Então. Como eu sei que a maioria das pessoas que me lê já sabe que... blablablá, esse é um assunto polêmico, o blog é meu e eu falo o que quiser a respeito e blablablá vou mandar todo mundo pro site da Mônica (vejam que meiguice, eu podia mandar pra outro lugar!)... já sabem, né? Que bom. Para os novatos, eu vou repetir (em 2011 eu prometi ser uma pessoa melhor então vou ser delicada): é um assunto polêmico e mesmo assim eu tenho o direito de dizer o que eu penso no espaço que é meu, não admito comentários mal educados e se você já sabe que vai dar piripaque com minhas opiniões, nem leia. Passeia lá no site da Barbie (isso é o máximo de delicadeza que eu consigo por enquanto, relevem).
Síndrome do Pânico é um negócio que há uns anos atrás eu nunca tinha ouvido falar. Penso muito que ainda bem que o negócio não é mais igual antigamente, que as pessoas furavam as cabeças dos outros pra sair sangue até que o coitado ficasse tonto a ponto de nem sentir mais a doença que tinha antes. Que bom que de lá pra cá a medicina evoluiu a ponto de não ter mais sentido escrever "morte natural" nas certidões de óbito. Mas tudo que envolve psicologia e psiquiatria é um grande mistério e eu não ia servir pra nenhuma das duas profissões.
De acordo com a Wikipédia (pra você ver que eu não sou do tipo leiga que fala merda, eu pesquiso a respeito das coisas antes de dizer a minha opinião), a síndrome do pânico é uma condição mental psiquiátrica que faz com que o indivíduo tenha ataques de pânico esporádicos, intensos e muitas vezes recorrentes. É importante ressaltar que um ataque de pânico pode não constituir doença ou ser secundário a outro transtorno mental. Caracterizado por crises súbitas, sem fatores aparentes e frequentemente incapacitantes.
Han. Daí eu me pergunto: quem me garante que essa pessoa está tendo uma reação não-controlável? Quem me garante que a coisa não é feita racionalmente? Quem me garante que alguém que sai na rua tem lá um piripaque porque quer chamar a atenção? E eu gostaria de dizer que não, nunca vi nada parecido, mas já vi. Aqui, bem pertinho, sabe se lá o que acontece pra alguém fugir de casa e se esconder num banheiro de rodoviária ou passar horas longe a ponto da família entrar em desespero e chamar a polícia ou ter que sair procurando pelo IML. Mas as pessoas voltam. As pessoas voltam a si, voltam pra casa, voltam a ter uma vida normal. Tipo, de repente tá ali estatalado, louco e babando e dormindo com o lixo e no dia seguinte sai pra trabalhar 7h da manhã como se nada tivesse acontecido. Não é tipo louco que fica louco pra sempre e pronto. Não. Então assim: pra mim é frescura. Um belo dia a pessoa quis chamar a atenção. Saiu de casa e deu piripaque, daí resolveu que não ia conseguir sair de casa e todo mundo ficou sabendo. Óh, fulano deu piti ali, coitado. Pronto. Amanhã voltemos à vida normal.
Sabe suicida que sai falando pra todo mundo que vai ali se matar? Que senta no alto do prédio ou na beirada da ponte e PERMITE que alguém socorra? Faz aquele estardalhaço, chama rádio, tv, jornais, parentes, faz testamento e fica de cá gritando 'ó, vou me jogar. eu vou hein. tou indo'? Então. Quem quer se matar não avisa. Morre e pronto e todo mundo só fica sabendo depois.
E acho mais: acho que existem médicos e remédios e tratamentos pra coisa sim (não, eu não sou retardada, eu sei que as pessoas investem nesse tipo de "doença") porque é fácil. Como eu li num livro ali, de um negócio nada a ver: é cômodo você ir no médico com uma doença qualquer. Eles ganham pra isso, claro que vão te atender. Remédios? Farmacêuticos ganham pra isso! É lógico que vai ter remédio até pra dor de cotovelo nesse mundo. Caso que a gente vê tipicamente nos filmes (e deveria ser só nos filmes): gente que vai no médico e não tem nada. Não tem nada mas só fica satisfeito tomando algum remédio. Água, que seja. E aí, pensando que é remédio, a pessoa melhora assim puf. Como se a água que tomou realmente fosse o melhor remédio de todos os tempos, milagroso. Ou, pior: mãe que acha que filho é doente. Sabe, aquela doença que as mães dão conscientemente remédios inapropriados para os filhos tomarem só pra provocar algum tipo de doença e poderem ter atenção de médicos e hospitais? Então.
