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segunda-feira, 23 de setembro de 2013

22 de setembro de 2013

Eu perdi o Rock in Rio do Bruce Springsteen pra dormir, mas tudo o que veio depois compensou isso. Coloquei o celular pra despertar às 4h da manhã e quando contei isso para as pessoas todo mundo me achou meio maluca. Mas eu não sei porque eu posso ser maluca ao acordar 4h pra fazer alguma coisa que eu vou gostar muito, mas não sou maluca quando acordo 4h da manhã pra trabalhar todos os dias, o que é fato. Ah, esse povo não sabe de nada. Calem suas bocas.

Acordei 4h da manhã feliz da vida, mas diferente do que foi da outra vez. Em 2010 eu não estava cabendo em mim em pensar no sonho que realizaria naquele dia. Mas ontem foi uma alegria mais contida, mais sã. Estava feliz, mas não estava ansiosa. Tomei meu café, escovei meus dentes, coloquei minha camiseta que tinha cortado no dia anterior e fui ao banheiro sabendo que essa seria a última vez por horas que eu podia fazer isso naquele dia.

Saí ainda com o céu escuro. Desci a rua como quem não pensa em nada além do vento no rosto e na ilusão de despreocupação. Peguei o ônibus, desci, andei pela rua deserta. E cheguei na fila que eu já sabia me esperar. Dessa vez mesmo tendo chegado mais cedo a fila estava maior que em 2010. E ainda ficaria muito mais. Concluo que o poder aquisitivo do brasileiro cresceu em 3 anos, porque a quantidade de pessoas na fila da pista premium do show era bem umas 3 vezes maior agora do que era antes. E é por isso que as pessoas pagam o absurdo de quase mil reais por um show. Porque pagam. E quem ganha com taxas de conveniência... ah como esse dinheiro chega fácil.

Já cheguei puxando assunto e sendo simpática com as meninas que estavam no fim da fila, porque é assim que a gente tem que ser quando sabe que vai passar o resto do dia ao lado daquela pessoa que antes era desconhecida. E o mesmo fez quem chegou depois de mim. E em menos de 10 minutos já éramos amigas de longos anos. E então, na alegria e na tristeza, na riqueza e na pobreza, na dificuldade e na necessidade, no fim das contas já estava todo mundo dividindo seus lanches, suas garrafas de água e a minha maçã, enquanto filosofávamos loucamente sobre as vidas dos integrantes da nossa paixão em comum, compartilhávamos experiências e conhecimento e a opinião sobre a beleza do namorado de uma, sobre a profissão da outra e sobre como o pai de alguém parecia o Patrick Swayze. Isso sem contar a amizade que a gente fez com o menino que estava organizando a nossa fila (que era bem bonitinho, mas quando perguntamos se ele pegava muita mulher com essa profissão de organizador de eventos ele respondeu que "elas só se aproximam de mim por interesse". Own, fofo.) e as VÁRIAS vezes que falamos mal da mulher que Jon beijou na boca no Rock in Rio. Rosana, vulgo Maria Bethânea (apelido que todas as fãs de Bon Jovi deram a ela) estava lá, claro, passeando pra lá e pra cá e aproveitando de ter se tornado uma sub-sub-sub-celebridade. A nós restava, além do recalque e da zoeira cada vez que ela passava (eu gritei pra ela ir arrumar o que fazer e lavar uma louça) as especulações de quem seria a próxima felizarda a subir no palco e o que jogaríamos em Bethânea caso Jon a chamasse de novo.

Após 10 horas de muita dor na bunda por termos passado tanto tempo sentadas (dor essa que permanece mesmo eu estando agora sentada no meu sofazinho confortável), 2 reais a menos que eu paguei pra ir no banheiro, um São Pedro hipocondríaco que brincava conosco mandando chuva ou sol ou chuva e sol de 5 em 5 minutos (e a gente fez um exercício danado no esquema abre e fecha e abre guardachuvas), chegou nossa hora de ver os portões do estádio se abrirem e o nosso desespero de entrar correndo loucamente por um bom lugar. Achado isso, mais algumas horas sentada (dessa vez naquelas placas de plástico com furinhos que colocam pra proteger a grama do estádio - juro que minha bunda ficou com calo, mas isso são ossos do ofício que todo fã de shows sabe que é necessário passar. Uma vez em pé, nunca mais na vida você vai conseguir sentar).

De repente todo mundo que estava sentado levantou e eu quase fui pisoteada porque demorei um pouco mais pra entender o que estava acontecendo. Todo mundo correu pra chegar na grade. E aí, mano. Mano. MANO. Não deu pra respirar. Eu nunca fiquei naquela situação na vida. Nunca. NUNCA. Da outra vez o negócio foi que a gente não conseguia levantar ou abaixar os braços, mas dessa vez ficou BEM pior. Porque as pessoas não conseguiam respirar, sabe? E então, Deus, eu agradeci. Agradeci todos os meus 1,72m de altura que quando eu estava na adolescência odiava. É lindo ser alta. É divino. É lindo poder conseguir respirar no meio da multidão enquanto alguém enfia a barriga quase dentro da sua bunda de tão encostado e a criatura da frente enfia os cabelos na sua cara. Mas a gente consegue respirar. Nossa, que máximo.

Assim ficamos, em uma luta sem fim com quem empurrava de um lado para outro e para frente. Uma multidão de pessoas, como um mar infinito. E eu lá, uma reles gota d'água. Enquanto esperávamos o início do show tocou Welcome to the Jungle, Guns 'n Roses. E então eu eu achei a música bem propícia para o momento. Conversas daqui, brigas dali, quase não demorou pro Nickelback entrar e dar um show. Nem sou fã da banda, mas gosto de algumas músicas. E todo mundo amou, porque até os holdies são bonitos, gente. Que gente linda. E aquele guitarrista de meu Deus? Enfim: Nickelback é uma banda que antes eu achava bonitinha, mas agora assistindo o cara cantar ao vivo, a tamanha empolgação não só de quem é da banda mas também do pessoal da organização e a vontade de fazer uma coisa bacana imperou e me surpreendeu bastante para o lado bom. E agora eu vou gostar mais deles ainda. "Vocês estão bem? Vocês estão curtindo a nossa música? Mentira, vai. Vocês vieram aqui pra ver o Bon Jovi!". Ô dó.

Depois de músicas lindas, um show de simpatia e disposição e uma performance incrível de Ryan Peake (eu sou esperta, já procurei o belezinha), quando Nickelback acabou de cantar só restou a nós a reclamação pelo espaço que ainda estava difícil até de respirar. Mas não demorou muito para o mais lindo de todos os lindos da face da terra entrar no palco.

E nossa, como está lindo. Como continua lindo. E felizmente dessa vez, apesar do aperto e do empurra-empurra eu pude ficar novamente bem de pertinho. Que olhos azuis. Que pele branquinha. Que biquinho. Coisa linda. Ele entrou cantando as mesmas músicas que cantou no Rock in Rio, mas depois de três ou quatro músicas ele parou. E contemplou. E amou. Todo mundo juntinho batendo palmas e balançando as mãos como ele pedia. Todo mundo participando e gritando e cantando e levando bexigas e confete e vários cartazes com escritos do tipo "eu sei cantar as músicas" com referência à Bethânea, tão nossa conhecida, que subiu no palco mas não soube cantar a música que Jon tocava no momento. Então Jon comentou que isso sim é o que ele queria. Que São Paulo é melhor que o Rio. E aí pronto. Morumbi veio abaixo e a alegria toda foi mútua. Jon se transformou na criatura agradável e participativa que é na maioria dos shows e cantou feliz e animado e LINDO todas as músicas do set list.

Lindeza à parte, nem tudo foram flores. Estava eu aos pés de Jon, tremendo empurra-empurra e com dificuldade de respirar, já disse. Do meu lado, um cara com a mulher. Que de repente resolveu que ia me bater.

