Beber vinho eventualmente foi uma coisa que eu sempre quis. Não que eu seja aquela pessoa que ó-meu-deus-do-céu não sabe o que é vinho. Sim, eu sei. O tinto é tinto e o branco é branco, ué. Mas daí que eu acho chique, as pessoas nas novelas e nos filmes bebem vinho, o povo resolve, sei lá, arrumar o álbum de fotografia, o armário, pintar a parede, fazer arranjo de flores. Sempre tem um vinho do lado. E aí toda a cena fica chique, por mais fubanga que pareceria sem a taça de vinho ao lado. Programas e momentos culinários então, nem diga. A pessoa pode estar cozinhando tutu de feijão que a taça de vinho que bebe enquanto cozinha deixa tudo especial.
Daí que tudo começou quando eu ganhei as minhas lindas taças verdes de vinho. Continuou com o fato de agora eu ter a minha casa e poder comprar/beber vinho quando eu quiser. E agora falta só o principal: o vinho e o hábito. Tá, que eu preciso de um livro sobre vinhos, aquela coisa de seco/suave, combina com tal doce, tal peixe, tal carne. Tal nome, tal marca. É, porque esta que vos fala vai chegar no mercado e comprar o que tiver o formato da garrafa mais bonito. Igual faz com livros. A diferença é que eu não preciso beber os livros depois.
É o que acontece quando quem tem o hábito de beber groselha resolve ter momentos de chiqueza. Mas eu chego lá.
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