atrair, e em meio a muitas respostas dos homens como "tem que ser meiga, tem que ser inteligente, tem que ter um corpo legal" veio a pérola da minha amiga: "não pode ter nada verde nos dentes" e terminou comigo dizendo que além de inteligente, bem humorado e com mais de 1,80m, tem que saber escrever direito e não ter o nariz gordo. Claro, afinal eu também tenho minhas exigências. Mas o fato é que: homens, preparem-se. Daqui a pouco vai ser melhor virarem gays, porque mulher que queira um simples ser humano nesse mundo já é raridade...

Mas tá, mudando de assunto, ontem fui ver A Múmia. Não, não as muitas que andam por aí, mas o filme. E sabem que eu me surpeendi? Achei que ía ser meio xoxo, terceira versão de uma mesma história, além de que agora a múmia era chinesa (em homenagem às olimpíadas) e eu tinha me afeiçoado à múmia antiga, afinal eu coloquei minha foto naquele site de reconhecimento facial, que você põe uma foto sua e aparece com quais famosos você mais parece. E eu, adivinha: pareço com o ator que fez a múmia nos dois primeiros filmes. Claro, eu não poderia parecer com ninguém mais normal......... Mas voltando, eu por todos esses motivos não estava muito animada em ver, e quando o filme começou eu já vi que trocaram a atriz principal (que eu também tinha me afeiçoado, afinal o site de reconhecimento facial também falou que pareço com ela), mas ok, vamos aproveitar que cinema de segunda-feira é ótimo e que dá até pra tirar os sapatos e esticar as pernas na poltrona da frente (diferente da minha aventura com o Batman no fim de semana, que só faltava alguém me perguntar se podia sentar no meu colo). Ah, amigas relaxadas, um lanche do Mc pra cada uma (porque eu dispenso pipoca de cinema, coisa dura e cara), e em meio a "ai, caiu ketchup na minha blusa branca" e depois que eu ri pra caramba percebi a prasta de maionese no meu cabelo, vi que o filme é bom!!! Foi ótimo misturarem fatos da história real da China com ficção, deu um toque todo especial no filme, fiquei pensando que preciso pesquisar a respeito e saber o que é realidade e o que não é. E puxa!! Que muralha!! Sei que o filme é cheio de aventura, pitada de romance, o filho do ator principal é o maior tchutchuco e eu realmente queria um abominável homem das neves pra mim. Gostei, recomendo, e hoje já li no Uol que A Múmia 3 está liderando a arrecadação da bilheteria mundial, ultrapassando o Batman. É, nA Múmia eu realmente não dormi...

PS1: Eu adoro me surpreender com as coisas. Pelo lado bom, claro.

PS2: E adoro filmes hollywoodianos. Ah, efeitos de computação gráfica. Coisa boa.

PS3: Li na Veja que agora o melhor lugar pra se paquerar entre pessoas de 25 a 35 anos é shopping. Sério que eu achei que isso fosse coisa de adolescente, mas tava escrito lá que não, que adolescente paquera em balada. E gente...... não é que shopping de segunda-feira é cheio de perdido olhando para os lados?? Eu preciso achar mais coisas pra fazer em shopping de dia de semana, viu....

PS4: O site de reconhecimento facial. Falei tanto, se não tivesse o link pra vocês brincarem também, eu sei que me matariam: http://www.myheritage.com.pt/reconhecimento-facial

PS5: Não dei nome aos bois (aliás, às amigas) porque senão elas me pegam lá fora... sabem como é.. rs

:: Postado por às 12h08



[euzinha] [mudando12.blogspot.com]
É, o ser humano é um ser eternamente insatisfeito rsrs Bjooo
06/08/2008 18:21

[Silvia] [www.degaiato.blogspot.com]
E meu post de segunda-feira foi justamente sobre solteirices! :) Ah, adorei o site das celebridades, estamos nos divertindo aqui (eu e o chéfo)! Beijos!
06/08/2008 14:22

[Deh] [solemescorpiao.wordpress.com]
A cada dia mais me assusta o número de imposições e regras que as pessoas fazem para simplesmente conhecer o outro mais e melhor... De um tempo para cá, resolvi escutar minha intuição(sou solteira). Quando acho que vale perco o sono...rs beijos
05/08/2008 17:16

[Taty] [http://saboreseartes.blogspot.com]
Ainda bem q eu já casei, viu? rsrsrsrs. Um beijo!!
05/08/2008 14:27