O retardado resolveu brigar porque estava todo mundo empurrando. Mas não resolveu brigar com todo mundo, ele quis brigar COMIGO por isso. Porque segundo ele eu estava deixando as pessoas passarem pra frente, o que tirava ele e seus pés de gay do lugar onde ele gostaria de ficar. E me empurrava de um lado, enquanto uma mina franzina tentava se enfiar EM MIM pelo outro lado. Mas com gente franzina eu já estou acostumada e nem me preocupo. Elas são tipo igual mosca rodeando sopa, você tampa a sopa pra ela não pular e pronto. Mas ficou um de cada lado me empurrando até o momento que eu me enchi e virei O Incrível Hulk e com cada braço eu empurrei os dois um pra cada lado gritando pra que deixassem de ser retardados e parassem com isso. E o cara, com ar de deboche: "eu estou morrendo de medo dos seus gritos" para o qual eu respondi "mas da minha mão na sua cara você está, né?" E então foi nessa hora ou pouco depois que ele disse que ia acabar com o meu show e eu levei uma cotovelada na costela. O cara me empurrou absurdamente como se eu fosse a prostituta da mãe dele. E aí, mundo, não prestou. Do mesmo jeito que ele me empurrou eu fiz exatamente a mesma coisa com ele. Só que com o agravante de eu ter descoberto nesse momento que sou mais forte que aquele cara. Ah, o que um babybrother de 2 metros de altura e que pesa 100 kg não faz? Anos de treino! Eu empurrei o cara e junto com ele foram a mulher e as vagabundas todas que estavam com ele. E então eu olhei bem pra cara dele e falei que ele deveria ir no show do Metallica, porque é um covarde que vai no show do Bon Jovi pra bater em mulher. E a mulherada ao meu redor começou a se manifestar e a gritar e chamamos a segurança que mandou ele sair. A vaca da mulher dele defendeu o imbecil e eu olhei bem pra cara dela dizendo que o cara tinha me dado uma cotovelada na costela, questionei se foi mesmo com esse covarde que ela resolveu casar e se ele faz isso com ela em casa também. E então eu, as meninas ao meu redor e a segurança calamos a boca do casal esdrúxulo, que se afastou de nós e agora espero que estejam se fodendo na puta que os pariram. (desculpem pelo absurdo de palavreado desse parágrafo, mas eu estou realmente revoltada até agora com essa situação).

Sabe. Quando eu era pequena e minha mãe ia me buscar na escola ela sempre me ensinou que se alguém me batesse era pra eu revidar. Que não era pra passar de boba. E que se chegasse em casa machucada ainda ia apanhar. E eu a agradeço por isso. Eu posso ser rabugenta e briguenta, mas pra eu sair na mão com alguém tem que ter alguma coisa muito extrema. Mas é só alguém mexer comigo pra eu entrar na porrada e não sair mais até ter matado o energúmeno ignorante. Aquele cara ouviu tanto, porque eu gritei pro estádio inteiro ouvir que ele era um covarde imbecil que bate em mulher porque estava nervosinho pelo empurra que se ele tiver o mínimo de consciência e tiver prestado atenção no que eu falei não deve nem ter dormido à noite. E depois que acabou o show eu saí gritando e apontando pra ele e dizendo pra todo mundo que passava que aquilo ali era covarde que batia em mulher. Mas mesmo assim toda a raiva que eu senti por esse idiota ainda está aqui tão presente que eu tenho até vontade de stalkear todo mundo que comenta no facebook sobre o show só pra achar onde o cara mora e esperar ele na rua pra esfregar a cara do filho da puta no asfalto. Porque eu fiquei puta. Eu bati na mesma proporção, mas se eu tivesse uma arma era ali e nele que eu ia usar. Não tenham dúvidas.

Mas ódio doentio pelo imbecil à parte, devo dizer que o show foi lindo. Que os fãs paulistas tiveram a decência de não questionar a falta de Richie na banda enquanto Jon se apresentava, e pra ele isso aliado à toda a participação e alegria do público teve muito valor. Jon abusou de sorrisos e gracinhas e comentou várias vezes o quanto estava feliz com tudo. Agora ele pode finalmente provar a Richie que ele, Jon, consegue sim, sozinho, sustentar um estádio de mais de 60 mil pessoas. Mesmo no subdesenvolvimento e desorganização brasileiras.

O show foi lindo e extremamente emocionante, mesmo que dessa vez eu não tenha chorado. Jon continuou cantando só as músicas mais novas, acredito mesmo que pela falta de Richie em fazer os solos e a segunda voz que é mais presente nas canções antigas. David, bonzinho como sempre, em seus ótimos teclados e sustentando felizinho todas as decisões de Jon.

Livin 'on a Prayer, a última música tocada na noite, foi regada a um temporal que caiu sobre nossas cabeças e nos ensopou de tal forma que eu não sabia se conseguiria chegar em casa sem um barco. E na imensidão do estádio do Morumbi andamos ainda todos juntos e sem fôlego, mas agora com capas de chuva rasgadas e vestidas porcamente rumo à saída.


Conclusões da noite:
1 - Bon Jovi é e sempre será uma das bandas favoritas da minha vida.
2 - Jon Bon Jovi sempre será meu modelo número 1 de beleza masculina, não importa qual idade e corte de cabelo ele tenha.
3 - O show foi lindo, mas não emocionante. O que prova que talvez os melhores dias da vida da gente só existam uma única vez. Não dá mesmo pra tentar repetir, nada nunca vai sair tão perfeito como da primeira vez.
4 - O Brasil é lindo e eu sou super patriota, mas os brasileiros são uma população de merda. Nunca terão educação. Nunca poderão se comparar aos europeus ou americanos no quesito respeito com o próximo.
5 - Talvez esse seja meu último show visto tão de perto. E talvez tenha sido a última vez que eu tenha visto Jon Bon Jovi pessoalmente. :~


Em tempo: nem tudo aqui nesse fim de post é melancolia. Das amizades que eu fiz na fila, uma das meninas me avisou pra procurar um certo vídeo no youtube. Eu procurei, encontrei, e achei tão bonitinho que decidi compartilhar com vocês. Assistam! O vídeo é de outubro de 2007 e diz muita coisa sobre o meu ídolo tão antigo e tão amado.


sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Hellraiser

Daí que eu quarta feira passada eu voltei pra acupuntura. E acho engraçado dizer isso assim como quem diz "voltei pra academia". Ou "voltei para as aulas de inglês". Porque acupuntura tem a mesma linha de raciocínio de tarefa continuada para um resultado final. Acupuntura é mesmo um negócio muito louco.

Fui porque há alguns meses atrás a minha colega de trabalho sentia muitas dores de cabeça. E daí a gente ia passear na hora do almoço e ela não queria ir. E a gente ia fazer compras (porque quem trabalha na av. Paulista tem dessas na hora do almoço), e ela não queria ir. É. Chata pra caramba. Mas como todo mundo diz que ela parece comigo, resolvi ajudar. E aconselhei a acupuntura.

Vocês se lembram que eu já fiz, né? Que eu fiz até um post sobre o pianinho que tocava enquanto eu ficava lá deitada? Então. Daí ela marcou e foi. E foi, e foi. E agora, dois meses depois, além de não ter mais dores de cabeça, ainda emagreceu 10 quilos. É, se você é mulher eu sei que o seu comentário agora foi algo do tipo NOSSASENHORAQUESUPIMPA. E eu juro pra vocês que é verdade. Eu mesma vi. E por mais que nesse período de tempo eu tenha feito aniversário e tudo, e tenha levado bolo de chocolate com cobertura de brigadeiro e tenhamos almoçado um dos melhores hambúrgueres com batata frita e milkshake da cidade, e eu ainda tenha levado pão com carne maluca pro lanche da tarde... ela comeu de tudo e ainda assim eu não consegui retardar o emagrecimento milagroso dela. 

Ai que ódio.

E então eu achei o cúmulo. Como assim, eu que sugeri e ela que vai lá e perde 10 quilos em dois meses? Eu que fiz a boa ação, porra! Mas enquanto eu pensava aqui no que fazer de comida pra levar e tentar engordá-la novamente, percebi que minha enxaqueca voltou. Oi, enxaqueca amiga, quanto tempo! Cinco dias seguidos. Cinco dias que eu quis matar alguém e picar em pedacinhos exatamente como Dexter me ensinou. Mas eu me controlei (às vezes). E voltei pra acupuntura. Eu, e toda a galera do setor que ficou igualmente boquiaberta com a magreza repentina da colega. 


Doutor Luís é um senhorzinho de quase 60 anos. Com a bolsa preta rasgada e um consultório humilde, se encontra no fim do corredor e exatamente do outro lado da sala de recepção cheia de cadeiras de cores e modelos diferentes e que nem tem uma televisão. Doutor Luís fica bem ali ao lado do prédio que há doze anos atrás eu trabalhei. E já naquela época eu precisava tanto de acupuntura e nem imaginava.

Doutor Luís te olha nos olhos com toda a calma do mundo e pergunta qual é o seu problema. Pergunta se você sente mais calor ou frio. Pergunta o que você come ao longo do dia. Pergunta se você levanta à noite pra ir ao banheiro e quantas vezes. Pergunta do seu cabelo (uma colega minha respondeu que está ressecado) e das suas unhas. Pergunta qual é seu grau de perfeccionismo (eu sei cada lugar de cada copo do armário da minha cozinha, doutor - respondi - mas teve gente que foi pior que eu: "eu chego em casa e vou procurar cada um dos quatro ratinhos coloridos e diferentes da minha gata, doutor" - outra colega respondeu). Doutor Luís pergunta como vai seu sono e seu apetite e se você sonha de noite e qual a intensidade dos seus sonhos. E então te manda mostrar a língua. E eu mostrei. 

