Daí que nem que eu tentasse explicar pra vocês o sentimento que tive naquela hora não conseguiria. Só de escrever e lembrar o momento eu já fico com os olhos cheios de lágrimas e já me dá falta de ar. Meu coração parou mas saiu pela boca ao mesmo tempo, enquanto eu ria, chorava, gritava, pulava e mordia a língua (tá doendo até hoje), tudo junto. E aí apareceu no telão um círculo branco num fundo escuro, o símbolo do novo cd. E em meio a toda a adrenalina excessiva que eu sentia, fui capaz de pensar no poço da Samara, de O Chamado. Não é possível que eu consiga fazer piada num momento tão importante. Mas eu não ri. E esqueci do pensamento logo, porque Jon entrou no palco e eu acho que nunca mais sentirei uma emoção tão grande na minha vida. Eu só não morri ali porque precisava ver aquele show, mas devo dizer que quem morre de emoção morre mesmo feliz.
Num fundo vermelho, meu sonho realizado. Blood on Blood, a que eu já sabia que abriria o show. E enquanto ele cantava sobre uma amizade como pacto de sangue, minha cabeça fervilhava. Ele existe. De verdade. E diferente de meus pensamentos pessimistas (eu fui preparada pra ver um cara velho e baixinho) devo dizer que Jon Bon Jovi, do alto de seus 48 anos...... é sensacional. Procurei, ali de pertinho, mas não achei. Nenhuma ruga. E não, ele também não é baixinho. É bem mais alto do que meus sonhos puderam permitir que eu imaginasse. E o azul dos olhos dele vão além de todo o azul de todos os olhos de todo o resto da população desse mundo. Porque é o tom de azul dos meus sonhos. Desde sempre.
8 horas na fila, mais 7 horas em pé esperando ele chegar. Engraçado que eu digo que morri quando aquele show começou e o pessoal deve pensar que meu mundo parou, meu cérebro parou e eu fiquei estática como num sonho. Não foi bem assim. Meu mundo parou sim, foram 3 horas que pra mim pareceram só 3 minutos, como um sonho perfeito (já diria o pessoal do filme Inception), mas o meu cérebro funcionou como nunca. E eu não fiquei estática não, porque como tudo o que eu disse naquele post... Bon Jovi pra mim significa a minha vida. Não no sentido do pessoal fanático que eu disse lá atrás e tal, mas no sentido de ser a trilha sonora da minha vida. Várias ocasiões, vários momentos que marcaram porque eu tava ouvindo Bon Jovi. Muita coisa importante se passou. E durante o show parecia mesmo que eu via o meu filme passando. Ele cantava, eu olhava aqueles olhos lindos e pensava na minha vida. Em quase tudo que aconteceu nesses 30 anos. Bons momentos, maus momentos. Todos com a trilha sonora de Bon Jovi. Foi um trailer de 3 horas do filme da minha vida.
Logo em seguida veio We Weren’t Born to Follow, primeiro single do último cd, que eu ganhei no meu aniversário de 30 anos, já disse. E eu pensei que foi por isso. Foi pra estar ali que eu completei a minha coleção de CDs. Foi pra estar ali que eu fiz um cd com todas as músicas de Bon Jovi pra ouvir no carro e cantar desesperadamente. Foi pra isso que eu ouvi Bon Jovi em casa incessantemente e cantei para os vizinhos como se não houvesse amanhã, pra decorar as letras das poucas músicas que eu ainda não sabia. Foi pra isso que eu enchi os pacovás do pessoal que me segue no twitter, fazendo contagem regressiva com trechos de música como criança. Foi pra isso que eu avisei o pessoal leitor do blog que ia surtar e postei contagem regressiva com fotos de Jon em épocas diferentes (pelado, inclusive) – como adolescente. Foi por isso que eu guardei dinheiro desde o ano passado e não fui nos shows do Aerosmith, Guns 'N Roses, Metallica e Evanescence (nesse eu ainda pude ouvir os sensacionais agudos de Amy Lee atravessarem o ar até a minha janela), minhas respectivas segunda, quarta, quinta e sexta bandas favoritas, esse ano. Foi porque havia rumores de que Bon Jovi viria ao Brasil. E onde há fumaça há fogo e, como já disse lá atrás, eu precisaria assistir o show do melhor lugar. Foi pra isso que eu saí desesperada e no meio do trabalho pra comprar o ingresso pessoalmente e tê-lo na mão o mais rápido possível. Foi pra isso que eu paguei os então absurdos 720 reais sem nem pensar duas vezes. Foi pra isso que eu planejei comprar até a camiseta com a qual iria naquele dia antes. Foi pra estar ali.
Daí começou You Give Love a Bad Name, quase um hino da banda. E eu pensei que foi uma das primeiras músicas que ouvi e aprendi a cantar, grudada no encarte do cd. Aquele primeiro de coletâneas que tive na vida.
Jon dizia algumas frases nos intervalos das músicas e eu entendia e pensava que foi pra isso que eu fiz inglês. E as que não entendia me faziam pensar que eu devia ter escolhido inglês americano e não britânico pra aprender. Enfim, pensei que precisava voltar pro inglês. Felizmente o pessoal da imprensa tem bons conhecimentos de inglês, ouve bem e não tinha muitos gritos nos ouvidos. No dia seguinte estava na internet: “Em São Paulo a apresentação foi assistida por mais de 60 mil pessoas que puderam testemunhar Jon Bon Jovi ficar com os olhos marejados de emoção diante da multidão calorosa que o esperava para a primeira canção. “Fazia muito, muito tempo que não vínhamos a São Paulo. Olha só o que perdemos”".