Acho que é fácil ter qualquer uma dessas "doenças mentais". É fácil se fazer de louco. Cômodo. Um dia você simplesmente diz 'ó, sou doente' e não sai de casa pra enfrentar a vida, enfrentar lá fora, enfrentar os problemas, ir à luta. É covarde. Síndrome do Pânico? TODO MUNDO tem medo de sair de casa todos os dias. Ninguém sabe o que vai acontecer, se vai voltar são e salvo, se vai ser assaltado, se vai morrer atropelado, se algum parente querido vai ter algum problema sério, se você vai perder o ônibus, se o chefe vai gritar, se você vai derramar café na camisa ou se alguém vai pisar no seu pé. É ÓBVIO que se todo mundo for pensar em tudo antes de sair de casa, a gente vai ficar embaixo da cama mesmo. Claro. Mas não. A gente precisa de dinheiro. Precisa trabalhar pra pagar as contas. Precisa comprar o leite do filho, botar o pão na mesa, trazer flores pra esposa. Precisa-se trabalhar. Agora você me diz, se lá na roça, naquela vidinha difícil de interior de trabalho braçal e pouca comida na mesa..... se alguém lá tem síndrome do pânico. Vamos falar de coisas mais perto da gente: o pessoal lá na tragédia, na enchente, no deslizamento, perdeu tudo. Perdeu casa, comida, família. Você viu alguém com síndrome do pânico? Ah, não se tem notícia? Não se pode dizer? Vai lá perguntar, eu fico esperando. DUVIDO que você vai achar. Não tem tempo pra ter síndrome do pânico. Tem que limpar tudo, lavar tudo e sair no dia seguinte pra trabalhar pra poder ganhar dinheiro pra se refazer uma vida.
Eu posso ser muito injusta na minha opinião, mas nem os médicos que estudam anos, que doam suas vidas pra entender e descobrir sobre doenças do cérebro, não sabem ao certo o que acontece. Se você não entende do assunto, eu te digo: quando você tem uma doença mental qualquer, o diagnóstico é feito por eliminação. Até uma simples dor de cabeça constante (e disso eu entendo) é feito assim. E aí pelos sintomas que você tem descarta-se dor de cabeça ocasional, descarta-se doença física e visível (como câncer) e descarta-se cefaléia porque ela não dá enjoo. Diagnóstico: enxaqueca. Simples assim porque ainda não descobriram outras doenças com nomes diferentes e diferenças de sintomas. Então fica lá"enxaqueca". Como um "morreu de morte natural". Simples assim.
Enfim, [eu posso ser muito injusta na minha opinião]² a respeito de síndrome do pânico, mas os casos que vi, os que fiquei sabendo, TODOS eu penso que foi um piripaque. Pra quem não sabe, piripaque é o termo que os médicos dão para "esse paciente não tem nada e tá dando show". Engraçado que as pessoas que dizem ter síndrome do pânico, geralmente não têm muito o que fazer na vida. São pessoas com a vida confortável, que trabalham poucas horas, que não têm filhos pequenos pra criar, que não têm grandes preocupações na vida. Sinceramente, parece mesmo que um belo dia acordam com o pensamento de "puxa, que tédio, vou arrumar uma coisa pra fazer". E então vão ali e têm síndrome do pânico.
Eu vou acreditar se você tiver síndrome do pânico depois de um sequestro. Depois de um assalto violento. Depois que um filho seu morrer num acidente qualquer. Depois que a sua casa for assaltada e os bandidos mantiverem você, sua esposa e seus três filhos menores que 5 anos como escudo quando a polícia chegar e que alguém for morto à queima roupa ali na sua frente no carpete da sua sala e a marca de sangue ficar pra sempre no chão. Depois que a sua casa for tomada por uma enchente e você ver que seu trabalho de anos vai literalmente por água abaixo, um a um de seus pertences comprados de maneira tão sofrida. Depois que você estiver desesperado porque seu marido morreu de morte súbita e você antes dona de casa, tem cinco filhos pequenos pra criar sem nem saber por onde começar. Sabe? Casos do tipo, claro. Eu entendo. São mesmo chocantes e devem mesmo causar muito mais que uma síndrome do pânico. Mesmo assim, NENHUMA das pessoas que eu conheço que passaram por essas situações, tiveram síndrome do pânico.