Fazendo pontinhos na língua desenhada no papel em que ele anotava a minha vida, meu diagnóstico: "você é fria (por isso sou fã do Dexter, será?). Você sente frio. Bate um ventinho e você coloca a meia." (como ele sabe que eu escolhi o chuveiro da minha casa só porque ele tem o nível "super quente" e todos os outros níveis de temperatura já queimaram e mesmo assim eu não me importo porque eu uso o super quente mesmo no verão?). E então, fazendo mais pontinhos na língua do papel: "mas a ponta da sua língua é muito vermelha e isso mostra que o seu coração é quente" (eu sei que vocês aí estão grunhindo algo do tipo HHHMMM). Mas ele explicou: "seu corpo é frio, mas seu coração é quente, e então você fica em desequilíbrio interiormente. É do seu coração que vem toda essa sua responsabilidade, perfeccionismo e ansiedade. Essa sua vontade de ser mais e melhor. Mas o seu corpo não aguenta, porque ele é frio, não acompanha o coração."

E foi com esse ensinamento (alguns furos ao redor do corpo e várias agulhas na orelha pra apertar cinco vezes por dia até que parem de doer) que eu saí daquela sessão. Doutor Luís me recomendou não comer salada na janta, porque eu preciso me aquecer para que meu organismo trabalhe bem. Recomendou-me ingerir mais comidas quentes para aquecer o corpo e acalmar o coração. Eu saí do prédio grogue da vida (porque a primeira sessão de acupuntura sempre dá nisso), pensando em como os prédios da Paulista são altos e como tem bastante gente no metrô que anda tão rápido. Quase vomitei no carro dirigindo pra casa, mas no dia seguinte já acordei melhor.

Moral da história: eu sempre soube que a medicina oriental chega a ser quase muito mais sábia que a ocidental. Se eu tivesse ido procurar um médico para todos os meus problemas com certeza teria que ir bem em uns 10 consultórios de médicos com especialidades diferentes. Mas doutor Luís, o santo, fez tudo de uma vez só. 


Ah, a acupuntura. Ah, os minutos deitada na caminha na penumbra. Ah, a sensação de que cada agulha dói de cada vez. AH, O PIANINHO DO INFERNO. Voltei.

Pai Mei aprova quem enfia agulhas no corpo para viver melhor.

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Sobre o fim do mundo

O fim do mundo está próximo. E já não era sem tempo. Diante de tal fato, eu gostaria de sugerir aos deuses uma ordem de extinção da raça humana. Nada muito complexo, seria só pra ficar uma coisa mais organizada. Porque Deus talvez tenha a lua em virgem e, sabe como é, esse povo gosta de tudo bem planejado. Lá vai:

- Gente que devia morrer primeiro: esse povo que fala "perca". Sério, Deus, por favor, vai?

- Segundo lugar: gente que encosta na gente em ônibus/metrô. Não, não é necessário encostar em alguém, mesmo que o transporte público esteja lotado. EU não encosto em ninguém. Por que alguém tem que encostar em mim?

- Terceiro lugar: gente que ouve funk. Fala sério, Deus. Esse povo merece morrer, não merece não?

- Quarto lugar: gente que não sabe se vai ou se fica. Sabe aquele povo que, enquanto você está andando em direção reta e apressada pela rua (pode ser a pé ou dirigindo), e então, de repente, chega uma criatura do além e INVADE seu caminho, feito barata tonta, não sabe se foi ou se vai, e você tem que parar no meio da rua pra esperar a criatura decidir, mas só porque você é educada, porque a vontade mesmo é passar em cima? Então. Esse povo aí.

- Quinto lugar: o garçom que tira seu suco/prato de comida/fim do milkshake que PARECIA, mas só parecia mesmo, PORQUE VOCÊ AINDA NÃO TINHA ACABADO DE COMER, e puts, justamente, estava ali naquele recipiente exatamente o finzinho do que quer que seja que você estava consumindo, mas tinha guardado o restinho MAIS GOSTOSO DE TODA A REFEIÇÃO e daí vem o ABENÇOADO e eficiente e, sem perguntar LEVA o bagulho que você ainda ia terminar de comer/beber.

- Sexto lugar: gente que escreve "menssagem" "derrepente" "com migo" "útel" e "aifone" (juro pra vocês que esses dois últimos eu vi no trabalho esses dias).

- Sétimo lugar: motoqueiros, taxistas e motoristas de ônibus, nessa ordem. Se você dirige, sabe o porquê.


Acho que é isso. Sete primeiras categorias de gente que deve ter prioridade pra morrer, assim como os sete mandamentos e os sete pecados capitais. Porque 7 é o número preferido de Deus. E eu quero agradar.

Não se esqueçam: caso dê tempo, quero um travesseiro bem confortável no meu caixão. Caso não dê tempo (tipo se eu ficar presa embaixo dos escombros e tals), que eu fique perto de uma antena da Vivo e com o meu iPhone (porque eu quero ficar sabendo das últimas notícias do fim do mundo. E, claro, com um travesseiro bem confortável, meu edredon e Pandora.

Beijos, bom fim do mundo pra vocês. Valeuzão.

(pra vocês verem que desde sempre o bagulho que sempre dominou foi a hora do almoço)

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Vou entrar pro BBB

Sim, eu sempre achei que Big Brother era uma porcaria. Sim, quando eu ouço a musiquinha no comercial, que seja, eu já fico meio enjoada. Aham, eu acho mesmo que aquele pessoal não tem o que fazer e os que assistem, muito menos. Tá, eu sei que quase todo mundo que me lê assiste. Mas desculpa, gente. Vocês deviam ler um livro. E eu só não coloco vocês no grupo dos subdesenvolvidos intelectualmente por assistirem essa porcaria porque eu sei que vocês assistem mas tbm entendem de todas as séries que eu vejo e todos os outros assuntos culturais que eu comento. Sem contar o gosto supimpa das meninas que vão aos mesmos shows que eu. Enfim.

Venho por meio deste informar que BBB11, eu assisto de vez em quando. Porque quando tava passando a série Amor em 4 Atos, do Chico Buarque, eu quis ver. E apesar de, tirando o primeiro episódio que eu gostei bastante, mesmo assim eu só saberia que não gostaria dos outros assistindo. Mas as séries da Globo sempre passam depois dos BBB da vida (e eu não vi o Dalva e Herivelto por isso - queria tanto ter visto!), eu decidi que não ia ser qualquer um Big Bunda Brasil que ia me impedir. Somando-se isso ao fato de eu andar ocupada ultimamente com outros afazeres e isso estar me impedindo de gozar de meu sono maravilhoso de beleza diário de no mínimo 10 horas por noite, e ao fato de ter acabado o Amor em 4 Atos, mas ter começado o Troca de Família (que eu acho um baratão o pessoal na casa dos outros tudo se matando)... alguns dias da semana me pego assistindo BBB pra esperar algum programa que vai passar só quando pararem de esfregar a bunda na minha tela.

Fato é que, bundas à parte, fico eu lá vendo o pessoal. Aproveitando que entrou um fulano lá agora que é o meu número mas vai total de encontro com a minha teoria - quanto maior o diâmetro do bíceps, menor o do cérebro, mas beleza. Então fico lá pensando que puts, que falsidade. O pessoal entrou ontem, nunca ninguém se viu mais gordo, de repente todo mundo é amigo inseparável pra sempre desde criancinha. E daí num belo dia vai lá um fulano e xinga a ciclana horrores e meia hora depois tá todo mundo chorando e pedindo desculpa e se amando e dormindo de conchinha.

Avá.

Eu entendo, gente. É tv, é jogo, quem ganhar vai ficar rico de um dia pro outro então tem mais é que ser falso até o fim e fazer de tudo pra tocar fogo no barraco porque é quem dá mais ibope que tem mais chances de ganhar. Certo.