Num fundo vermelho, meu sonho realizado. Blood on Blood, a que eu já sabia que abriria o show. E enquanto ele cantava sobre uma amizade como pacto de sangue, minha cabeça fervilhava. Ele existe. De verdade. E diferente de meus pensamentos pessimistas (eu fui preparada pra ver um cara velho e baixinho) devo dizer que Jon Bon Jovi, do alto de seus 48 anos...... é sensacional. Procurei, ali de pertinho, mas não achei. Nenhuma ruga. E não, ele também não é baixinho. É bem mais alto do que meus sonhos puderam permitir que eu imaginasse. E o azul dos olhos dele vão além de todo o azul de todos os olhos de todo o resto da população desse mundo. Porque é o tom de azul dos meus sonhos. Desde sempre.
8 horas na fila, mais 7 horas em pé esperando ele chegar. Engraçado que eu digo que morri quando aquele show começou e o pessoal deve pensar que meu mundo parou, meu cérebro parou e eu fiquei estática como num sonho. Não foi bem assim. Meu mundo parou sim, foram 3 horas que pra mim pareceram só 3 minutos, como um sonho perfeito (já diria o pessoal do filme Inception), mas o meu cérebro funcionou como nunca. E eu não fiquei estática não, porque como tudo o que eu disse naquele post... Bon Jovi pra mim significa a minha vida. Não no sentido do pessoal fanático que eu disse lá atrás e tal, mas no sentido de ser a trilha sonora da minha vida. Várias ocasiões, vários momentos que marcaram porque eu tava ouvindo Bon Jovi. Muita coisa importante se passou. E durante o show parecia mesmo que eu via o meu filme passando. Ele cantava, eu olhava aqueles olhos lindos e pensava na minha vida. Em quase tudo que aconteceu nesses 30 anos. Bons momentos, maus momentos. Todos com a trilha sonora de Bon Jovi. Foi um trailer de 3 horas do filme da minha vida.
Logo em seguida veio We Weren’t Born to Follow, primeiro single do último cd, que eu ganhei no meu aniversário de 30 anos, já disse. E eu pensei que foi por isso. Foi pra estar ali que eu completei a minha coleção de CDs. Foi pra estar ali que eu fiz um cd com todas as músicas de Bon Jovi pra ouvir no carro e cantar desesperadamente. Foi pra isso que eu ouvi Bon Jovi em casa incessantemente e cantei para os vizinhos como se não houvesse amanhã, pra decorar as letras das poucas músicas que eu ainda não sabia. Foi pra isso que eu enchi os pacovás do pessoal que me segue no twitter, fazendo contagem regressiva com trechos de música como criança. Foi pra isso que eu avisei o pessoal leitor do blog que ia surtar e postei contagem regressiva com fotos de Jon em épocas diferentes (pelado, inclusive) – como adolescente. Foi por isso que eu guardei dinheiro desde o ano passado e não fui nos shows do Aerosmith, Guns 'N Roses, Metallica e Evanescence (nesse eu ainda pude ouvir os sensacionais agudos de Amy Lee atravessarem o ar até a minha janela), minhas respectivas segunda, quarta, quinta e sexta bandas favoritas, esse ano. Foi porque havia rumores de que Bon Jovi viria ao Brasil. E onde há fumaça há fogo e, como já disse lá atrás, eu precisaria assistir o show do melhor lugar. Foi pra isso que eu saí desesperada e no meio do trabalho pra comprar o ingresso pessoalmente e tê-lo na mão o mais rápido possível. Foi pra isso que eu paguei os então absurdos 720 reais sem nem pensar duas vezes. Foi pra isso que eu planejei comprar até a camiseta com a qual iria naquele dia antes. Foi pra estar ali.
Daí começou You Give Love a Bad Name, quase um hino da banda. E eu pensei que foi uma das primeiras músicas que ouvi e aprendi a cantar, grudada no encarte do cd. Aquele primeiro de coletâneas que tive na vida.
Jon dizia algumas frases nos intervalos das músicas e eu entendia e pensava que foi pra isso que eu fiz inglês. E as que não entendia me faziam pensar que eu devia ter escolhido inglês americano e não britânico pra aprender. Enfim, pensei que precisava voltar pro inglês. Felizmente o pessoal da imprensa tem bons conhecimentos de inglês, ouve bem e não tinha muitos gritos nos ouvidos. No dia seguinte estava na internet: “Em São Paulo a apresentação foi assistida por mais de 60 mil pessoas que puderam testemunhar Jon Bon Jovi ficar com os olhos marejados de emoção diante da multidão calorosa que o esperava para a primeira canção. “Fazia muito, muito tempo que não vínhamos a São Paulo. Olha só o que perdemos”".
ai arrepiei!
ResponderExcluire olha que eu nem conheço a banda direito!
Eu não conseguia ouvir quase nada do que ele dizia, mas a primeira frase eu entendi sim! E nossa, como é bom realizar sonhos né! Esse show foi realmente inesquecível para mim, não tanto quanto para quem estava lá na Pista Premium de cara com o gol como você né, mas mesmo assim, não dá pra esquecer! Nem parece que já faz 2 semanas que isso aconteceu!
ResponderExcluirBeijão
Estou como disse a Anna, arrepiando mais a cada relato! Desde que terminei de ler o final do último com a luz apagando que estava esperando esse, sabia que seria o mais incrível
ResponderExcluir*_*
Beijos
Foi sensacional mesmo!
ResponderExcluirBjitos!