[Ju] [www.avidaecorderosa.zip.net]
ah bom, vou correr pra ver com quem eu me pareço... ah, eu queria q tivesse a rachel no filme, não gosto qndo trocam os atores principais... bom, essa mulherada anda mto exigente hein =)
05/08/2008 13:39

Qt a homens depende para que vc quer um homem.
Filme com Jet Li é impossível dormir.O malabarista da pancadaria!
Magui | Homepage | 08.07.08 - 3:04 am

Oi Rê,
Depois de muuuuuuuuuito tempo visitando seu blog quase que diariamente resolvi enfim comentar. Com licença por favor... rsrsrsr mas já que eu tô aqui de novo mesmo aí vai: eu também voltei pro mundo da caça há uns dois anos atrás e estava muito exigente. Até que de repente apareceu um exemplar masculino que mesmo tendo o dedão do pé simplesmente horrível ocupou de vez meu coração. Estamos há sete meses juntos e tudo está ótimo!!!!
Um bjo
Gi
Giovana | Homepage | 08.06.08 - 6:39 pm

Minha irmã já assistiu A Múmia e eu queria muito ir ver Batman hoje, mas as coisas não deram certo, então vou ter que esperar mais um pouco.
Olha, eu gostei do seu post e do ponto de vista exposto. Realmente, elas ficam fazendo tantas exigências e depois não gostam quando são "trocadas".
Bjitos!
*Lusinha* | Homepage | 08.06.08 - 3:32 pm

Vendo essas coisas aí, percebo q não sou exigente assim. Mas as coisas não ficam mais fáceis por causa disso! rs.
Se a Múmia for melhor q Batman, eu tenho q ver. pq adorei Batman.
Acho q sou retardada pq nunca paquerei em shopping... Deve ser estranho abrodar alguém no shopping... rs.
Beijos.
Tathiana | Homepage | 08.06.08 - 3:29 pm

Lembrei de você. O link é quente, não é virus não, é de um blog da RBS (globo do RS). (O link é grande mas copia e cola e vê)
http://www.clicrbs.com.br/blog/j...1& topo=3994.dwt
Olha, carro pra mim não é exigencia, e eu não tenho carro (Viu Jana), mas tipo outras coisas são muito bem vindas, como pagar a conta. Isso é fundamental. A gente até se oferece por educação, mas se o cara aceita é melhor partir para a outra. hehehe (tb não sou tão assim...)
Beijinhoss
Laura | Homepage | 08.06.08 - 2:17 pm

oioi amiga.. voltei...
adorei o post.. estava com muita saudade de vc!!!
aiai os homens tambèm tem dessas loucuras com as escolhas... os gays entao.. vc nem faz idèia.. uahhuauah
Aprendiz de Sonhador | Homepage | 08.06.08 - 1:59 pm

Ai, menina.. A coisa tá tão complicada que tem mulher aceitando qualquer coisa por ai.
:*
Ciça. | Homepage | 08.06.08 - 10:18 am

Dia desses liguei numa academia de dança de salão pois estava interessada em saber das aulas.
Aí, a atendente me explicou e fechou com um "só que é o seguinte estamos com falta de homem" (querendo dizer que provavelmente meu par seria dos exo feminino).
Eu pensei "querida, me conta uma novidade, por favor?!".
Ai que tristeza... mas enfim, será que tá faltando homem mesmo ou realmente estamos muito exigentes?
Beijos
Carol | Homepage | 08.06.08 - 10:12 am

a maré tá braba mesmoooo!
India | Homepage | 08.05.08 - 10:27 pm

Kraca... vc me fez pensar que se acaso eu não suportar alguns defeitos de meu noivo, o melhor é não reclamar MUITO, pois "a oferta está maior que a demanda??"
kakakaka...
Imagino que sempre tem a "tampa da nossa panela", rs.!
Agora (como dizem os homens), mulher é bicho complicado mesmo ein.. Se é mala, não serve, se é bonzinho, idem.!
Vai entender... rsrs.!
Beeeejs, linda..
=)
Mari | Homepage | 08.05.08 - 9:40 pm

Eu quero ver o múmia 3!!!
E eu não tenho carro, oras...
Bruno | Homepage | 08.05.08 - 6:58 pm

Eita que essa minha vida de solteira já está me enchendo, a carência chegando e os peguetes sem nada de interessante..hauahua... todos falam que eu sou exigente demais, por isso estou solteira, mas fala sério né, tu acha que eu vou sair ficando com qualquer idiota que apareça na minha frente...é ruim heim..hauhaua
Bjokas flor.. adorei o post
Thefy | Homepage | 08.05.08 - 5:13 pm