Daí eu fico aqui pensando:

1 - Eu vi um dia lá uma prova de resistência que tinha que segurar numa garrafa e ficar lá pendente e segurando seu próprio peso até chegar do outro lado. Claro que a gorda só conseguiu depois de cair muito e praticamente colarem a pata na corda depois de ser muito suspensa pelos outros e tals. Beleza. Me identifiquei. Não por a menina ser gordinha, mesmo porque eu devo ter no mínimo o dobro da altura dela e pra alguém me carregar nessa vida tem que comer muito arroz e feijão mesmo, mas por ser pata. Se tem alguém que nasceu pata nessa vida, sou eu. E se eu tivesse lá competindo com ela pra agarrar na corda e segurar o próprio peso ia ser um páreo difícil de quem ia estatalar mais de cara no chão. Mas ela ia levar uma vantagem: deixou o pessoal catar, pegar, jogar, socar no bagulho até ela conseguir. Eu ia simplesmente cair umas duas vezes e quando alguém ameaçasse me levantar, me ajudar ou simplesmente FALAR alguma coisa a respeito, eu ia rosnar. Ia morder, ia emburrar, ia cruzar os braços e sair andando e não tava nem aí que o resto do grupo tava perdendo a prova. Fodam-se todos e puf.

2 - Mesma gordinha, é toda amigaça lá da galera porque as gordinhas são assim mesmo. Não tem corpo pra mostrar, tem que mostrar alguma outra coisa. Que seja simpatia e muito amor, mesmo falsete. Enfim. O fato é que tem um gago infeliz lá que esses dias veio e xingou a menina aos berros e, juro pra vocês, eu aqui vendo na tv tive ódio. Não pelo xingamento em si, porque eu também sou boa pra caramba pra xingar alguém, mas porque cinco minutos depois veio o horroroso e pediu desculpas e deu abracinho e choraram e dormiram de conchinha. Gente. Olha, eu lá não tou nem aí se tou na tv. Não tou nem aí que vale grana. Não tou nem aí que o Brasil tá vendo. Alguém que me xingue onde quer que seja dorme de conchinha comigo depois só se for pra amanhecer capado. E não quero nem saber se é jogo, se era brincadeira, se era pra dar ibope. Amanhece capado no mínimo. E aí depois de toda essa palhaçada, xinga, avança pra terminar nessa mediocridade depois, eu só tenho a dizer: MORRA, GORDA. Ah, merece, sabe? Merece ser humilhada na televisão. Eu já tinha enfiado qualquer objeto maior que um metro goela abaixo de qualquer um assim que dissesse a primeira palavra que me ofendesse.

3 - Tem uma fulana lá que chama Maria e tem corpo malhado mas cara de vagaba. Pra mim tá elas por elas com a transexual que saiu (que eu tive que pesquisar no Google pra saber se isso é homem - e é). Sei que alguém devia ter avisado a fulana que o mundo agora é feito de tvs de high definition, porque toda vez que a câmera aproxima dela eu assusto e penso que podia ter pelo menos feito uma limpeza de pele naquela cara. Se bem que ela não deve saber o que é high definition. Nem limpeza de pele. Nem cara. Mas bunda ela sabe. E tudo bem que pegou o mais feio com pinta de roqueiro do lugar (olha o Elvis revirando no caixão) que deve gostar de U2 e não fazer a mínima idéia do que foi um Black Sabbath, mas enfim. Fato é que o Pão-muito-bíceps-pouco-cérebro curtiu e daí agora tem um tal de um triângulo amoroso no negócio. E a fulana feia e burra se atira no pseudo-roqueiro e o cara dá vários foras fenomenais e tals. Beleza. Merece também. Mas pelamor. Eu, por mais santa que seja, numa situação dessas eu ia era deixar o roqueiro-beiçudo TOTAL ignorado lá, se sentindo o maior corno da face da terra e ia MESMO com o bíceps-olhos-azuis-cérebro-nulo pro edredon, mas ia na mesma hora!

4 - Isso tudo, SE eu sobrevivesse pouco mais que algumas horas numa casa estranha, com gente estranha tentando ser tudo amiguinho meu. Eu ia era olhar de canto de olho pra qualquer um que se aproximasse menos de um metro de distância de mim e perguntar "te conheço?" minutos antes de deixar a pessoa falando sozinha e ir aproveitar a piscina e reclamar da bagunça quando eu quisesse dormir de noite - que diferente do resto da humanidade, é a hora que eu durmo.


Tá, eu sei que vocês estranharam um post meu sobre BBB. Mais ainda, sabendo de tantos detalhes do negócio. Mas eu queria dizer que, mesmo assim, meu sentimento por essa que eu acho ser a maior porcaria da tv brasileira, continuam exatamente iguais. E que eu tenho assistido por conveniência, que seja. E vim dividir com vocês o que eu penso quando vejo isso, concluindo que eu sei que de tudo que eu penso, vai sobrar um sentimento bom que eu não tinha antes: o de TER CERTEZA de que quando acabar o BBB eu vou poder dizer, com todas as letras, que é mesmo uma BOSTA e que sim, eu já assisti um pra saber.

É Renata em 2011 tentando ser uma pessoa melhor. E tendo provas concretas para sustentar cada vez mais as minhas opiniões.




PS: Esse post não tem foto porque, assim como todo o resto do BBB, eu acho aqueles robozinhos com olhos piscando e qualquer outra marca, imagem, bordão ou musiquinha retardada que remetam ao programa, ridículos. (RIP Paulo Ricardo. Antes disso eu achava ele charmoso).

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Sobre presentes de Natal

Um dia babybrother cresceu levemente e resolveu que a partir daí ele ia comprar seus próprios presentes. E passou a me dar pentes e escovas de cabelo. Anos a fio. Natal, aniversário. Eu fui guardando, porque querendo ou não era o presente dado com amor pelo irmãozinho (eu era inocente essa época, nem pensava que ele me zoava feio desde cedo). E nunca usei. Nenhum deles. Porque meu cabelo é fino e liso e eu só uso um único pente de madeira, mesmo assim só de vez em quando. Mas se você for ver eu tenho uma coleção de pentes e escovas de todos os tipos, pra fazer qualquer cabeleireira babar.

Se você faz parte das pessoas que dizem que "Renata tem um armário enorme e lotado de coisas", releve. Tem muita coisa lá que eu guardo por ter sido presente de alguém que eu acreditei que me amava e tive dó de jogar fora. TIVE. Porque 2011 será o ano do desapego. Já falei pra mim mesma. E se eu vou vender todos os pentes e escovas pra alguém que tenha o cabelo todo duro, imagine qualquer outro presente que qualquer outra pessoa tenha me dado. Rá.

Decidido isso, estava eu aqui pensando. Não sei, de uns tempos pra cá o pessoal acha que dar cosméticos de presente é bacana. Tá. Depois que os Natais passam eu fico mesmo um tempão sem precisar comprar sabonete no mercado e fico toda cheirosa usando aqueles de marca chique com sementes disso e daquilo. É bacana, eu curto. Só que faz uns anos já que o pessoal tem me dado hidratante. E gente, o bagulho sempre acumulou lá no banheiro. Porque eu não sabia a utilidade real do negócio (dãã, eu sei que hidrata, só não sentia diferença nenhuma) até assistir uma entrevista da Sandy dizendo que o dermatologista dela manda passar duas vezes por dia. Então que eu continuo sem sentir muita diferença ao passar hidratante, mas se o dermatologista da Sandy manda é porque deve ter algum saldo positivo no resultado final. Além do fato que se eu passar todos os dias duas vezes por dia o meu estoque de hidratantes de presente de Natal vai acabar e eu vou poder finalmente ver meu armário do banheiro mais vazio.

O Natal de 2010 não foi diferente. Algumas semanas antes, a recém-tia recém enfiada na família me perguntou por diversas vezes o que eu achava do cheiro de carambola. De pitanga. De jabuticaba. Eu, sacando a dela (e Grinch que sou) respondi logo "me dá de morango que tá bom". É, porque pelas perguntas dela, jajá ia chegar na jaca. E andar por aí com cheiro de jaca não rola. Mesmo assim eu tive fé, sabe? Não, ela não vai me dar OUTRO hidratante. Vai ser qualquer outra coisa. E mesmo que seja frustrante abrir um embrulho de presente e dar de cara com um 'aaah, é um sabonete, que legal', mesmo assim eu até preferia. Porque sabonete pelo menos eu economizo no mercado depois. E me sinto a Xuxa tomando banho com sabonete de macadâmia com sementes de abacate e tals. Até rolava, sabe. Mas eu não compro hidratante no mercado. E no meu banheiro deve ter bem uns 20 frascos. Todos cheios. Todos presentes de alguém.

Quando ela me deu o pacote, eu já sabia. Um pote de hidratante de morango, que deve ter uns 300 litros. E olhei pra ela e disse "poxa, brigadão, que lindo, era tudo que eu queria" (repare no sorriso amarelo). E agora eu tenho vontade de passar tudo e sair toda branca na rua. Não porque eu queira ser hidratada. Não porque eu ache supimpa. Mas porque eu queria que acabasse logo.