Mesmo assim, porque eu decidi ser uma pessoa melhor em 2011, mesmo com toda essa minha opinião à respeito, tudo bem. Eu acho que de cada 100 pessoas que têm síndrome do pânico, umas 3 realmente têm. Porque sei lá, não se sabe de tudo, a medicina ainda não evoluiu a esse ponto, vai saber. E eu também sou maleável a ponto de saber que tudo tem uma certa margem de erro. Tá. De 100, três devem ter. Porque sobre todos os outros 97, eu te digo: se você realmente tivesse síndrome do pânico, se você soubesse que é irracional, incontrolável e se o que passa realmente não for pra chamar a atenção. É você, é reação sua, sem maiores motivos como os que eu exemplifiquei, dá aparentemente do nada e você SABE ali, com você mesmo, que é síndrome do pânico e pronto. VOCÊ SAIRIA ANUNCIANDO que ó, tenho síndrome do pânico, viu? Me ajuda que eu sou doente mental (veja lá que a Wikipédia diz que é condição mental psiquiátrica - não sou eu que estou dando nome aos bois não, eu só estou dizendo o termo em português coloquial, caso você for se ofender com isso). Vai sair querendo se expor nesse nível?
EU NÃO.
Renata, eu li esse post ontem e daí vim hj comentar.
ResponderExcluirEu pensava como vc (ou ainda penso, não sei bem) mas as vezes vejo pessoas que simplesmente não conseguem reagir..não sei explicar. Como se o lado fraco da mente tomasse conta de todo o resto.
Eu tbm acho que no fundo, no fundo...bem no fundo rsssr a pessoa poderia sim mudar de comportamento - ou ser maluca sozinha - como vc mesmo disse dos suicídas. Pra que esplanar, não é é mesmo?
E aí..acho polêmico.
Mas hj compreendo *um pouquinho* melhor quem passa por este tipo de situação.
Sei lá, viu.
ResponderExcluirAcho que esse mesmo fenômeno acontece com o TOC. É interessante observar que pelo menos uma pessoa do nosso convívio já afirmou, em algum momento, que sofre de TOC.
O sujeito descobriu, por acaso, que possui uma maniazinha besta, qualquer costume incômodo (trocando em miúdos: FRESCURA das grossas) e pronto... é quanto basta pro camarada sair por aí afirmando, de pés juntos, o diagnóstico do TOC.
É foda.
Concordo, concordo e concordo. Vê lá se pai de familia com dívida tem sindrome do pânico? tem nada... o que ele tem é conta pra pagar.. isso é falta do que fazer!
ResponderExcluirTudo isso que vc escreveu é ridículo. Espero que ninguém da sua família, ou até mesmo vc, venha a ter essa doença.
ResponderExcluirIsso que vc escreveu é digno de uma pessoa que tem que arder no fogo do inferno.
ResponderExcluirEu não vou nem perder meu tempo explicando e argumentando algo, e também nem entro mais nesse site, pois entrei por acaso e acabei lendo, não tudo, pois já vi que foi perda de tempo só de vir aqui(por acaso) para ler isso.
Mas diferente do comentário ali de cima, espero que VC passe por isso algum dia, ou em alguma vida, pois aí vc saberá como é "FRESCURA", palhaça.
Tudo isso que vc escreveu é digno de uma pessoa que tem que arder no fogo do inferno e diferente do nosso amigo aí de cima, TOMARA que VOCÊ tenha isso algum dia, pois só assim aprenderá como isso é "FRESCURA",e todas essas pessoas "mama webos" de outra também.
ResponderExcluirNem vou perder meu tempo argumentando pois vim aqui por acaso, mas não pude me contar em postar, e nem li tudo, pois só pelo que li já deu pra ver a pessoa tão sem caráter que vc é.
Adeus ^^