Por isso que digo: as pessoas hojem inventam desculpas pra ficarems solteiras. E eu tô lutando aqui pra encontrar alguém pra sair comigo, sem segundas intenções... Já tive que apelar: paguei rodizio de sushi pra conseguir companhia. =/
E quanto ao filme, nenhuma das Múmias de empolgaram.
Thito | Homepage | 08.05.08 - 4:34 pm

há, que eu sou parecida com a Cameron Dias! hahahahahah
vou ver A Múmia e volto pra comentar com você depois!
PS: mas que amigas estranhas hein... olhar pra mão? taí uma coisa que eu nunca olhei!
beijos!
Denyse | Homepage | 08.05.08 - 3:26 pm

Então...a amiga que fala de mãos sou eu sim. E quer saber o que mais? Cuspi pra cima e caiu na testa! Meu namorado não tem a mão bonita. buáááá, mas sou feliz assim mesmo.
Bjos
Fabi | 08.05.08 - 3:07 pm

Olha o ofendido kkkkkkkkkkk
Jana | Homepage | 08.05.08 - 2:34 pm

mas a gente tem mais é que ser exigente mesmo!! eles também não querem que a gente seja praticamente perfeita???? OoOoOoOoras!!!!!!
paquera em shopping? mas chega de que tipo??? "você gostou dessa blusa?"
eu, heim!!!
beijo
Srta Diazepan | Homepage | 08.05.08 - 2:03 pm

hahahahaha
hahahahaha
è a mulhereada anda exigente..daqui uns dias os homens, os reais, estaram em falta..daí quero ver o desespero!
Hahahahahaha
Não curto filmes extremamente computadorizados, este deve ser..ví só o primeiro Múmia...não me chama a atenção....
beijos Rê
Dani faxina | 08.05.08 - 1:14 pm

Ah! Ainda bem mesmoq ue eu não tenho carro, ou então eru atropelava esse tipo de piriguete,...quer namorar com carro? Então transa com o cano de descarga,..
Muito Excelente!
Bjs, Inté!
Maldito | Homepage | 08.05.08 - 1:03 pm

voltei, esse post me revoltou...
Não ter nariz gordo? kkkkkkkk
Se bem que pela descrição que tu me deu do teu ex, ele era assim, muito, muito estranho (fiquei pensando agora no teu conceito de beleza kkkkkkkkkk)
E me lembrei da musica, tanaaa, tanajuraaaa kkkkkkkkkkkkkk
bjo de novo
Jana | Homepage | 08.05.08 - 12:36 pm

Ahhh eu esqueci! Nesse site de reconhecimento facial, diz que sou parecida com a Angelina Jolie!!! kkkkkkk
Tem mete!
bjo
Jana | Homepage | 08.05.08 - 12:33 pm

kkkkkkkkkkkk
vamos lá:
Sim, o primeiro diálogo é meu, mas se eu não me engano, ele tinha um carro, mas era um prêmio, e isso não é carro o que da no mesmo. O loiro eu acabei não saindo pq ele não tinha carro kkkkkk Ta eu confesso, tem que ter carro (decente) porque a pé só basta eu, e vc não tem essa exigencia pq VC tem carro, se eu tivesse carro, talvez não tivesse. E nem precisa comprar um de 50 mil pra mim, mas um dia tem que me dar nem que seja um KA kkkkkkkkkkk E olha, no fundo, no fundo vc é mais exigente que eu, eu so quero que tenha carro, que seja comivel, mais velho que eu, e que goste de mim. Vc tem medida pra algura, pra cara, pra isso, pra idade (papa anjo) e pra não sei mais o que... Vc é muito mais chata! Eu sou mais consumista.
Agora, concordo ai com a outra que disse que tem que pagar a conta!!! Que isso de rachar? Ja dizia mamãe "onde tem homem mulher não paga" é cavalherismo e deu. Não sou nada feminista.
Outras coisas basicas: dentes ok. E instrumento satisfatorio, sem contar que tem que ser limpinho kkkkkkkk
Comer MC no cinema? vc é bizarra! kkkkkk Aqui as pipocas doces de alguns cinemas são deliciosas!!!
Paquerer no shopping? Deus, me senti adolescente, tenho que ver que horas vou fazer isso pra comprovar a tese, trabalho que nem uma égua, e moro no cu do cu do mundo... tsc.
Beijos!
Jana | Homepage | 08.05.08 - 12:24 pm