Então deixei o hidratante pra lá e terminei de abrir meus presentes. Já tinha passado mesmo, eu já meio que sabia que seria assim. Não adiantava mais chorar o hidratante derramado. Nada mais seria pior.

Foi então que eu abri o presente da minha avó. E era uma caneca. Com inscrições de "ESTIVE EM PENEDO E ME LEMBREI DE VOCÊ."


- Tá, minha vó avacalhou de propósito. Porque deu um vuco-vuco geral aqui que acabei não levando ela pra fazer compras de Natal. Mas a culpa não foi minha. Mesmo assim, ela descontou em mim. E ainda me mandou dizer que era pra abrir o pacote e dizer "ai que lindo".

- Não, não é difícil me dar presente. Se você TÁ MESMO A FIM de me fazer feliz quando me der alguma coisa, vá em qualquer livraria na seção de Literatura Estrangeira. E me traz um. Passe longe de literaturas técnicas e autoajuda. Simples assim. 90% de certeza que eu vou gostar. Mas se você realmente quer que eu te peça em casamento pode me dar um macbook...

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Sobre Histeria

- Alô.

- Alô, quem tá falando?

- Com quem é que você quer falar?

- Eu quero falar com o DONO do telefone.

- Tá, como chama o dono do telefone?

- Robson. Cadê o Robson? Quero falar com ele!

- Não, não tem nenhum Robson aqui, você ligou o número errado.

- Escuta, você vai ou não vai me deixar falar com o Robson? Quem é você?

- Querida, aqui não tem nenhum Robson. Você se enganou.

- Você tá fazendo o que com o telefone do Robson?

- Han? Desculpe, fale direito que eu não te ouço. Tem certeza que o Robson te deu o número certo? Porque com uma voz de camelo bêbado assim eu também não daria não.

- Tu.. tu.. tu..

(E a pessoa ligou de novo enquanto eu estava no elevador. E não deixou recado, acredita?)


Postado por Renata às 08:43



Eu sou uma que fica dando assunto pra engano. Rende boas histórias, espanta tédio...
Uma vez fiquei conversando com um cara que ligou chorando xingando a namorada que tinha traído ele rsrsrsrsrs
me divirto
Carol Rodrigues |
Homepage | 08.10.09 - 12:44 am

hahahaha.
muito bom!
Lu |
Homepage | 08.05.09 - 8:40 pm

O pior de tudo é que além de insistentes as pessoas são desconfiadas. Elas simplesmente não acreditam em você e não se contentam em ouvir uma única vez, sempre ligam de novo. Você acaba tendo que provar que está dizendo a verdade, hehe. É foda...
Bjo Rê.. :D
Edgar | 08.05.09 - 4:53 pm

Pois eu teria perdido a paciência antes...
Quando ela começasse com o "não vai me deixar falar com", eu desligaria o tel. Não tenho muita paciência com engano no cel. Aviso que é engano e pronto.
Bjitos!
*Lusinha* |
Homepage | 08.05.09 - 2:16 pm

O povo é simplesmente louco.
:*
Ciça. |
Homepage | 08.05.09 - 1:09 pm

Eu já corto a conversa logo.
Eu hein! Conversa de doido.
Bjs.
Elvira
Elvira |
Homepage | 08.05.09 - 12:12 pm

Hahahahahaha... por isso q eu tenho medo de telefone...
Vira e mexe aqui acontece uns troços assim e qdo a pessoa é insistente, eu digo q a pessoa saiu ou q faleceu... hahahaha
Um beijo!!
Taty |
Homepage | 08.05.09 - 11:33 am

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Sobre calor humano

Ok. Fenômeno mundial esse Harry Potter. Saiu o filme novo e todo mundo se acotovela desesperadamente por um ingresso. Enfrenta desesperadamente filas imensas. Veste desesperadamente qualquer chapéu pontudo e acha que está arrasando. Imagina se eu ía me safar dessa. Nop.

"Eu vou comprar os ingressos mais cedo e se não tiver sessão depois das 17h, que é o horário que você pode, eu vou comprar para mais cedo e assistir sozinho". Essa foi a frase cheia de amor do babybrother me convidando para assistir o filme com ele. Daí que tinha sessão até para 2h da manhã, se duvidasse. E lá fui eu. Por sorte imensa (ou por Murphy que me deu um tempo) não fiquei nem na fila do ingresso, nem na fila de entrada. Chegamos e as pessoas já estavam entrando. Como assim? Jura que eu me safei do vuco-vuco de estréia de filme super-supimpa em cinema? Não acredito.

Sentei lá e enquanto eu esperava calmamente o filme começar, filosofei sobre as músicas chatas que tocam no cinema enquanto esperamos o filme. Sei lá, aquelas coisas do tempo da minha vó, que o babybrother sempre reclama. E aí concluí: o grande público dos cinemas é de pré-middle-pós adolescentes, todos no oba-oba e jogando pipocas pra cima. Se colocarem pra tocar a última modinha musical do momento (perdão, sou pré-trinta, não sei qual é a última modinha musical do momento. Jonas Brothers, será?) aí é que eles vão mesmo ficar animados. E então o cinema vem abaixo. Por isso, caro selecionador de músicas da rádio Cinemark: eu te entendo. Se tocando Nelson Rodrigues já é duro aguentar vuco-vuco no cinema, imagina se colocar..... sei lá... Black Eyed Peas?

'Engraçado' que todo mundo tem um ritual pra escolher a poltrona de cinema mais-maravilhosa pra sentar. Uns preferem lá em cimão pra fazer oba-oba, outros preferem no meio pra ver o filme direito, outros preferem na cadeirinha de dupla do canto pra dar uns amassos. Acontece que eu prefiro onde não haja 'demônios'. É, porque esse foi o apelido carinhoso que o babybrother deu para crianças de 5 a 12 anos que correm, gritam, choram, gritam, descabelam, gritam, empurram, gritam desesperadamente. E, claro, eu adotei.

Sentei lá no meio de supostos homo sapiens adultos e torci com todo o meu coração para que ninguém se sentasse com meia dúzia de demônios nos poucos lugares que sobravam ao meu redor. Levei alguns chutes por trás da poltrona, já que desejar que não tivessem outros demônios no resto da sala seria pedir demais, eu sei. Mesmo com o filme sendo legendado. Porque se preocupar em não levar seu demônio para um filme legendado, se você, suposto homo sapiens adulto pode LER o que se passa em voz alta para seu futuro-espírito-de-porco mirim?

Daí que, apesar de tudo, nesses quase-trinta anos de vida e de cinema, eu calejada de todas as situações possíveis no ambiente, achei que até que foi tranquilo. Mesmo quando chegou um suposto pai dotado de DOIS demônios por volta de 7 anos e sentaram do meu lado. É, porque mesmo que o cinema estivesse vazio, tem gente que curte calor humano. E consegue sentar exatamente na poltrona ao seu lado, mesmo tendo tantas outras. A pessoa não consegue pular uma, sabe, pra dar um espaço. Não, o mundo é feito de pessoas necessitadas de calor humano. Eles acham que isso é amor. Tá. Sentou o pai do meu lado, e eu, inocente da vida, pensei que antes o pai do que um dos filhos. Rá. O mundo é ingrato. O projeto de pai tinha calor, sabe? E estava vestido com uma jaqueta, dessas assim volumosas. E ao mesmo tempo que tentava tirá-la, sem desencostar da poltrona nem movimentar nada mais que os braços para isso, tentava enfiar nas mãos de cada demônio um balde de pipoca e um copo de Coca-Cola. Oi? Tou ali do lado, lembra de mim?

Eu particularmente tenho horror a gente que senta do meu lado carregando muita coisa. E, quase como um ímã, geralmente quem carrega muita coisa senta do meu lado. E, se não fosse bom o suficiente, quem carrega muita coisa e senta do meu lado, não tem noção do próprio espaço. Invade o espaço alheio, sabe? Então. Aí que o indivíduo, não satisfeito em conseguir que seus demônios ficassem quietos, cada um com seu balde de pipoca e Coca-Cola na mão (pobres pais, gastam uma fortuna em uma pipoca murcha e sem sal e Coca-Cola choca e acham que estão abafando), resolveu terminar de tirar a jaqueta. Ainda sem levantar, ainda sem se deslocar, ainda sem desgrudar aquela bunda magra da poltrona. Imaginou a cena? A pessoa esticava os braços pra lá e pra cá como se, quem sabe com uma ajuda vinda do céu, alguém conseguisse tirar para ele aquela jaqueta. É, porque realmente essa pessoa faltou na aula de tirar jaqueta. Indiscutivelmente.

