Voltei.
Devo dizer que faz um tempo, já. Acontece que as férias de blog se estenderam um pouco mais. Por preguiça, por falta de inspiração, por acontecimentos ruins que me tiram a vontade de escrever. Porque eu só gosto de escrever coisas boas. Sobre a minha vida, eu digo. Não gosto de registrar momentos ruins. Esses eu quero apagar da vida, da memória. E deixar os bons, os felizes.
Enfim, falar sobre a viagem é muito bom. E eu pensei muito sobre como registrar esses momentos, se aos poucos ou em um resumão. Cheguei à conclusão que resumão meu chegaria a quase um livro, então resolvi seguir o jeitinho de registrar viagem da Lilica e escrever durante alguns dias os acontecimentos. Então, se vc não tá a fim de ler sobre Natal, volte semana que vem. Porque eu tentarei ser fiel aos dias e relatar durante os próximos 6 ou 7 dias os acontecimentos. Como um registro pra mim mesma (eu tenho em diário escrito o registro da viagem de formatura a Porto Seguro e é tão gostosinho de ler e relembrar os fatos), como um modo de contar pra vocês as sensações e pensamentos que tive. Enfim, vamos lá:
Impressões: Natal é uma cidade grande, desenvolvida e tudo o que eu precisei, tinha. As praias são coisa desbundante de maravilhosas, uma mais linda que a outra, e o que mais me chamou a atenção foi a água quentinha. 5h da manhã a água do mar é morna como é a daqui de São Paulo às 17h se for verão e tiver feito calor de 40º durante o dia. A água é verdinha, mas de uma cor só, o mar não é dividido por cores como é em Porto Seguro. Lugar divino, paraíso mesmo. E eu agradeci todo o tempo pela oportunidade de estar lá, visitando um lugar que pra mim era quase um sonho, esquecido no meio do corre-corre do dia a dia. E que povo agradável! Eu voltei falando "natalense", querendo mudar pra lá e achando que aquela coisa de seca no nordeste que a gente vê na tv é mentira. Aquilo lá é quase umas Minas Gerais, de tanto verde e tanta árvore! E eu juro que só senti falta dessa bendita internet...
Preparativos: Sei que os preparativos da viagem foram desde a correria da escolha do lugar, até o acerto para o translado, meia pensão do hotel e a compra da mala. É, porque eu precisava de uma mala. Como assim todo mundo tem mala e eu nunca tive uma decente? Não, fui lá. Comprei. Lindona. E achando que dava e sobrava o espaço pra toda a casa que eu sempre levava nas costas quando ía viajar. Ha.
O dia anterior: Daí que era 01/05, em pleno feriado, eu lá vendo tv e arrumando a mala. Natal, né? Calorzão? Puxa, mas é outono. E se ventar de noite? E se eu sentir frio no pé? E se quiser uma blusa pra dormir? Travesseiro pra quem tem rinite? Toalha levada de casa, tão mais higiênico. Aham. E o site da TAM me dizendo que a mala tinha que ter menos que 23 kg. Catei tudo enfiei dentro. E, pra variar, ela não fechou. Sentei, apertei, amassei, soquei. Coube. Até eu andar com ela e pensar que dos 23kg obrigatórios, eu devia ter pelo menos uns 350. Cadê a balança pra pesar? Pesado, pesado. É, devo ter passado do peso, pq é que eu não tenho uma balança aqui? (agora escrevendo eu lembrei que tenho, mas quem disse que lembraria na hora?) Toca tirar tudo da mala. É, eu não vou mesmo precisar de tantas calças. Ou blusas. Ah, mas das meias eu vou! Enfim, tirei metade das coisas e guardei, rezando pra não precisar de nada daquilo enquanto estivesse lá. Até que ela ficou com um peso mais carregável e eu achei que estava bom. Coloquei mais os 300 cosméticos necessários (de xampu a protetor solar fator 98516154 pra pessoa branca não torrar) na bagagem de mão (que eu quase larguei no caminho, de tanto que pesava) e fui dormir, feliz da vida.
>continua...
:: Postado por Rê às 12h04
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