Eu, do lado, verde de bolinhas roxas, sentindo aqueles braços cheios de jaquetas passarem a centímetros do meu nariz e resistindo à idéia de pensar o quanto agoniante é assistir alguém tentar tirar a blusa incessantemente e sem sucesso, torcia para o final da história feliz. Tirar a jaqueta não pode levar mais que alguns segundos. Eu sobreviveria.

Pouco mais de dez minutos depois, por um milagre de Deus, a pessoa teve sucesso. Eu só ensinando a minha mente a pensar 'tá vendo, não foi tão demorado assim e todos sobreviveram'. Até que o infeliz tirou a jaqueta, mas ainda sem mover a bunda mole e magra dele do lugar. Adivinhe. A jaqueta continuou entre suas costas e a poltrona. Pelo menos eu ESPERO que assim tenha pensado, já que a peça de roupa humana que vestia o espírito de porco escorregou, claro. Adivinha aê na cara de quem que caiu. Ôpa.

E então, povo lindo do meu coração, nessa hora é que eu digo pra vocês que a gente precisa ter fé, sabe? Porque amor só não segura não. E agora, escrevendo aqui a coisa toda eu penso que aquele dia que o cara levantou da cadeira e metralhou o povo no cinema.... ele deve mesmo ter recebido um casaco de espírito de porco assim, sem perceber, na cara. É, porque uma coisa dessa, assim, na minha opinião... dá morte. Ô se dá.

Mas eu ainda tenho esperanças, sabe? Sei lá, talvez eu esteja esperando que a refeição da cadeia melhore. Talvez eu tenha pensado no meu único cabelo branco doido para ter irmãozinhos. E aí, como uma lady, eu só me retirei. Sentei do outro lado. Simples assim. Sentei e contei até 325 pra acalmar. Sentei do lado da moça que ficou quieta o filme inteiro e não invadiu o meu espaço, o que me levou a pensar que talvez ainda haja solução para o mundo. Mas aqui, do lado da moça, segura e mais calma, eu olhei para a pessoa que eu quase matei. Ele, como se nada tivesse acontecido, tirou então o casaco e colocou na poltrona ao lado, agora vaga. E por cima, os casacos dos futuros-bundas-magras-apoiadores-de-casacos-nas-pessoas-em-cinema. E então assistiu o filme feliz da vida e ainda vivo.

Sabe conciência de o que sou/onde estou/pra onde vou? Acho que só eu que tenho. Porque se alguém sentado previamente em algum lugar se levantasse e mudasse depois que eu sentasse do lado, eu, no mínimo, ía achar que tava fedendo. Sabe? Eu tenho essa preocupação de incomodar as pessoas. Eu fiquei com o joelho doendo por ficar muito tempo com as pernas cruzadas para um lado só, porque cruzar do outro lado invadiria o espaço da moça quieta que estava ali.

Que que eu tou fazendo nesse mundo, minha gente? Eu só posso ser de outro planeta. Sério. Me internem.

Postado por Renata às 08:42



HAHAHAHAHA, muito bom!
Por isso evito filmes em estréia. Gente necessitada de calor humano e não o calor de suas próprias jaquetas colossais, não me agrada muito! Soumais as cadeirinhas duplas, desde que acompanhada da pessoa certa, é claro!
Adorei o seu jeito de escrever, parabéns :*
Gabs |
Homepage | 07.24.09 - 10:48 pm

hahahaha tô aqui morrendo de rir. Tb me pergunto o que tou fazendo aqui... Adorei seu blog.
Pattie |
Homepage | 07.24.09 - 10:37 pm

SASHAUHSUAHUAHSUAHSUAHSHA
As coisas sempre acontecem comigo também! depois faço um relato e te convido pra ler a minha Odisséia ao Potter!
Thiago |
Homepage | 07.23.09 - 10:35 pm

Harry Potter... Não, obrigado.
Mas sobre incomodar as pessoas, eu também não sou adepto desse costume milenar. Até no msn. Sigo o princípio de não falar com quem não está online, porque poucas coisas me deixam mais constrangido do que incomodar os outros e ser incomodado também. Por lógica, nunca falo com a turma que entra como “ocupado”, “ausente” e afins.
Bjo pra ti.. :D
Edgar | 07.23.09 - 4:23 pm

Cara, vc é muito paciente... me incomodou, já estou encarando pra ver se o infeliz se toca... se não se toca, verbalizo....
Mas não fico com dor no joelho não, amiga... nem morta...
Enxaqueca |
Homepage | 07.23.09 - 2:36 pm

Pior é que tb faço parte do seu mundo. Acho que somos poucos. Pessoas com educação hoje em dia são artigo de luxo. Por que não pegou o casaco do sujeito e jogou umas 3 ou 4 cadeiras a frente? Ou jogou no chão e apoiou o pé em cima? Hum, podia ainda ter começado a fungar e espirrar, tossir, dizendo que essa gripe A era uma merda mesmo. Tô pra ver o dia em que as pessoas serão civilizadas. Acho que tô esperando demais...
Adri |
Homepage | 07.23.09 - 10:58 am

Oi flor!
Estou aqui para divulgar meu bazar, o Estilo Bazar, sou nova aqui nos blogs.
Dá uma passadinha lá para ajudar e dar uma olhadinha (vai que você se interessa por algo, né?).
ah, e ainda tenho muuuitas coisas para postar, então as atualizações serão bem frequentes
se puder linkar, me avise para eu poder retribuir!
beijão e muito obrigada!
(se já te mandei esse comentário, por favor me desculpe)
http://estilo-bazar.blogspot.com/
Bia |
Homepage | 07.23.09 - 5:42 am

Rê,eu acho que esse cara tava querendo de expulsar do seu lugar,só pode.huahuahua.Menina,e você teve foi sorte nesse dia!Quando eu fui assistir esse filme,a sala estava lotada,sem ar condicionado(eu quase cozinhei e meu chocolate derreteu)e ainda tinha uns pestinha pré-aborrecentes bem mal educados fazendo uma fuzinca daquelas.Mas eu ameeei o filme mesmo assim,por que sou apaixonada por Harry Potter!
Erica |
Homepage | 07.23.09 - 1:21 am

adooooooooooooooro aqui!
e sabe do que mais? tô indo no cinema agora
hahahaha
odeio demônios e adultos sem noção
sempre sento lá na última (quando dá) pq tenho íma pra atrair chutes nas costas
bom, vamos ver o que dá hoje né?
=)
Ju |
Homepage | 07.22.09 - 9:25 pm

Fenomenal o texto.Muitas vezes tb me acho de outro planeta :o)
Essa do calor humano é ótima...agora eu entendi....rssss...
Bjo
Turmalina | 07.22.09 - 6:00 pm

Tenho uma amiga que chama os pequeninos de demônio. Acho um absurdo, mas dou risada.
E que azar, hein? Mas é fogo gente folgada, tem que ter mais que paciência.
Bjitos!
*Lusinha* |
Homepage | 07.22.09 - 4:35 pm

Esse Harry Potter foi melhor do que o quinto pois teve mais comédia e adoro quando filmes tensos têm um certo humor :D
Jéssica | 07.22.09 - 3:07 pm

Somos do mesmo planeta então, pq tb tento não incomodar e odeio gente assim sem noção.
BJs.
Tathiana |
Homepage | 07.22.09 - 2:50 pm

Eu sou quase um alien - não assisti a nenhum Harry Potter - mas fui levar meu irmão e minha prima pra assistirem. Parece que eles gostaram muito do filme!
Beijos.
Graziele |
Homepage | 07.22.09 - 2:22 pm

Eu vou ao cinema quase todo final de semana. E SEMPRE tem algum pentelho do inferno para me perturbar! Um dia é um que chuta minha cabeça o filme todo, outro dia é um gigante que senta na minha frente (no UCI é lugar marcado, então nem posso fugir do cabeçudo), e outro dia tem uma turma de pré-aborrecentes gritando em todas as cenas do filme! Dou muita sorte com isso!!!! Rs!!!
Beijos
P.S. Mas de Harry Potter eu não gosto não....nem vou assistir!
Lilica |
Homepage | 07.22.09 - 2:00 pm

Nossa, vc descreveu a história da minha vida, prq dessa loucura eu tenho ateh os cabelos, detesto que invadam meu espaço, de verdade meeesmo...e o pior é que em geral qdo a gnt comenta disso com alguém, a pessoa ainda diz que a gnt é que é chato, af²
Mas no fundo acho que o objetivo é realmente nos testar pra ver se consegue tirar a gnt do lugar. Eu dependendo da minha irritação crescente devolvo na mesma moeda, e já q o negócio é esfregar e atrapalhar então vamo lá!
hehhe
bjs, teh!
kelly fatone |
Homepage | 07.22.09 - 11:54 am

Odeio muvuca... odeio aglomeração de gente... odeio fila...
Fui ver HP6 (como disse a Ciça ai em cima... e juro que nos primeiros dois minutos eu pensei na calculadora HP, depois recobrei meu juizo) e graças a Deus nao tinham muitos Monstrinhos (minha nomenclatura para os vulgos Demônios do seu babybrother) e entao eu pude assistir em paz.... Estou de mal humor hoje.. e entao odeio ainda mais os monstrinhos.. e as pessoas.. e se duvidar ate mesmo o HP......
(dia péssimo)
ENGENHEIRA Li | 07.22.09 - 11:35 am

Pois é, to doida pra ver HP6, mas fico pensando exatamente nessas pessoas que necessitam de calor
:*
Ciça. |
Homepage | 07.22.09 - 11:11 am

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Sobre festas surpresa

Fazer festa surpresa é fácil pra caramba. Mas se você tem um aniversariante tranqueira, é melhor pensar a respeito antes de decidir. É, porque tudo estava lindo, os preparativos fofos, o bolo sendo preparado com carinho, salgadinhos encomendados, idéia de decoração na cabeça. Deu um pouco de trabalho para o marido da aniversariante processar que devia avisar aos demais convidados para que ninguém planejasse mais nenhuma forma de comemoração, mas feito isso cada um tinha sua parte nos preparativos da festa e pronto. Até a aniversariante ganhar dois ingressos para o camarote do show da Madonna. É, superlegal. Pra ela, porque para o povo da festa surpresa foi quase como se o mundo tivesse acabado. Madonna, minha filha, não sei se foi a intenção, mas você bagunçou bem a nossa vida, que fique claro. Mas enfim, passado o susto, daria ainda pra fazer uma mini-festa-surpresa no intervalo entre o trabalho e a Madonna, desde que ela mantivesse sua pose de estrela e entrasse atrasada para o show. Certo, de volta aos preparativos. Até a criatura da aniversariante resolver que queria chegar mais cedo. Que ía trocar de horário, que tava pegando um táxi. Ai como é difícil segurar quem tem pilha duracell. Foi necessária uma mentira cabeluda: "fique quieta aí que o tio tá morrendo e e eu preciso ir ao cemitério liberar o túmulo". E, antes que vocês me apedrejem por essa desculpa, aviso que foi a minha avó que falou isso. Daí que a gente aprende com os mais velhos que matar os outros em mentirinhas para festas surpresa não faz mal a ninguém (mesmo que hoje o velhinho tenha morrido de verdade). Certo, a desculpa conteve a pessoa. Só que aí ela quis encomendar o próprio bolo. E toca a correria pra ligar pra boleira não contar que ela já tinha um bolo.

Canseira, viu? Pelo menos eu emagreci uns quilos na correria. E que fique claro que o próximo aniversariante será avisado da sua própria festa surpresa. E alguém tira a pilha da criatura, pelamordedeus!

:: Postado por às 14h47



A única festa surpresa que eu organizei deu certo. Mas eu fiquei mais ansiosa do que a pessoa para chegar logo a hora. Claro, ela não sabia e eu estava na expectativa de ver o que ela acharia de tudo aquilo.
Bjitos!
*Lusinha* | Homepage | 12.22.08 - 8:53 am

Esse tipo de percalço está incluso na cota de satisfação da festa surpresa.
Thito | Homepage | 12.22.08 - 7:32 am

Que mala essa tal de Madonna hein? Estragando até festa surpresa pô!!! Rsrsrsrsrsrsrs!
Beijos
Lilica | Homepage | 12.20.08 - 7:35 pm

hausheuaheuaheuash
O coitadinho do velho ainda morreu, culpa sua que agourou o coitado! :P
Mas tenho ctz que ela amou a festa e o presente! E que presente ein! =D
beijão
Talita | Homepage | 12.20.08 - 7:34 am

kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Eu imagino féla de Desu...eu imagino...
É por essas e outras que eu morro de morte violenta de vontade de fazer uma festa suprise pro Silvio, mas até hoje, entra ano e sai ano (2 anos e meio...kkkkk) e eu ainda não tive coragem...
Tenho meda disso tudo que vc passou...
Bj imenso
Lilith | Homepage | 12.19.08 - 6:12 pm

Ai! Eu nunca ganhei uma festa surpresa. hahah!
:*
Ciça. | Homepage | 12.19.08 - 5:59 pm

oiii Re... td bem?
que loucura hein... sinceramente nao gosto de preparar festas surpresas, só ajudei em uma até hj... mas sempre da uns probleminhas... mas se da certo no final td bem... aff...rs...
o dificil de fazer surpresas é q a gente pode acabar sendo mais surpreendido ainda... beijooo
Rosana | Homepage | 12.19.08 - 5:18 pm

kkkkkkkkkkkkkkkk
Eu vi teu desespero! Pode deixa se vc um dia fizer uma festa surpresa pra mim prometo me comportar kkkkkkkkk
O tio morreu mesmo???????
Que boca tem sua avó!
kkkkkkkkkkk
Beijos
Jana | Homepage | 12.19.08 - 4:06 pm

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Sobre buracos nervosos

Eu acho que junto com canetas pretas, lápis, garrafas de água e chocolates, deviam distribuir ROLHAS para as pessoas em provas de processos seletivos.

Sério, a vida seria bem melhor.

PS: Por motivos de força maior vim aqui dizer que a rolha NÃO ERA PRA MIM. Tá compreendido?

:: Postado por às 13h07



Hhahaha..adorei a sutileza...rs..
Turmalina | Homepage | 12.18.08 - 9:39 pm

pela 1ª vez...tudo tem a 1ª vez...tô aqui lendo os seus posts...e o post dos "MANO" é sensacional...eu sou de são paulo e já me deparei com esses
papos de:TÀ LIGADO MANO dizem por aí que é gíria de cadeia,se for assim então o povo da cadeia tá tudo solto aqui em sampa......rs
agora sobre os "buracos nervosos"
não só tem esse buraco...tem aquele que não tem rolha que segure..... nem o que sai e nem o que entra.....
é justamente aquele que fica entre o nariz e o queixo,mas nesse caso é melhor o zíper mesmo....rs
descobri o seu blog pela FERSI e FAXINA
gostei daqui.
tá linkadíssima
bjão
sandra | Homepage | 12.18.08 - 12:22 pm

=S
Thito | Homepage | 12.18.08 - 12:20 pm

Hahahahahaha
Sei..mas para comemorar? Ou tampar?
hahahahahaha
bjo
dani faxina | 12.18.08 - 9:14 am

Moça, calma, a formatura é só em agosto. por isso terei 8 meses de 2009 com crise existencial e crise de TCC!
Mas se quiser mando fotos com o vestido das formaturas desse inicio de ano que serão muitas!! heheheh!!!
Beijos
Laura | Homepage | 12.18.08 - 8:43 am

não mesmo?
hahahaha
ouqueiouquei.
então boa prova pro destinatário!
hahahaha
beijo!
Fersi | Homepage | 12.17.08 - 7:27 pm

hahahhahaha... q situação, hein! rs.
Beijos.
Tathiana | Homepage | 12.17.08 - 6:15 pm

hahahah! Racheeei!
:*
Ciça. | Homepage | 12.17.08 - 6:03 pm

Nem me fale Re! Pior que o povo é tão passa mal que vai saber o que farão com a rolha... Puuuuuuuuuutz!!
Andrea Mentor | Homepage | 12.17.08 - 5:05 pm

Não, não.. Não pode ser isso!
Edgar Callegari | 12.17.08 - 1:23 pm

Será que é o que eu estou pensando?
Edgar Callegari | 12.17.08 - 1:22 pm

Hã?
Edgar Callegari | 12.17.08 - 1:21 pm

Uaheuaheuhaeuhauehuaehuaehua!!!
Já pensou a utilidade...
Rê, só você mesmo! [morrendo de rir].
Beeeeejs
=)
Mari | Homepage | 12.17.08 - 1:16 pm

melhor nem perguntar pra que a rolha né... hahahaha... bjs
Adri | Homepage | 12.17.08 - 12:56 pm

kkkkkkkkkkkkkkkkkk
Duvida que me mata: O buraco nervoso era teu?
kkkkkkkkkkk
Beijos
Jana | Homepage | 12.17.08 - 12:42 pm

OI Flor, ainda lembra de mim? Sumi, mas voltei, um dia a gente cansa de ficar longe do mundo virtual. Tava me atualizando por aqui! Aff, muita cois para ler, mas estou intrigada com a rolha, porém prefiro não perguntar o motivo dela!!!
Beijos querida! (e a correria do final do ano?)
Laura | Homepage | 12.17.08 - 12:31 pm

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Sobre paulistanos

Eu, na doceria chique: moça, o que tem dentro desse doce?

Ela: Nooooossa, mano, esse é muito bom, tem isso, isso e isso, muuuuuuito bom mesmo, mano.

Eu: Tá. E nesse aqui, tem o que?

Ela: Maaaano, esse também é bom demais, tem tal e tal coisa, eu se fosse você levava, mano.

Eu: Aham, e esse?

Ela: Viiiiiixe, esse aí é muito bom demais mano, comi um esses dias e foi realmente muito bom. Leva aê, mano.

Eu: Tá, qual você acha que é melhor?

Ela: Noooossa mano, eu acho que você tinha que levar um de cada, que é tudo um melhor que o outro, você come tudo e pronto.

Eu: Não dá, tou gorda, tem que ser um só.

Ela: AAaaaaah, tem esse aqui diet, mano, com chocolate maravilhoso, é bom demais, leva tudo que você vai gostar.

Nota: a atendente era mano. E, se você não é paulistano, uma pessoa "mano" traduz-se por ser cheia das gírias, geralmente com jeito peculiar de se vestir e a cada 5 palavras que diz, uma delas é "mano". Mano é uma palavra quase unissex, que significa "amigo, irmão, camarada, meu , truta ou véi", usado inicialmente entre amigos, mas agora é usada até pra se referir a alguém mais velho. E, a versão feminina, para quem costuma diferenciar, é "mina".

Legal. Se antes era comum ter gente "mano" nas ruas, nos lugares específicos para jovens, escolas, espaços para as classes sociais mais esquecidas e afins, agora até em doceria chique de shopping a cultura "mano" já se difundiu. Daqui a pouco será uma palavra presente em nosso dicionário e característica que define os paulistas perante os outros estados. Pelamordedeus, viu. Ao invés desse povo progredir, só regride...

E, a definição de "mano" segundo a Desciclopédia (recomendo a leitura, apesar de realista é divertida, sabe como é, brasileiro adora rir da própria desgraça):

"Os mano é em geral uns cara truta jovem, cas idade entre 12 e 25 anos, tá ligado? Geralmente sãu vagabunu e disocupadu, tamém conhecidu como Zêenis (ZNs) têm suas origi intimamente relacsionada cu surgimento da Malandragem, dus Movimento de Hip Hop du Guetu e dus Tráfico emterrenu nacional, morô? Os Mano cunsomi muitos químicu tipo heroina, kráque (préda) e e us bagulho muné ai, ta ligadu?. Mas dus produto mais geral é a erva sagrada. Os Mano tb curte paca uns gueime di pray-doys tipu Jêtêá: Sânândras qi agenti num temuz e uns veículu tunado cus quais consegui arrebanhá e levá pru abáte as fêmea típika da ispécie.

Eu pensei que estávamos evoluindo...
Charles Darwin sobre os mano"

PS: Esse post vai sem foto, eu não consegui achar uma suficiente bonita digitando "mano" ou "mina" no Google.

:: Postado por às 11h29



[Rosana] [http://rosanars.zip.net]
ai Renata... apesar de trabalhar com adolescentes... eu nao me acostumo as girias... algumas sao até consideraveis, mas tem cada uma que ninguem merece... usar uma giria é normal, mas repetir inumeras vezes como vc citou no post, é terrivel... acho que pediria pra pessoa nao me chamar de "mano"...rs... Tem um selinho pra vc no meu blog... beijoooo
14/12/2008 10:54

[Ju] [www.avidaecorderosa.zip.net]
nossa, eu odeio isso... acho q nem teria perguntado nada mais, perderia a vontade no 1º mano =)
12/12/2008 16:14

Isso de falar manow eu naum sei, mas que falar cara é uma coisa que gruda na gnt, ah isso é, rsrs
os mano pá e as mina pow!!
kelly | 12.16.08 - 9:29 pm

hihihi
Bjitos!
*Lusinha* | Homepage | 12.16.08 - 7:26 am

Hahahahahaha....
As loucuras de ser paulista. Sim, eu sou um paulistno...rsss
Beijos
Pavón (Ruberto) | Homepage | 12.15.08 - 10:08 pm

Já ouvi assim: "OS MANO, AS MINA, OS MANO, AS MINA..."
Bem coisa de paulista, meu! kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk kkkkkkkkkkkkkkkkkk
Danny | Homepage | 12.15.08 - 2:33 pm

HAHAHAHAHA
HAAHHAHAHAHA
AGORA LÍ O POST
FAISCA ATRASADA VIU?
HAHAHAHAHA
MANO É DEMAIS...
BEIJOS RÊ
Dani faxina | 12.15.08 - 8:18 am

Meu Deuuus,
Que horror,
aqui nao se usa "Mano" Mais se usa 'veei' tá ligada?
Po acho isso mega chato!
A vontade que eu tenho quando encontro pessoas cheia de girias é de ir embora e deixar ela falando os 'mano' dela pros mano!
ta, parei!
Bjs :**
Vitória | Homepage | 12.15.08 - 12:54 am

Mano, que texto engraçado!
Edgar Callegari | Homepage | 12.14.08 - 11:45 pm

hahaahahah
Rê, eu sou muito fora de moda ou é normal não entender esse texto dos manos por completo? Ri demais, mas fiquei com mega interrogação em alguns lugares.
Mas e no final das contas? Comprou um doce de cada, mano? hahaha
bléé
Abraço!!
Fersi | Homepage | 12.14.08 - 9:45 pm

nusss
eu tenho mania de vey...
ave maria vey, ameei o posto com as girias dos paulistanos... muito massa vey!! hehehehehe
amow desculpe se não estou vindo muito aki... mais ando sem tempo... é fim de ano vey... cê deve entender a correriiaa!!
beijõeessss!!!
Cris | Homepage | 12.14.08 - 1:13 am

Mano, deu vontade de comer doce. Mas não posso.
Adoro paulistas!
beijos
Laura | Homepage | 12.13.08 - 11:24 pm

caraaaaca mano!
legauzaum esse seu posti mano!
hauhuahuahuah
As pessoas não percebem como falam, eu acho... haha
Beijão ;*
Talita | Homepage | 12.13.08 - 5:08 pm

Legal seu post mano.
Mas afinal, você comeu doce do quê ???
Bjs.
Elvira
Elvira | Homepage | 12.13.08 - 1:13 am

Fala Mano!!!! kkkkk!
Ninguém merece né! Prá mim todo "mano" é corinthiano, sei lá por que! Rsrsrsrs!
Agora isso aconteceu na doceira do shopping? Então é o fim do mundo mesmo! Beijão
Lilica | Homepage | 12.12.08 - 9:06 pm

Kkkkkkk!!
Fala sério. O povo desse 'shóps' que tu foi, tem que fazer treinamento com esses atendentes pra não fazer esse tipo de atendimento, 'tá ligado'? Kkkk...
Não tem coisa pior do que sermos atendidos por pessoas em serviços que o atendimento deveria ser mais formal (ex.: meu anjo, meu amor, minha linda, bb, mano... aff). MIACABO!
Na capital do Maranhão as pessoas se referem umas às outras por 'pequeno', ou 'bebê', mas nunca vi isso acontecendo com atendentes (ainda), rsrs!
Beeejs, Renata!
(comentário quase post, rs)
Mari | Homepage | 12.12.08 - 3:07 pm

HAHAHAHAHA
HAHAHAHAHA
ROLOU UMA VERGONHA BÁSICA AGORA.
HAHAHAHAHA
NÃO LIGA PRÁS MINHAS MALUQUICES OK?
ADICIONEI
HAHAHAHAHAHA
BJOS
NOS VEMOS POR AÍ
EU ESTOU MORRENDO DE VERGONHA!
dani faxina | 12.12.08 - 2:47 pm

HAHAHAHA, outro dia estava no Mc, e um garotão que devia ter uns 16 anos, estava lá "azarando" as atendentes. De 10 palavras, 9 eram "véio". "Aí, véio, tá ligado" eu devo ter escutado umas 8 vezes enquanto comia meu lanchinho. É triste... E a gente tá ficando "véia", que não tá acompanhando essas tendências. Bjs
Adri | Homepage | 12.12.08 - 1:34 pm

Kkkkkkkkkkkkkkkkkk
Tem um paulistano que trabalha comigo. Ele fala menos "Mano" que a atendente, mas fala.
E a desciclopédia é boa demais.
Sumida do msn, volte logo.
Beijos
Thito | Homepage | 12.12.08 - 11:52 am